Skip navigation
Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio.unb.br/handle/10482/40776
Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
2020_SandradeBarrosCobraNegreiros.pdf2,03 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
Título: Análise da contratilidade ventricular direita em repouso e durante o exercício em pacientes com fibrose pulmonar idiopática não avançada : uma abordagem pela ecocardiografia com speckle tracking
Autor(es): Negreiros, Sandra de Barros Cobra
E-mail do autor: sandrab.cobra@gmail.com
Orientador(es): Silva, César Augusto Melo e
Assunto: Fibrose pulmonar
Ventrículo direito
Ecocardiografia
Hipertensão pulmonar
Data de publicação: 3-Mai-2021
Referência: NEGREIROS, Sandra de Barros Cobra. “ Análise da contratilidade ventricular direita em repouso e durante o exercício em pacientes com fibrose pulmonar idiopática não avançada: uma abordagem pela ecocardiografia com speckle tracking. 2020. 85 f., il. Dissertação (Mestrado em Ciências Médicas)—Universidade de Brasília, Brasília, 2020.
Resumo: Introdução: hipertensão pulmonar (HP) é frequentemente encontrada nos estágios avançados da fibrose pulmonar idiopática (FPI) e está classicamente relacionada à insuficiência respiratória crônica e a um prognóstico pior. No entanto, pouco se sabe sobre a ocorrência e a consequente disfunção do ventrículo direito (VD), em estágios mais precoces da FPI, quando pouca ou nenhuma hipoxemia é observada em repouso. Objetivo: avaliar a contratilidade do VD em repouso e durante o esforço nos pacientes com FPI não avançada e sem hipoxemia grave em repouso, relacionando-as à pressão média da artéria pulmonar (PMAP) estimada de maneira não invasiva. Métodos: 123 pacientes com FPI foram selecionados, incluindo-se numa primeira etapa 27 pacientes com SpO2 em repouso ≥ 92%, sem história de oxigenoterapia, Gender-Age-Physiology Index (GAP) ≤ 5 e mMRC até 3, todos submetidos à ecocardiografia transtorácica no repouso e no esforço, associada ao teste ergoespirométrico cardiopulmonar (TECP). A análise da função ventricular foi realizada pela medida dos parâmetros convencionais e medida da deformação global longitudinal do VD (SGLVD) pelo speckle tracking bidimensional (STE) no repouso. Uma segunda etapa foi delineada especificamente para avaliar o (SGLVD) no pico do esforço, envolvendo 20 pacientes com FPI e 10 indivíduos controles, todos igualmente avaliados com ecocardiografia e ergoespirometria. Resultados: na primeira etapa o STE indicou disfunção do VD em 37% dos 27 pacientes analisados; a média da PMAP em repouso foi de 21,6±5,5 mmHg e no pico do esforço de 42,2±14,1 mmHg; o subgrupo com disfunção do VD, comparado ao subgrupo sem disfunção, apresentou no repouso PMAP de 26,0±4,8 e 19,1±4,2 mmHg (p=0,001) e no pico do esforço 51,3±6,4 mmHg contra 36,9±14,7mmHg (p=0,002); respectivamente. Na segunda etapa os dados analisados mostraram que o grupo controle apresentava valores de SGLVD maiores em módulo que os dos pacientes, não significativo no repouso e significativo no pico do exercício (-23,6%±2,16 versus -21,1%±3,8; p=0,068; -26,8% ± 3,1versus -17,0% ± 4,5; p<0,001; respectivamente). No pico do esforço, as medidas se tornaram ainda mais negativas no grupo controle (-23,6%±2,16 e -26,8%±3,1; respectivamente; p< 0,001), enquanto que nos pacientes com FPI, os valores decresceram em módulo (-21,1% ± 3,8 em repouso para -17,0% ± 4,5 no pico (p<0,001). A média dos valores do SGL do repouso para o exercício, portanto, mudou em direções opostas. Os pacientes com FPI reduziram a contratilidade, enquanto os controles a melhoraram Conclusões: a disfunção do VD em repouso foi detectada em 37% dos pacientes com FPI não avançada e está associada à elevação da PMAP em repouso e durante o esforço. A contratilidade do VD piora durante o esforço nos pacientes com FPI não avançada tornando a disfunção do VD mais facilmente identificável nessa condição.
Abstract: Background: Pulmonary hypertension worsens the prognosis of idiopathic pulmonary fibrosis (IPF) and is associated with chronic respiratory failure in advanced disease. However, little is known about the occurrence of pulmonary hypertension and subsequent right ventricular dysfunction in non-advanced IPF patients without severe hypoxemia at rest. Objective: We evaluated right ventricular (RV) dysfunction in non-advanced IPF patients and examined the association of right ventricular dysfunction with mean pulmonary artery pressure (mPAP) at rest and during exercise. Methods: 123 IPF patients were evaluated and 27 were finally included in the first step with the following criteria: blood oxygen saturation levels ≥92% at rest, GenderAge-Physiology Index score ≤5, modified Medical Research Council dyspnea scale score ≤3, and no history of oxygen therapy. Patients underwent transthoracic echocardiography at rest and during cardiopulmonary exercise. Ventricular function was analyzed by measuring conventional parameters and right ventricular global longitudinal strain (RVLS) using twodimensional speckle-tracking echocardiography (STE). The second step was specifically designed to study RVLS at the peak of effort and enrolled 20 IPF patients with above-mentioned criteria and 10 healthy controls. Results: in the first stage of the study, abnormal speckletracking echocardiography findings were identified in 10/27 patients (37%), indicating RV dysfunction (mean mPAP: 21.6 ± 5.5 mmHg at rest, 42.2 ± 14.1 mmHg during maximal exercise). Significant differences in mPAP were observed between patients with RV dysfunction and those without dysfunction (at rest: 26.0 ± 4.8 vs. 19.1 ± 4.2 mmHg, p = 0.001; during exercise: 51.3 ± 6.4 vs. 36.9 ± 14.7 mmHg, p = 0.002). In the second step, it was found normal in the control group, normal values of RVLS at rest and at peak exercise, the latter being more negative (-23.6±2.2% and -26.8±3.1%, respectively; p<0.001). By contrast, RVLS values in the idiopathic pulmonary fibrosis group increased from -21.1±3.8% at rest to -17.0±4.5% at peak exercise (p<0.001). The exercise revealed a difference between the two groups as the mean RVLS values moved during peak exercise in opposite directions. Patients with idiopathic pulmonary fibrosis got worse, whereas control patients improved RV contractility. Conclusions: RV dysfunction was detected in 37% of non-advanced IPF patients and was associated with increased mPAP at rest and during exercise. RV contractility decreases during the exercise, which makes RV dysfunction easier to diagnose during effort.
Unidade Acadêmica: Faculdade de Medicina (FM)
Informações adicionais: Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas, 2020.
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas
Licença: A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

Mostrar registro completo do item Visualizar estatísticas



Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.