Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Lignelli, César | - |
dc.contributor.author | Almeida, Roberto Gomes de | - |
dc.date.accessioned | 2021-04-20T02:37:11Z | - |
dc.date.available | 2021-04-20T02:37:11Z | - |
dc.date.issued | 2021-04-19 | - |
dc.date.submitted | 2020-12-17 | - |
dc.identifier.citation | ALMEIFA, Roberto Gomes de. Inumanidades, modos de agir: por uma ética da criação no teatro e na performance. 2020. 254 f., Tese (Doutorado em Artes Visuais)—Universidade de Brasília, Brasília, 2020. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.unb.br/handle/10482/40582 | - |
dc.description | Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Artes, Departamento de Artes Visuais, Programa de Pós-Graduação em Artes, 2020. | pt_BR |
dc.description.abstract | A partir de uma noção ampla do inumano, busca-se uma abertura porosa como modo de
agenciar diferenças no contexto do teatro e da performance. As inumanidades como um aquém
e um além do homem intenta repensar micropoliticamente o lugar do humano nas suas
relações com o mundo, com os outros, com a vida. Trata-se de pensar um paradigma ético estético na sua conectividade com as políticas da vida. Considerando que não há humanidade
homogênea e que o humano não é universal, sugerimos uma constituição política do mundo a
partir de aspectos diferenciais que escapam da noção de um humanismo majoritário. Esse
caráter diferencial da vida implica numa produção criativa de minoridades cujos modos de agir
possibilitam outros modos de existência, outros modos de resistir e re-existir, outros circuitos
afetivos e outros contextos éticos. Os modos de agir, aqui sugeridos, têm, na potência de
verbos no infinitivo sua configuração: sonhar, amar, imaginar, brincar e glosar. Esses verbos
exalam virtualidades e possibilidades infindas de atualização do real. Eles são agenciados a
partir de sínteses afetivas que importam em uma ética da diferença aliada à criação em seu
fazer prático e poético. É dessa forma que valores produzidos por inumanidades agenciam
uma política cujos princípios éticos e estéticos estão na base da transformação do mundo a
partir das relações entre os corpos. Esse agenciamento político tem, no contexto do teatro e da
performance, uma possibilidade de ação micropolítica que participa dos devires da vida no seu
sentido mais amplo. As singularidades dos corpos e as coletividades. Uma micropolítica e uma
política. Uma criação contextual e uma cosmicidade. Uma diferença e uma multiplicidade.
Aquilo que se ergue a partir da simpatia nos modos de agir diferenciais é um povo do porvir e
esse povo é inumano. Conectando a potência do ato de criação e uma filosofia da diferença a
uma miríade de pensamentos e práticas que fazem diferir o real, sugerimos uma contínua
variação e experimentação cujo desígnio maior é simplesmente abrir a possibilidade para a
potência de amar, sonhar, imaginar, brincar e glosar, intransitivamente, inumanamente. | pt_BR |
dc.language.iso | Português | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | Inumanidades, modos de agir : por uma ética da criação no teatro e na performance | pt_BR |
dc.type | Tese | pt_BR |
dc.subject.keyword | Inumanidades | pt_BR |
dc.subject.keyword | Modos de agir | pt_BR |
dc.subject.keyword | Micropolítica | pt_BR |
dc.subject.keyword | Ética | pt_BR |
dc.subject.keyword | Performance (Arte) | pt_BR |
dc.subject.keyword | Teatro | pt_BR |
dc.rights.license | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. | pt_BR |
dc.description.abstract1 | From a broad notion of the inhuman, a porous opening is sought as a way of agencying
differences in the context of theater and performance. The Inhumanities as falling short and
beyond humanity intends to rethink micropolitically the place of the human in their relations with
the world, with others, with life. It is about thinking of an ethical-aesthetic paradigm in its
connectivity with the politics of life. Considering that there is no homogeneous humanity and
that the human is not universal, we suggest a political constitution of the world based on
differential aspects that escape of a majority humanism. This differential character of life implies
a creative production of minorities, in which the ways of acting enable other ways of existence,
other ways of resisting and re-existing, other affective circuits and other ethical contexts. The
ways of acting, suggested here, have their configuration in the power of the verbs in the
infinitive: to dream, to love, to imagine, to play and to gloss. These verbs exhale virtualities and
endless possibilities for updating the real. Their agency is based on affective syntheses that
matter in an ethics of difference combined with creation in their practical and poetic work. It is in
this way that values produced by inhumanities act as a policy whose ethical and aesthetic
principles are at the base of the transformation of the world based on the relationships between
bodies. This political agency has, in the context of theater and performance, a possibility of
micropolitical action that participates in the becomings of life in its broadest sense. The
singularities of bodies and collectivities. A micropolitics and a policy. Contextual creation and
cosmicity. A difference and a multiplicity. What arises from sympathy in the differential ways of
acting is a people to come and these people are inhuman. Connecting the power of the act of
creation and a philosophy of difference to a myriad of thoughts and practices that make the real
differ, we suggest a continuous variation and experimentation whose major purpose is simply to
open up the possibility for the power of loving, dreaming, imagining, playing and glossing,
intransitively, inhumanly. | pt_BR |
dc.description.abstract3 | A partir d'une notion large de l'inhumain, une ouverture poreuse est recherchée comme moyen
d'appréhender les différences d'agence dans le contexte du théâtre et de la performance. Les
inhumanités comme un derrière et un au-delà de l'homme tentent de repenser
micropolitiquement la place de l'humain dans ses relations avec le monde, avec les autres, avec
la vie. Il s'agit de penser un paradigme éthico-esthétique dans sa connectivité avec la politique
de la vie. Considérant qu'il n'y a pas d'humanité homogène et que l'humain n'est pas universel,
nous proposons une constitution politique du monde basée sur des aspects différentiels qui
échappent à la notion d'humanisme majoritaire. Ce caractère différentiel de la vie implique une
production créative de minorités dont les modes d'action rendent possibles de d’autres modes
d'existence, de nouvelles façons de résister et de re-exister, d’autres circuits affectifs et d’autres
contextes éthiques. Les manières d'agir, suggérées ici, ont, dans la puissance des verbes à
l'infinitif leur configuration : rêver, aimer, imaginer, jouer et gloser. Ces verbes exhalent des
virtualités et des possibilités infinies d'actualisation du réel. Ils sont mis en scène à partir de
synthèses affectives qui comptent dans une éthique de la différence alliée à la création dans sa
réalisation pratique et poétique. C'est ainsi que les valeurs produites par l'agence des
inhumanités une politique dont les principes éthiques et esthétiques sont à la base de la
transformation du monde à partir des relations entre les corps. Cet agencement politique a, dans
le cadre du théâtre et de la performance, une possibilité d'action micropolitique qui participe au
devenir de la vie dans son sens le plus large. Les singularités des corps et les collectivités. Une
micropolitique et une politique. Une création contextuelle et une cosmicité. Une différence et
une multiplicité. Ce qui naît de la sympathie dans les différentes manières d'agir est un peuple
du futur et ce peuple est inhumain. En reliant le pouvoir de l'acte de création et une philosophie
de la différence à une myriade de pensées et de pratiques qui rendent le réel différent, nous
proposons une variation et une expérimentation continues dont le but principal est simplement
d'ouvrir la possibilité pour la puissance d'aimer, de rêver, d'imaginer, de jouer et de gloser, de
manière intransigeante, inhumaine. | pt_BR |
dc.description.unidade | Instituto de Artes (IdA) | pt_BR |
dc.description.unidade | Departamento de Artes Visuais (IdA VIS) | pt_BR |
dc.description.ppg | Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado
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