http://repositorio.unb.br/handle/10482/38125
Fichero | Descripción | Tamaño | Formato | |
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2019_MichelleLeitedaSilva.pdf | 2,99 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Título : | A paternidade em rede : subsídios para o exercício da paternidade ativa dos pais/parceiros com base na Pesquisa Nacional Saúde do Homem-Paternidade e Cuidado-Etapa III no Distrito Federal |
Autor : | Silva, Michelle Leite da |
Orientador(es):: | Odeh, Muna Muhammad |
Assunto:: | Saúde do homem Paternidade Pré-natal Atenção primária à saúde |
Fecha de publicación : | 24-jun-2020 |
Data de defesa:: | 6-dic-2019 |
Citación : | SILVA, Michelle Leite da. A paternidade em rede : subsídios para o exercício da paternidade ativa dos pais/parceiros com base na Pesquisa Nacional Saúde do Homem-Paternidade e Cuidado-Etapa III no Distrito Federal. 2019.120 f., il. Dissertação (Mestrado Profissionalizante em Saúde Coletiva) — Universidade de Brasília, Brasília, 2019. |
Resumen : | A Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem – Pnaish (2009) dispõe-se a qualificar a saúde da população masculina na perspectiva de linhas de cuidado que resguardem a integralidade da atenção. Um dos eixos prioritários da Pnaish é a Paternidade e Cuidado e este tema está relacionado ao engajamento dos homens nas ações do planejamento reprodutivo; no acompanhamento do pré-natal, parto e pós-parto de suas parceiras; e nos cuidados no desenvolvimento da criança. Neste bojo, encontra-se a Estratégia Pré-Natal do Parceiro, que preconiza alcançar a chamada ‘Paternidade Ativa’ (PA) por meio de ações que visam a integrar os homens na lógica dos serviços de saúde ofertados, possibilitando a realização de exames preventivos de rotina e testes rápidos, a atualização do cartão de vacinação, a participação em atividades educativas desenvolvidas durante o pré-natal, o compartilhamento dos cuidados da criança com as parceiras e a fruição do direito à licença paternidade. Pouco se sabe, no entanto, sobre a experiência vivida pelos próprios homens nesse âmbito; se de fato as ações preconizadas para seu exercício de PA são viáveis e quais os obstáculos por eles encontrados. Com esse objetivo, o presente trabalho teve como foco a pesquisa “Saúde do Homem, Paternidade e Cuidado”, III etapa, com homens que foram pais/parceiros no Distrito Federal, em 2015, em instituições do SUS, a fim de subsidiar recomendações para o exercício da PA. Trata- se de um estudo quantitativo, descritivo, realizado por inquérito telefônico (base de dados secundária) com análise descritiva. Propõe-se que a conclusão da pesquisa forneça subsídios para recomendações com base nos relatos dos próprios homens, enquanto evidências científicas, para o exercício da PA. A amostra foi composta de 1.219 pais que responderam à pesquisa de forma completa. Como resultados, tem-se um perfil sociodemográfico dos pais/parceiros respondentes da pesquisa, dentro das variáveis de faixa etária, estado civil, escolaridade, raça/cor e renda mínima. Desses pais/parceiros, 46,84% relatam acessar os serviços de saúde com o propósito de cuidar da sua saúde. Já 73,01% do total de pais afirmaram participação nas consultas de pré-natal com a parceira, porém somente 14,61% desses, realizaram exames, 26,29% atualizaram cartão de vacinas e 32,24% participaram de atividade educativa. Do total de pais, 76,46% informaram que acompanharam o nascimento do filho, e apenas 23,54% desses não acompanharam o nascimento devido ao impedimento por parte do serviço de saúde (48,78%), seguido do fato de serem do sexo masculino (41,43%). Quanto ao usufruto dos direitos, 55,29% tiraram licença paternidade. A análise aponta para a necessidade de se pensar a PA como uma Rede constituída de um conjunto de atores (profissionais e pessoas leigas) e de esferas (jurídica, empregatícia, redes afetivas e de apoio, educacional e sócio-cultural) envolvidos em construir ações sincronizadas que devem buscar potencializar em primeiro lugar o direito do homem à saúde integral enquanto sujeito de direito, em que a paternidade representa uma etapa importante da sua vida, e sua vinculação a práticas de saúde preventivas e de promoção à saúde. |
Abstract: | The National Policy for Integral Care to Men's Health - Pnaish (2009) aims to qualify the health of the male population from the perspective of care lines that safeguard the integrality of care. One of Pnaish's priority axes is Parenthood and Care; this theme is related to the engagement of men in reproductive planning actions; in prenatal, can delivery and postpartum follow-up of their partners; and in-child-development care. Within this axis is the Partner's Prenatal Strategy, which advocates achieving the so-called 'Active Parenthood' (AP) through actions that aim to integrate men in the logic of the health services offered, enabling the completion of preventive examinations. Routine and rapid testing, vaccination card updating, participation in educational activities carried out during prenatal care, sharing childcare with partners and enjoying the right to paternity leave. However, little is known about the experience of men themselves in this area, - if indeed the actions recommended for their exercise of AP are viable and what obstacles they encounter. With that in sight, the present work focused on the research “Men's Health, Paternity and Care”, stage III, with men who were parents / partners in the Federal District, in 2015, in Health Unic System institutions, with the objective of subsidizing recommendations for the exercise of AP. This is a quantitative, descriptive study conducted by telephone survey (secondary database) combined with a descriptive analysis. It is proposed that the research findings support recommendations based on the reports of men themselves, as scientific evidence, for the exercise of AP. The sample consisted of 1,219 parents who completed the survey. As a result, there is a sociodemographic profile of the respondent parents/partners, with the variables age, marital status, education, race/color and minimum income. Of these parents/partners, 46.84% report accessing health services, with the purpose of taking care of their health. Moreover, 73.01% of the parents answered they had ted participation in prenatal consultations with their partner, but only 14.61% of these, had examinations; 26.29% updated their vaccines card and 32.24% participated in educational activities. 76.46% reported that they were at the birth of their child, and only 23.54% of them did not attend the birth due to the impediment by the health service (48.78%), followed by the fact that they were male (41.43%). As for the exercising their of rights 55.29%, took paternity leave.The analysis points to the need to think of AP as a Network consisting of a set of actors (professionals and lay people) and spheres (legal, employment, affective and support networks as well as, educational and socio-cultural) involved in building actions potentialize that should seek first to enhance the right of men to integral health as a subject of law in which paternity represents an important stage of his life and its link to preventive health practices and health promotion. |
metadata.dc.description.unidade: | Faculdade de Ciências da Saúde (FS) Faculdade de Ciências da Saúde (FS) |
Descripción : | Dissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, 2019. |
metadata.dc.description.ppg: | Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, Mestrado Profissionalizante Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, Mestrado Profissionalizante |
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