Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Sousa, Nair Heloisa Bicalho de | - |
dc.contributor.author | Oliveira, Adriana Raquel Ferreira Costa | - |
dc.date.accessioned | 2021-11-03T18:08:12Z | - |
dc.date.available | 2021-11-03T18:08:12Z | - |
dc.date.issued | 2021-11-03 | - |
dc.date.submitted | 2021-08-25 | - |
dc.identifier.citation | Oliveira, Adriana Raquel Ferreira Costa. A participação da sociedade civil na construção da política de prevenção e combate à tortura no Brasil. 2021. 156 f. Dissertação (Mestrado em Política Social) — Universidade de Brasília, Brasília, 2021. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.unb.br/handle/10482/42212 | - |
dc.description | Dissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de Serviço Social, Programa de Pós-Graduação em Política Social, 2021. | pt_BR |
dc.description.abstract | Esta dissertação analisa a participação da sociedade civil no enfrentamento ao Estado
no contexto da construção da Política de Prevenção e Combate à Tortura no Brasil,
tomando como referência três momentos históricos distintos: i) a Campanha Nacional
Permanente de Combate à Tortura e a Impunidade, no período de 2001 a 2004; ii) a
instalação e primeiras gestões do Comitê Nacional de Prevenção e Combate a
Tortura(2014 a 2018), e; iii) o primeiro período do Comitê Nacional após o desmonte de
políticas participativas (2019 e 2020). A pesquisa apresenta em seu referencial teórico
uma discussão sobre as principais concepções teóricas envolvidas na relação Estado e
sociedade civil, buscou demarcar e recuperar o papel da sociedade civil na luta pela
democracia no Brasil. Aborda o tema da tortura como dimensão constitutiva da questão
social no país, desde o escravismo, portanto, resultante de um processo histórico que
se reproduz com o passar do tempo como instrumento de controle social e defesa da
ordem capitalista. A referência teórica de sociedade civil nesta pesquisa é apoiada na
concepção gramsciana, que está associada a dois elementos basilares: a concepção
ampliada de Estado e o conceito de hegemonia. A pesquisa partiu da hipótese de que
a participação da sociedade civil, no início da década de 2000, foi decisiva para
denunciar a atualidade do fenômeno da tortura e exigir ações do Estado para prevenir
e combater esse crime no Brasil, mas após a instituição do Sistema Nacional de
Prevenção e Combate à Tortura, e a criação de órgãos com a função de prevenir e
combater à tortura e a outros tratamentos ou penas cruéis, desumanos ou degradantes,
a cobrança de ações de Estado e a pauta de reivindicações da sociedade civil ficou
restrita ao funcionamento e campo de atuação desses órgãos. Nesse sentido, buscou
compreender as pautas apresentadas pela sociedade civil, e o papel do Estado no
recorte temporal da pesquisa. O estudo foi construído por meio de uma pesquisa
qualitativa, alinhada ao método materialista histórico dialético, que entende o real como
totalidade concreta. Os procedimentos metodológicos envolveram coleta de dados em
fontes primárias e base de dados secundários; além de permanente revisão
bibliográfica. A partir da análise realizada, a pesquisa identificou: o protagonismo da
sociedade civil na luta histórica contra a tortura e sinalização do afunilamento da pauta
de prevenção e combate à tortura; sem Conferências Nacionais de Direitos Humanos
desde 2015, e com a criação do Sistema Nacional de Prevenção e Combate à Tortura
(lei 12.847/2013) as discussões e proposições que ocorrem no locus privilegiado de
interação Estado e sociedade civil ficam circunscritas às práticas de tortura nos espaços
de privação de liberdade e a institucionalidade; com um governo de ultradireita que tenta
por meio de Decretos uma ruptura do processo de ampliação da democracia
participativa, os problemas para implementação do arranjo institucional da política
passam a concorrer com o enfrentamento da questão central: o combate a tortura. | pt_BR |
dc.language.iso | Português | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | A participação da sociedade civil na construção da política de prevenção e combate à tortura no Brasil | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.subject.keyword | Sociedade civil | pt_BR |
dc.subject.keyword | Participação social | pt_BR |
dc.subject.keyword | Democracia | pt_BR |
dc.subject.keyword | Tortura | pt_BR |
dc.rights.license | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. | pt_BR |
dc.description.abstract1 | This dissertation analyzes the participation of civil society in the confrontation of the
Brazilian State in the context of the development of the Policy on the Prevention and
Combating of Torture in Brazil, taking into account three distinct historical moments: i)
the National Permanent Campaign of Combat Torture and Impunity, that took place
between 2001 and 2004; ii) the installation and first steps of the Nacional Committee for
the Prevention and Combat of Torture (2014 to 2018), and; iii) the first period of the
Nacional Committee after the dismantling of the participatory policies (2019 and 2020).
The research presents, in its theoretical framework, a discussion on the main theoretical
concepts present in the State and civil society relationship, seeking to outline and recover
the role of civil society in the struggle for democracy in Brazil. It addresses the topic of
torture as a constitutive dimension of the social issue in the country, since slavery,
resulting from a historical process that reproduces itself with the passage of time as an
instrument of social control and defense of the capitalist order. The theoretical reference
of civil society in this research is supported by the Gramscian conception, which is
associated with two basic elements: the enlarged conception of State and the concept
of hegemony. The study was based on the hypothesis that the participation of civil
society, in the early 2000s, was decisive in denouncing the current phenomenon of
torture and demanding State actions to prevent and combat this crime in Brazil. But after
the establishment of the System National for the Prevention and Combat of Torture, and
the creation of institutions with the role of preventing and combating torture and other
cruel, inhuman or degrading treatment or punishment, the demand for actions from the
State and the list of demands from civil society was limited to the operation and scope of
activity of these institutions. In this sense, it sought to understand the agendas presented
by civil society, and the role of the State in the time frame of the research. The study was
built through a qualitative research, aligned with the dialectical and historical materialist
method, which understands the real as concrete totality. The methodological procedures
involved data collection from primary sources and secondary databases; in addition to a
permanent bibliographic review. From the analysis carried out, the research identified:
the protagonism of civil society in the historic struggle against torture; signs of tapering
on the agenda for the prevention and eradication of torture; without National Human
Rights Conferences since 2015, and with the creation of the National System for
Preventing and Combating Torture (law 12.847/2013) discussions and proposals that
occur in the privileged locus of interaction between State and civil society are limited to
the practices of torture in spaces of deprivation of liberty; with an ultra-right government
that tries, through Decrees, to break the process of expanding participatory democracy,
the problems for implementing the institutional arrangement of the policy begin to
compete with the confrontation of the central issue: the fight against torture. | pt_BR |
dc.description.unidade | Instituto de Ciências Humanas (ICH) | pt_BR |
dc.description.unidade | Departamento de Serviço Social (ICH SER) | pt_BR |
dc.description.ppg | Programa de Pós-Graduação em Política Social | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado
|