Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Frazão, Ana de Oliveira | - |
dc.contributor.author | Fujimoto, Mônica Tiemy | - |
dc.date.accessioned | 2020-07-02T18:34:25Z | - |
dc.date.available | 2020-07-02T18:34:25Z | - |
dc.date.issued | 2020-07-02 | - |
dc.date.submitted | 2020-01-31 | - |
dc.identifier.citation | FUJIMOTO, Mônica Tiemy. Participações minoritárias de investidores institucionais em sociedades concorrentes : implicações competitivas da common ownership no Brasil. 2020. 134 f. Dissertação (Mestrado em Direito)—Universidade de Brasília, Brasília, 2020. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.unb.br/handle/10482/38825 | - |
dc.description | Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Direito, Programa de Pós-Graduação em Direito, 2020. | pt_BR |
dc.description.abstract | Este trabalho trata da possibilidade de investidores institucionais com participações minoritárias
exercerem influência nas empresas investidas por meio da detenção de ações em empresas
concorrentes, ou a chamada common ownership. A hipótese tem chamado atenção da comunidade
antitruste internacional tendo em vista o pioneiro trabalho publicado por Azar, Tecu e Schmalz que
correlaciona a presença maciça dessa modalidade de investidores e o aumento de preços em
mercados concentrados, como o de aviação e o bancário. A repercussão do trabalho dos autores foi
tamanha que diversas outras pesquisas se propuseram a discutir o assunto, além de ter mobilizado
organizações e autoridades como OCDE, a ICN, a Comissão Europeia e o FTC, que realizaram
mesas redondas e produziram pesquisas sobre os impactos de tais agentes no cenário
concorrencial. Assim, tendo em vista o surgimento recente da preocupação com esses agentes
econômicos no direito concorrencial, faz-se necessário buscar estudos sobre ascensão dessa
modalidade de investidores em outras matérias como direito societário e a sociologia econômica,
além de contextualizar seu papel na modificação de conceitos clássicos como concentração de
poder econômico e eficiência, tendo em vista que são áreas de interligação temática. Nesse sentido,
a discussão proposta para esse trabalho será dividida em três eixos de perguntas. Em primeiro
lugar, quem são esses agentes econômicos e como eles podem impactar de forma tão significativa
no mercado? Em segundo lugar, como as participações minoritárias são endereçadas no direito
concorrencial? E por último, como o ordenamento jurídico brasileiro já endereça os possíveis
problemas suscitados por tais agentes e quais seriam as alternativas para evitar a produção dos
efeitos anticompetitivos apontados por Azar, Tecu e Schmalz? Para responder as três perguntas,
este trabalho será dividido também em três partes: (i) Parte I – Papel social dos investidores
institucionais no mercado; (ii) Parte II – Participações minoritárias e seus desafios no direito
concorrencial; (iii) Parte III – Passividade ativa e impactos anticompetitivos da atuação dos
investidores institucionais no Brasil. A partir dessa análise, elaboramos uma proposta de alteração
da forma como os atos de concentração envolvendo investidores institucionais são submetidos e
analisados no CADE, com o objetivo de evitar os efeitos previstos por Azar, Tecu e Schmalz
ocorram. Para tanto, partimos da elaboração de uma classificação em relação aos fatores
qualificadores das participações minoritárias que possibilitam a influência dos investidores
institucionais. Dentre os qualificadores, sugerimos a seguinte categorização: a) Influência objetiva –
vinculada aos direitos políticos dos acionistas na sociedade; a.i) decisões passíveis de serem
tomadas por maioria simples; a.ii) incidência de regras de impedimento de voto; a.iii) utilização do
poder de veto; a.iv) aprovação das contas da administração e demonstrações financeiras; b)
Influência subjetiva – vinculada ao papel social exercido pelos acionistas; b.i) Obstrução e ausência
de ação; b.ii) Influência indireta dos administradores; b.iii) Utilização da voz. | pt_BR |
dc.language.iso | Português | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | Participações minoritárias de investidores institucionais em sociedades concorrentes : implicações competitivas da common ownership no Brasil. | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.subject.keyword | Direito concorrencial | pt_BR |
dc.subject.keyword | Direito societário | pt_BR |
dc.subject.keyword | Participações minoritárias | pt_BR |
dc.subject.keyword | Common ownership | pt_BR |
dc.subject.keyword | Investidores institucionais | pt_BR |
dc.subject.keyword | CADE | pt_BR |
dc.rights.license | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. | pt_BR |
dc.description.abstract1 | This paper deals with the possibility of institutional investors with minority shareholding influence the
investee companies merely by holding passive shares in competing companies, or the so-called
common ownership. The hypothesis has drawn the attention of the international antitrust community
since the groundbreaking work published by Azar, Tecu and Schmalz that correlates the massive
presence of this type of investor with rising prices in concentrated markets such as aviation and
banking. The repercussion of the authors' work was such that several other researches proposed to
discuss the subject, besides mobilizing organizations and authorities such as OECD, ICN, the
European Commission and the FTC. Thus, in view of the recent emergence of concern with these
economic agents in competition law, it is necessary to analyze the rise of this modality of investors in
other matters besides antitrust law, such as corporate law and economic sociology, and
contextualize its role in classic concepts such as concentration of economic power and efficiency.
Therefore, the discussion proposed for this paper will be divided into three main questions. First, who
are these economic agents and how can they have such a significant impact on the market? Second,
how are minority shareholdings usually addressed by competition law? Finally, how does the
Brazilian legal system address the problems raised by such agents and what would be the
alternatives to avoid producing the anticompetitive effects pointed out by Azar, Tecu and Schmalz?
To answer the three questions, this paper will also be divided into three parts: (i) Part I - Social role
of institutional investors in the market; (ii) Part II - Minority interests and their challenges in
competition law; (iii) Part III - Active passivity and anticompetitive impacts of institutional investors in
Brazil. Based on this analysis, we drafted a proposal to change the way mergers involving
institutional investors are submitted and analyzed in CADE, in order to avoid the effects predicted by
Azar, Tecu and Schmalz to occur. To this end, we started by qualifying factors that allows minority
shareholders to influence the investee companies. Among the qualifiers, we suggest the following
categorization: a) Objective influence – related to the political rights of shareholders in society; a.i)
decisions that can be taken by simple majority; a.ii) incidence of voting impediment rules; a.iii) use of
veto power; a.iv) approval of management accounts and financial statements; b) Subjective influence
- related to the social role exercised by the shareholders; b.i) Obstruction and absence of action; b.ii)
Indirect influence of managers; b.iii) Use of voice. | pt_BR |
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