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Título: Estudo piloto randomizado e controlado, usando a Associação de Miltefosina e Pentoxfilina para avaliar a cura clinica e efeitos adversos no tratamento de pacientes com Leishmaniose Tegumentar Americana em Área Endemica de L. (V) braziliensis
Autor(es): Martins, Sofia Sales
Orientador(es): Sampaio, Raimunda Nonata Ribeiro
Assunto: Leishmaniose tegumentar americana
Leishmaniose mucosa
Leishmaniose cutânea
Miltefosina
Pentoxifilina
Antimonial pentavalente
Data de publicação: 17-Ago-2021
Referência: MARTINS, Sofia Sales. Estudo piloto randomizado e controlado, usando a Associação de Miltefosina e Pentoxfilina para avaliar a cura clinica e efeitos adversos no tratamento de pacientes com Leishmaniose Tegumentar Americana em Área Endemica de L. (V) braziliensis. 2021. 125 f., il. Tese (Doutorado em Ciências da Saúde)—Universidade de Brasília, Brasília, 2021.
Resumo: A leishmaniose tegumentar americana (LTA) é endêmica no Brasil com grande impacto na saúde pública do país. Os tratamentos atualmente preconizados apresentam elevada frequência de efeitos adversos (EA) e crescentes taxas de falha terapêutica com resistência parasitária. Objetivo: Avaliar a cura clínica e EA do tratamento oral com a associação da miltefosina e pentoxifilina (M+P) em comparação à associação do antimonial pentavalente injetável e pentoxifilina oral (A+P) na LTA. Métodos: Realizou-se um ensaio clínico randomizado (ECR) aberto piloto com pacientes diagnosticados com LTA em dois centros de referência na Região Centro-Oeste do Brasil. Os pacientes randomizados para o grupo experimental M+P receberam 50mg de miltefosina duas vezes ao dia associado a pentoxifilina 400mg três vezes. Os pacientes do grupo A+P receberam 20mgSbV/kg/dia, até o máximo de 1215mg/dia, por via intravenosa e pentoxifilina 400mg três vezes ao dia. O tempo de tratamento foi de 28 dias para leishmaniose mucosa (LM) e por 20 dias para leishmaniose cutânea (LC). Os pacientes foram avaliados para cura após 90 e 180 dias após o início do tratamento e monitorados semanalmente durante o tratamento para a ocorrência de EA. Resultados: Foram incluídos 43 pacientes, sendo 25 com LM e 18 com LC. Identificou- se a L. (V.) braziliensis em todos os pacientes com PCR positiva (40,9% no grupo M+P e 57,14% no grupo A+P). A ocorrência de EA foi maior no grupo A+P, tanto na análise univariada (p=0.003) quanto na multivariada (p = 0,0322). A necessidade de interrupção de tratamento por EA grave também foi maior no grupo A+P (p=0,027). Pacientes com LC apresentam risco de cura 7,73 vezes maior do que aqueles com LM (p = 0,0425) e também risco de EA 10,32 vezes maior (p = 0,0330). Não houve diferença entre o risco de cura dos dois grupos de tratamento (p = 0,0589). Conclusão: Neste ECR piloto o esquema terapêutico M+P apresentou risco de cura semelhante ao A+P com menor risco de EA. Ensaios clínicos com maior número de pacientes e maior tempo de seguimento são recomendados.
Abstract: American tegumentary leishmaniasis (ATL) is endemic in Brazil and has a high impact in the country’s public health. Currently, the preconized treatments have elevated frequency of adverse effects (AE) and growing rates of therapeutic failure due to parasitological resistance. Objective: Evaluate the clinical cure and AE of the association of miltefosine and pentoxifylline (M+P) in comparison with the association of intravenous pentavalente antimonial and oral pentoxifylline in the treatment of ATL. Methods: A pilot open- label randomized clinical trial was conduct with ALT patients in two refence treatment center in the central-west region of Brazil. Patients randomized to the experimental group received 50mg of miltefosine twice a day and 400mg of pentoxifylline three times a day. Patients in the A+P group received 20mgSbV/kg/day up to 1215mg/day intravenously and 400mg of pentoxifylline three times a day. Patients with mucosal leishmaniasis (ML) received treatment for 28 days and patients with cutaneous leishmaniasis (CL) for 20 days. Cure was accessed 90 and 180 days after the begin of the treatment and patients were monitored for AD weekly while receiving treatment. Results: Forty-three patient were included, 25 with ML and 18 with CL. L. (V.) braziliensis was identified in all patients with positive PCR (40.9% in the M+P group and 57.14% in the A+P group). The frequency of AE was higher in the A+P group both in the univariate (p=0.003) and the multivariate analysis (p=0.0322). The frequency of treatment interruption due to severe AE was also higher in the A+P group (p=0.027). Patient with CL had a 7.73 times higher risk of cure than patients with ML (p=0.0425) and also a 10.32 times higher risk of AE (p=0.0330). There was no difference between the risk of cure in both treatment groups (p=0.0589). Conclusion: In this pilot randomized clinical trial the M+P treatment had similar cure risk compared to the A+P treatment with lower risk of AE. More studies with higher number of patient and longer follow up are recommended.
Unidade Acadêmica: Faculdade de Ciências da Saúde (FS)
Informações adicionais: Tese (Doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências Da Saúde, 2021.
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde
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