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Título: “Garotos podem brincar de chazinho” : quirizando as práticas pedagógicas na educação em visualidades
Outros títulos: “Boys also can play tea party” : the queering of pedagogical practices in visual education
Autor(es): Moreira, Ana Paula Vasconcellos
Orientador(es): Bezerra Júnior, Belidson Dias
Assunto: Artes visuais - estudo e ensino
Teoria Queer
Práticas pedagógicas
Conflitos de gênero
Data de publicação: 19-Fev-2020
Referência: MOREIRA, Ana Paula Vasconcellos. “Garotos podem brincar de chazinho”: quirizando as práticas pedagógicas na educação em visualidades. 2019. 136 f., il. Dissertação (Mestrado em Arte)—Universidade de Brasília, Brasília, 2019.
Resumo: Esta investigação vinculou práticas pedagógicas na educação em visualidades aos estudos queer, para se pensar processos de ensinar e aprender não normatizadores e questionadores da escola enquanto regime de verdade. Refiz, para tanto, o meu itinerário de atuação como professora de artes visuais, a fim de sistematizar e discutir práticas pedagógicas que foram marcadas por conflitos de gênero e sexualidade, desenvolvidas com estudantes da educação básica de uma escola privada de Brasília. O percurso correspondeu a três anos de atuação no ensino fundamental I e II, quando busquei modos de intervir que subvertessem algumas determinações curriculares institucionais e suplantassem as dificuldades encontradas por estudantes ao entrar em contato com diferenças (especialmente de gênero) e com suas existências como seres políticos. A investigação abarcou três propostas práticas desenvolvidas no contexto dos projetos de trabalho, entre os anos de 2014 e 2016, para interpretar os discursos que permearam os dados visuais coletados, suas consequências imediatas e para avaliar as possibilidades de aprendizagem decorrentes desses processos. A análise das visualidades produzidas por estudantes de cinco turmas do segundo, quarto, quinto e nono ano do ensino fundamental, à luz das categorias pedagogia queer, biopoder e visualidades informou que a sua repercussão se deu na forma de aprendizagens e ruídos que extrapolaram os espaços conformados da escola.
Abstract: This inquiry dealt with the link between pedagogical practices in visual education and queer studies, in order to think of processes of teaching and learning as non-normalizers to question the school as a regime of truth. Therefore, I have revisited my itinerary as a teacher of visual arts, in order to systematize and discuss pedagogical practices that were marked by gender and sexuality conflicts, developed with students of basic education at a private school in Brasilia. The option corresponded to analyze three years of my teaching enactment in an elementary school, when I sought ways of intervening pedagogically that subvert some institutional curricular determinations and overcome the difficulties encountered by students when they come into contact with differences (especially dissents of gender) and with their existences as political beings. Thus, this inquiry encompassed three practical proposals developed through work projects between the years 2014 and 2016 to interpret the discourses that permeated the visual data collected, their immediate consequences and to evaluate the learning possibilities arising from these processes. The categories listed for the analysis of the visual data produced by students from five classes of the second, fourth, fifth and ninth grades were: queer pedagogy, biopower and visuality. This analysis reported that their repercussion occurred in the form of learning and nuisance that extrapolated the conformed spaces from school.
Informações adicionais: Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Artes, Programa de Pós-Graduação em Artes, 2019.
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Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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