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2020_PauloAlexandreBatistadeCastro.pdf4,8 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
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dc.contributor.advisorMenezes, Marilde Loiola de-
dc.contributor.authorCastro, Paulo Alexandre Batista de-
dc.date.accessioned2021-01-29T13:54:25Z-
dc.date.available2021-01-29T13:54:25Z-
dc.date.issued2021-01-29-
dc.date.submitted2019-10-10-
dc.identifier.citationCASTRO, Paulo Alexandre Batista de. Legitimidade do Poder Judiciário no Brasil: limites da lealdade Institucional ao Supremo Tribunal Federal. 2019. 181 f., il. Tese (Doutorado em Ciência Política)—Universidade de Brasília, Brasília, 2019.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.unb.br/handle/10482/39993-
dc.descriptionTese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciência Política, Programa de Pós-Graduação em Ciência Política, 2019.pt_BR
dc.description.abstractEsta tese de doutoramento em Ciência Política tem por objetivo investigar como o Supremo Tribunal Federal, cúpula do Poder Judiciário no Brasil, se legitima como ator político e compreender quais são os limites dessa legitimação, refletida no apoio público concedido à instituição. Um experimento em survey, com mais de 6 mil participantes distribuídos por todos os estados Brasileiros, foi conduzido para testar a lealdade dos cidadãos ao STF diante de cenários que enfatizam a dificuldade do tribunal em atender a quatro diferentes critérios de credibilidade judicial definidos na literatura: (i) capacidade de punir, (ii) independência política, (iii) justiça processual e (iv) fundamentação jurídica das decisões. Esses quatro cenários (grupos de tratamento) foram comparados a um grupo de controle, construído para gerar uma percepção “neutra” sobre a atuação do STF e permitir a mensuração precisa dos efeitos experimentais. As conclusões revelam que que o apoio público ao Supremo Tribunal Federal não constitui um atributo estável ou permanente no Brasil. Ao contrário, a explicitação de comportamentos desviantes por parte do tribunal ou de seus membros influência negativa e significativamente a legitimidade da instituição. Além do survey, a pesquisa também investigou a legitimação do tribunal como ator político para concluir que a construção da legitimidade do Judiciário decorre de um movimento aparentemente contraditório, que encontra na denegação da política uma maneira de afirmar o Judiciário como campo autônomo e livre de interesses externos. Esse movimento, por sua vez, abre caminho para um processo de transformação da legitimidade numérica (decorrente do voto) no que Rosanvallon (2012) denomina de legitimidade imparcial. Essas conclusões se baseiam em 3 (três) estudos de casos: (i) aprovação da Lei Complementar no 135/2010 (Lei da Ficha Limpa); (ii) julgamento dos Mandados de Injunção no 670/ES, 708/DF e 712/PA, que tratam do direito de greve dos servidores públicos e (iii) julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão no 26/DF, que enquadrou homofobia e transfobia como crimes.pt_BR
dc.language.isoPortuguêspt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleLegitimidade do Poder Judiciário no Brasil : limites da lealdade institucional ao Supremo Tribunal Federalpt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.subject.keywordLegitimidadept_BR
dc.subject.keywordLealdade institucionalpt_BR
dc.subject.keywordJudicialização da políticapt_BR
dc.subject.keywordSupremo Tribunal Federalpt_BR
dc.rights.licenseA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.pt_BR
dc.contributor.advisorcoBatista, Carlos Marcos-
dc.description.abstract1This doctoral thesis investigates how the Brazilian Supreme Court builds its legitimacy as a political actor and what are the limits of the court ́s institutional loyalty. A survey experiment, with more than 6,000 participants distributed across all Brazilian states, was conducted to test citizens' loyalty to the Supreme Court when it fails to meet four different criteria of judicial credibility: (i) power to punish, (ii) political independence, (iii) procedural fairness and (iv) adequate legal reasoning. These four scenarios (treatment groups) were compared to a control group, designed to generate a “neutral” perception of the Brazilian Supreme Court. The findings reveal that public support for the court is not a stable or permanent attribute in Brazil. On the contrary, deviant and controversial behavior by the court or its members has a negative influence on institutional legitimacy. Furthermore, the research also finds that the construction of the Judiciary's legitimacy as a political actor stems from an apparently contradictory movement that uses the denial of politics as a way of affirming the Judiciary as an autonomous field, one that is free from external interests. This movement opens the way to transform numerical legitimacy (based on suffrage) in what Rosanvallon (2012) calls impartial legitimacy. These conclusions are based on 3 (three) case studies: (i) Lei Complementar 135/2010 (Clean Record Act); (ii) Mandados de Injunção 670/ES, 708/DF and 712/PA, which deal with the right of strike of public servants and (iii) Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão no 26/DF, which defined homophobia and transphobia as crimes.pt_BR
dc.contributor.emailpaulo.castro@yahoo.compt_BR
dc.description.unidadeInstituto de Ciência Política (IPOL)pt_BR
dc.description.ppgPrograma de Pós-Graduação em Ciência Políticapt_BR
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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