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Título: Caracterização bioquímica e biofísica da fração proteica do fruto da cagaita Eugenia dysenterica
Autor(es): Morais, Marysol de Sousa
Orientador(es): Mendonça, Andressa Regina Vasques
Assunto: Cagaita
Transferência de lipídeos
Laxativo
Cagaita
Lipídios
Data de publicação: 30-Jun-2020
Referência: MORAIS, Marysol de Sousa. Caracterização bioquímica e biofísica da fração proteica do fruto da cagaita Eugenia dysenterica. 2020. 57 f., il. Dissertação (Mestrado em Química)—Universidade de Brasília, Brasília, 2020.
Resumo: A Eugenia dysenterica é uma espécie nativa do Cerrado, conhecida popularmente como cagaita ou cagaiteira, essa espécie tem elevado potencial econômico, em função de suas propriedades e diversas aplicações, que vão desde o uso da madeira até o consumo do fruto. Mesmo frente ao amplo emprego, a quantidade de trabalhos referentes à sua composição química e a relação desta com suas propriedades ainda é pouco expressiva, o que mostra a necessidade e a importância da realização de estudos referentes a esta espécie, em particular, das suas propriedades farmacológicas, uma vez que, o uso de produtos naturais com propriedades medicinais é um nicho do mercado importante e em ascensão. Diante disso, o presente trabalho teve como objetivo: analisar a fração proteica do fruto de Eugenia dysenterica por meio de análises qualitativa e quantitativa, baseadas em ensaios experimentais que englobam uma abordagem bioquímica e biofísica. Os resultados obtidos por meio da análise por eletroforese em gel de poliacrilamida e análise de massa – MALDI-TOF-TOF isolados da fração proteica revelaram a existência de três proteínas principais (cujas massas moleculares aproximadas obtidas foram 7 kDa, 9 kDa e 13 kDa) em ambas às metodologias empregadas. As proteínas citadas foram purificadas usando HPLC de fase reversa, a porção N-terminal da proteína de 7 kDa foi sequenciada e posteriormente foi feita a busca por similaridades no banco de dados utilizando o algoritmo blastp (NCBI). A sequência analisada apresentou identidade com 61 proteínas não específicas de transferência de lipídeos (nsLTP), sendo a maior identidade encontrada de 84,21% para Syzygium oleosum e Eucalyptus grandis. A proteína de 7 kDa foi classificada como sendo uma nsLTP putativa os dados das análises estruturais de dicroísmo circular mostraram que a proteína estudada é uma proteína termoestável o que corrobora com o fato da proteína ser uma nsLTP putativa. Outro indício de que a proteína em questão é uma nsLTP é o efeito laxativo atribuído a cagaita, pois as nsLTP’s causam a sensibilização do trato gastrointestinal.
Abstract: Eugenia dysenterica is a native species of the cerrado, popularly known as cagaita or cagaiteira, which has high economic potential, due to its properties and its various applications, ranging from wood use to fruit consumption. Despite its wide use, the amount of work related to its chemical composition and its relation with its properties is still not expressive, which shows the necessity and importance of conducting studies regarding this species, in particular, its pharmacological properties, as the use of natural products with medicinal properties is an important and growing niche market. Therefore, the present study aimed to: analyze the protein fraction of Eugenia dysenterica fruit through a qualitative and quantitative analysis based on experimental assays that include a biochemical and biophysical approach. The results obtained through the characterization) of the isolated components of the protein fraction revealed the existence of three proteins whose approximate molecular masses obtained were 7 kDa, 9 kDa and 13 kDa) in both methodologies employed (analysis by polyacrylamide gel electrophoresis and mass analysis (MALDI-TOF-TOF). Cited proteins were purified using reverse phase HPLC. Partial N-terminal sequencing of the 7 kDa protein was performed and the search for similarities in the database using the blastp algorithm (NCBI). The sequence analyzed presented identity with 61 non-specific lipid transfer proteins (nsLTP), being the highest identity found of 84.21% for Syzygium oleosum and Eucalyptus grandis. The protein studied was classified as a putative nsLTP. Data from the circular dichroism structural analysis showed that the protein studied is a thermostable protein which corroborates the fact that the protein is a putative nsLTP. Another indication that the protein in question is a nsLTP is the laxative effect attributed to the fruit of cagaiteira, which may be explained by the fact that nsLTP's cause sensitization of the gastrointestinal tract.
Unidade Acadêmica: Instituto de Química (IQ)
Informações adicionais: Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Química, Programa de Pós-Graduação em Química, 2020.
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em Química
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