Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Oliveira, Maria Cláudia Santos Lopes de | - |
dc.contributor.author | Cunha, Gleicimar Gonçalves | - |
dc.date.accessioned | 2021-07-16T00:57:33Z | - |
dc.date.available | 2021-07-16T00:57:33Z | - |
dc.date.issued | 2021-07-15 | - |
dc.date.submitted | 2021-03-26 | - |
dc.identifier.citation | CUNHA, Gleicimar Gonçalves. Formação e desenvolvimento do agente socioeducativo: um processo de revisão de campos afetivo-semióticos. 2021. xiv, 213 f., il. Tese (Doutorado em Psicologia do Desenvolvimento e Escolar)—Universidade de Brasília, Brasília, 2021. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.unb.br/handle/10482/41418 | - |
dc.description | Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Programa de Pós-Graduação em Psicologia do Desenvolvimento e Escolar, 2021. | pt_BR |
dc.description.abstract | No sistema socioeducativo, todos os profissionais que lidam com adolescentes em
cumprimento de medida são concebidos como educadores sociais, em especial o
agente socioeducativo. A ele compete colaborar com a promoção da reintegração social
do adolescente, conduzindo-o ao reconhecimento do ato cometido e conhecimento dos
direitos preconizados pelo sistema. Entretanto, no Brasil, ainda predominam, sobretudo
em Unidades de Internação, práticas laborais comprometidas mais com a segurança
que com a educação e desenvolvimento do jovem. Considerando que as crenças
compartilhadas são a base do mundo subjetivo, convertendo-se em sistemas dinâmicos
que acompanham as práticas profissionais e os sentimentos experimentados na relação
com o trabalho, realizamos esta pesquisa-intervenção, sob inspiração da Psicologia
Cultural. A intervenção consistiu em um Curso de Extensão para agentes
socioeducativos, com o objetivo principal de conhecer, problematizar e transformar o
sistema de crenças e valores desses profissionais, particularmente sobre os fenômenos
que os interpelam no cotidiano do trabalho. O Curso foi realizado com oito agentes
socioeducativos de uma mesma unidade de internação do Distrito Federal e
compreendeu 20 encontros, com três horas de duração cada um, durante o período de
maio a outubro de 2019. Os indicadores empíricos foram interpretados em dois níveis
interdependentes de análise: síncrono e assíncrono à intervenção. O primeiro nível
compreendeu a transcrição do material áudio gravado, a elaboração de crônicas e a
mediação do processo grupal e buscou responder a duas perguntas: o que deve ser
trabalhado em um Curso de Formação de Agentes Socioeducativos e como esse
conteúdo deve ser abordado. O segundo nível de análise, assíncrono, consistiu em uma
apreciação qualitativa das transcrições e das crônicas, seguida de uma triangulação de
todas essas análises, com foco no reconhecimento das bases de justificação dos
campos afetivo-semióticos hipergeneralizados e posicionamentos dinâmicos de self dos
participantes. Neste nível, buscamos responder para que serve um Curso de Formação
de Agente Socioeducativo. Constatamos que processos de formação e
desenvolvimento profissional, quando voltados para a revisão das práticas laborais
(posicionamentos dinâmicos de self), impõem conhecimento e análise dos recursos
subjetivos do profissional em suas dimensões cognitiva e afetiva. Devem adotar um
modelo dialógico, que privilegie o intercâmbio comunicativo e a emergência de novos
posicionamentos de self nos participantes. Por fim, considerando as oposições, os
valores divergentes sobre os adolescentes em medida socioeducativa e a própria
atuação laboral do agente, analisamos três zonas de tensões dialógicas que
transversalizaram os encontros: punição versus socialização; virilidade versus abertura
para o diálogo e reprodução versus promoção de mudança. Concluímos que um processo de formação continuada não deve ter um formato previamente estabelecido
quanto ao que deve ser abordado. Defendemos uma proposta comprometida com a
revisão dos campos afetivo-semióticos hipergeneralizados mobilizados e construídos no
âmbito do trabalho, o que implica ouvir os profissionais, para que, com eles, a pauta do
processo seja definida. Propomos três eixos para o planejamento de processos de
formação: escuta como cuidado prévio à proposição dos conteúdos; mediação dialógica
como estratégia de condução do processo de revisão dos sistemas de crenças, valores
e posicionamentos de self e consolidação de uma postura ético-política comprometida
com o desenvolvimento pleno do adolescente em medida socioeducativa e de si próprio
como sujeito no mundo. | pt_BR |
dc.description.sponsorship | Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). | pt_BR |
dc.language.iso | Português | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | Formação e desenvolvimento do agente socioeducativo : um processo de revisão de campos afetivo-semióticos | pt_BR |
dc.type | Tese | pt_BR |
dc.subject.keyword | Psicologia cultural | pt_BR |
dc.subject.keyword | Agentes socioeducativos | pt_BR |
dc.subject.keyword | Psicólogos - formação | pt_BR |
dc.subject.keyword | Educadores sociais | pt_BR |
dc.subject.keyword | Socioeducação | pt_BR |
dc.description.abstract1 | In the socio-educational system, all the professionals who deal with adolescents in
compliance with socio-educacional measures are conceived as social educators,
especially the socio-educational agent. He is responsible for collaborating with the
promotion of the adolescent's social reintegration, leading him to the recognition of the
act committed and knowledge of the rights suggested by the system. However, in Brazil,
especially in youth detention center, work practices that are more committed to security
than to the education and development of the young ones still predominate. Considering
that shared beliefs are the basis of the subjective world, becoming dynamic systems that
accompany professional practices and the feelings experienced in the relationship with
the work, we conducted this research-intervention, under the inspiration of Cultural
Psychology. The intervention consisted of an Extension Course for socio-educational
agents, with the main objective of knowing, problematizing and transform the belief
system of these professionals, particularly about the phenomena that challenged them
in their daily work. The Course was conducted with eight socio-educational agents from
the same correctional unit in the Federal District and it was composed of 20 meetings,
each one lasting three hours, from May to October 2019. Empirical indicators were
interpreted at two interdependent levels of analysis: synchronous and asynchronous to
the intervention. The first level comprised the transcription of the recorded audio material,
the elaboration of chronicles and the mediation of the group process; and sought to
answer two questions: what should be undertaken in a Training Course for SocioEducational Agents and how does this content should be addressed. The second level
of analysis, asynchronous, consisted of a qualitative assessment of the transcriptions
and chronicles, followed by a triangulation of all these analyzes, with a focus on
recognizing the bases of justification of the affective-semiotic fields and dynamic selfpositions of the participants. At this level, we sought to answer what purpose a SocioEducational Agent Training Course meets. We found that training and professional
development processes aimed at reviewing work practices (dynamic self-positionings),
impose knowledge and analysis of the professional's subjective resources in their
cognitive and affective dimensions. They must adopt a dialogical model, which privileges
the communicative exchange and the emergence of new positions of self in the
participants. Finally, considering the oppositions, the divergent values about the
adolescents in a socio-educational measure and the agent's own work performance, we
analyzed three dialogic tension zones that cross-cut the meetings: punishment versus
socialization; virility versus openness to dialogue; and reproduction versus promoting
change. We concluded that a process of continued education should not have a
previously established format as to what should be addressed. We argue for a proposal committed to the revision of the affective-semiotic fields mobilized and built within the
scope of the work, which implies listening to the professionals, so that, with them, the
agenda of the process is defined. We propose three axes for the planning of training
processes: listening as a prior regard to proposing the contents; dialogic mediation as a
strategy for conducting the process of reviewing belief systems, values and positions of
self; and consolidating an ethical-political stance committed to the full development of
the adolescent in a socio-educational measure and of himself as a subject in the world. | pt_BR |
dc.contributor.email | gleicipsi@gmail.com | pt_BR |
dc.description.unidade | Instituto de Psicologia (IP) | - |
dc.description.unidade | Departamento de Psicologia Escolar e do Desenvolvimento (IP PED) | - |
dc.description.ppg | Programa de Pós-Graduação em Psicologia do Desenvolvimento e Escolar | - |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado
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