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Título: Transcursa : uma cartografia da criança viada afeminada à performance drag queen
Autor(es): Silva, Raphael Balduzzi Rocha de Souza e
Orientador(es): Correia, Paulo Petronílio
Assunto: Drag queen
LGBT
Gênero
Montação
Transformismo
Data de publicação: 25-Jun-2020
Referência: SILVA, Raphael Balduzzi Rocha de Souza e. Transcursa: uma cartografia da criança viada afeminada à performance drag queen. 2019. 139 f., il. Dissertação (Mestrado em Arte)—Universidade de Brasília, Brasília, 2019.
Resumo: Poderia uma drag queen permanecer alheia a todas as suas inquietações políticas? Esta pesquisa, materializada em escrita performativa e cartográfica, tem como base a subjetividade inerente ao universo drag queen. O texto é um híbrido de memórias, criações artísticas e contextualização político-social no tema, e conta com o amparo de Foucault (1999, 2006, 2010), Judith Butler (2001, 2003, 2012, 2018), Paul Preciado (2011, 2014, 2017) e a vivência de muitas bichas (em elogio), acadêmicas ou não. Valendo-se do tom paródico, a autora convida seus leitores a trilhar esta Transcursa: um percurso construído com palavras, teorias e imagens que entram e saem da vida de uma acadêmica que foi criança afeminada. Tendo sido um fracasso no processo de masculinização que a sociedade indica e educa, assume-se artista efeminada, performer de gênero e transformista ao encontrar, já adulta, uma drag queen. Essa fada-dos-viados chama para a prática da arte drag dando ensinos caros da arte drag. Depois de muito tempo trabalhando no circuito comercial de entretenimento e vendendo o corpo drag, a autora passa por reflexões filosóficas advindas de um momento de crise da própria existência. Ela sobe novamente nos saltos, arruma a peruca, mas dessa vez para estudar e escrever, ousando compreender as linhas de força sócio-políticas e artísticas que constroem a performance cênica de gênero de um corpo que passa pela condição de abjeção social. Brinca, então, de inserir o papo reto teórico na poética da prática performática e nas estratégias cartográficas de resistência da cultura LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais ou Transgêneros), batendo o leque e abrindo o armário para acompanhar o caso de transformação de um ser abjeto em estágio larvário, experimentando suas primeiras práticas comportamentais consideradas femininas, passando pela arte drag e chegando à metamorfose de um pesquisadora acadêmica LGBT, arriscando-se na educação de suas próprias filhas drags novatas na oficina Berçário. O autor traz, neste texto, a necessidade de abrir caminhos com o corpo em todos os espaços para diálogos e problematizações sobre Gênero e Sexualidade. Sugestão: Leia e monta-te.
Abstract: Could a drag queen remain obliviable to all of her political concerns? This research, materialized in performative and cartographic writing, is based on the drag queen universe. The text is a hybrid of memories, artistic creations and political-social contextualization in the theme and has the support of Foucault (1999, 2006, 2010), Judith Butler (2001, 2003, 2012, 2018), Paul Preciado (2011, 2014, 2017) and the experience of many queers (in praise) academic or not. In the pardic tone, the author invites her readers to tread this Transcourse: a journey built with words, theories and images that enter and leave the life of academic who was na effeminated child. Having been a failure in the processo f masculinization that society indicates and educated, the author is assumed to be effeminized artist, genre performer and transformista to find a drag queen already as an adult. This fairy of faggots calls for the practice of drag art by giving expensive teachings of drag art. After a long time working on the comercial entertainment circuit and selling the drag body, the author goes through philosophical reflections arising from a moment of crisis of her own existence. She rises again in the jumps, arrange the wig, but this time to study and write, daring to understand the lines of sócio-political and artistic strength that construct the scenic gender performance of a body that goes through the condition of social abjection. He then jokes to insert theoretical straight talk in the poetic practice of performance and cartographic strategies of LGBT (Lesbians, Gays, Bissexual, Transvesties, Transsexuals and Transgender) culture resistance beating the fan and opening the closet to accompany the case of transfomation of na abject being in a larval stage, experiencing its first behavioral practices considered feminine, passing through the drag art and achieving at the metamorphosis of na academic LGBT researcher, risking the education of its own young drags daughters in the workshop called Nursery, that is part of Transcourse. The author brings, in this text, the need to open paths with the body in all spaces for dialogue and problematizations about Gender and Sexuality. Tip: read and assemble.
Informações adicionais: Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Artes, Programa de Pós-Graduação em Artes, 2019.
Licença: A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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