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2019_EmersonRubensMesquitaAlmeida.pdf2,24 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
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dc.contributor.advisorPimenta, José Antonio Vieira-
dc.contributor.authorAlmeida, Emerson Rubens Mesquita-
dc.date.accessioned2020-02-10T21:44:14Z-
dc.date.available2020-02-10T21:44:14Z-
dc.date.issued2020-02-10-
dc.date.submitted2019-06-26-
dc.identifier.citationALMEIDA, Emerson Rubens Mesquita. A política vai à festa: sagacidade e estratégia Tentehar nas relações interétnicas. 2019. 226 f., il. Tese (Doutorado em Antropologia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2019.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.unb.br/handle/10482/36880-
dc.descriptionTese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Antropologia, Programa de Pós-graduação em Antropologia Social, 2019.pt_BR
dc.description.abstractO presente trabalho trata das estratégias de relacionamento interétnico do povo indígena Tentehar do Maranhão com brancos e outros índios. Partindo de categorias nativas, como irairakatu, que quer dizer “bom de fazer coisas”, “talentoso”, “disposto”, “habilidoso”, e a expressão ukwaw katu, que os Tentehar traduzem como “aquele que sabe; que é sabido ou sábio”, ou ainda “aquele que acumulou conhecimento”, desenvolvo a categoria analítica sagacidade. O uso de cada categoria é definido pelo contexto, o que amplia a gama de sentidos dados às expressões relacionadas à habilidade de ser sagaz. Assim, irairakatu e ukaw katu desdobram-se em inúmeras outras expressões que se assemelham a um sistema de pensamento. A ideia de sabedoria estaria associada a uma tradição interpretante que não carece de planejamento a priori; são aportes de conhecimento adquirido que funcionam subrepticiamente como um “pano de fundo” que organiza os valores morais da pessoa com relação aos demais. Em suma, expressa-se como um ethos. Assim, as estratégias de relacionamento com os brancos e com outros índios são guiadas por esse ethos de ser sagaz. Para confirmar essa hipótese, apresento exemplos etnográficos em que as estratégias operam. A sagacidade, portanto, se faz perceber em pequenos movimentos da vida tentehar cotidiana e, também, em movimentos táticos realizados nas relações interétnicas desse povo. Expressa-se como uma “arte de fazer”, como sugere Certeau, mas não para aí, avança em movimentos maiores e articulados que exigem conhecimento e planejamento estratégico. Refiro-me a um jeito de ser e fazer que, se não é específico dos Tentehar, dadas as semelhanças com a ação e atuação de outros povos indígenas, não tinha sido ainda percebido pelos etnólogos nos termos em que analiso neste trabalho.pt_BR
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleA política vai à festa : sagacidade e estratégia Tentehar nas relações interétnicaspt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.subject.keywordIndígenas Tenteharpt_BR
dc.subject.keywordRelacionamento interétnicopt_BR
dc.subject.keywordIndígenas - aspectos sociaispt_BR
dc.subject.keywordEtnologia - Indígenaspt_BR
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.pt_BR
dc.contributor.advisorcoRamos, Alcida Rita-
dc.description.abstract1This dissertation explores the strategies the Tentehar Indians in the state of Maranhão deploy in their interethnic relationships with both Whites and other Indians. It begins with native categories such as irairakatu, meaning ‘good at doing things,’ ‘talented,’ ‘willing,’ or ‘skilled,’ and ukwaw katu, ‘he who knows, is wise ’or‘ he who has accrued great knowledge.’ It proceeds to analyse the notion of sagacity, cunning or shrewdness, a pervading feature in Tentehar life. Context defines the application of this category, which greatly enlarges the range of meanings around the ability to be shrewd. Thus, iIrairakatu and ukaw katu can unfold into many expressions, which, together, comprise a system of thought. Wisdom belongs to a tradition of constant interpreting that does not follow a set plan. It manifests itself as pieces of acquired knowledge, which operates surreptitiously as a setting to organize a person’s moral values regarding other people. In sum, it represents the group’s ethos. The Tentehar use this cunning ethos in their strategies in relating to Whites and to other Indians. To confirm this hypothesis, I provide a number of ethnographic examples. Tentehar sagacity appears in both small events of daily life and in tactic movements in interethnic contexts. It expresses itself as “the art of doing”, in Certeau’s terms, but not only. It is present in broader, intertwined contexts that require knowledge and strategic planning. I am referring to a way of being and doing that, although not exclusive to the Tentenhar, for other indigenous peoples display similar features, has gone unnoticed by other ethnologists.pt_BR
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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