Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.author | Pilati, Alexandre Simões (org.) | - |
dc.contributor.author | Oliveira, Cynthia Bisinoto Evangelista de (org.) | - |
dc.contributor.author | Souza, Leila D'Arc de (org.) | - |
dc.contributor.author | Duarte, Natalia de Souza (org.) | - |
dc.date.accessioned | 2020-11-05T15:59:25Z | - |
dc.date.available | 2020-11-05T15:59:25Z | - |
dc.date.issued | 2020-09-10 | - |
dc.identifier.citation | PILATI, Alexandre Simões et al. (org.). Educação, pobreza e desigualdade social: a iniciativa EPDS na Universidade de Brasília (2017-2018) - volume 2: medições. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2020. E-book (v. 2). Disponível em: https://livros.unb.br/index.php/portal/catalog/book/56. Acesso em: 05 nov. 2020.A\ | pt_BR |
dc.identifier.isbn | 978-65-5846-049-7 | - |
dc.identifier.uri | https://repositorio.unb.br/handle/10482/39609 | - |
dc.description.abstract | Visibilizar a invisibilidade da pobreza em um país como o nosso não deveria ser uma tarefa tão difícil, visto que a cada passo que damos, seja no campo, seja nas cidades, nos deparamos com suas múltiplas expressões. Mas o é...
Adentrar nessa cegueira social é entender que somos, enquanto sociedade, forçados a não enxergar, a não reconhecer e a não enfrentar a pobreza, porque somos um país cruelmente colonizado em seu modo de pensar. Para Dussel (2000) o sistema colonial oprimiu, para além de corpos e povos, o conhecimento, o modo como compreendemos o mundo e suas relações. Somando a isso nossa avassaladora escravidão, temos as matrizes fundantes de nossa sociedade, cega diante da pobreza e da injustiça social. Para Gonçalves Filho, “o que vemos e o que deixamos de ver, a priori, não são decididos por nós, mas sim pelo modo como fomos colocados em companhia dos outros e como os outros são colocados diante de nós” (2004, p. 08).
A cultura brasileira nasceu do convívio entre muitas instituições. Entretanto, família, escola, Estado, justiça, mercado, não foram tão fundantes para nós como o foi a instituição da escravidão (SOUZA, 2017). Foi essa sociabilidade que legitimou culturalmente explorar seres humanos às raias da morte e também invisibilizar pobreza e desigualdade social. Nesse sentido, enxergar a pobreza significa aprender a desaprender, aprender a desnaturalizar esse fenômeno contundente, espólio da escravidão, que nos corrompe enquanto sociedade – essa sim, a escravidão, a nossa maior e mais profunda corrupção, que precisa ser enfrentada. | pt_BR |
dc.language.iso | Português | pt_BR |
dc.publisher | Editora Universidade de Brasília | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | Educação, pobreza e desigualdade social : a iniciativa EPDS na Universidade de Brasília (2017-2018) - volume 2 : medições | pt_BR |
dc.type | Livro | pt_BR |
dc.subject.keyword | Educação | pt_BR |
dc.subject.keyword | Desigualdade social | pt_BR |
dc.subject.keyword | Pobreza | pt_BR |
dc.subject.keyword | Universidade de Brasília | pt_BR |
dc.rights.license | Copyright (c) 2019 Editora Universidade de Brasília - (CC BY-NC-ND) - This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License. Fonte: https://livros.unb.br/index.php/portal/catalog/book/56. Acesso em: 05 nov. 2020. | pt_BR |
dc.identifier.doi | 10.26512/ldaa.56.42 | pt_BR |
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