http://repositorio.unb.br/handle/10482/43037
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2021_LidianaBandeiradeSantana.pdf | 2,4 MB | Adobe PDF | Voir/Ouvrir |
Titre: | Características clínicas e laboratoriais de mulheres com diagnóstico de artrite reumatóide e sua associação com as concentrações séricas de prolactina |
Auteur(s): | Santana, Lidiana Bandeira de |
metadata.dc.contributor.email: | lidibandeiras@gmail.com |
Orientador(es):: | Naves, Luciana Ansaneli |
Assunto:: | Artrite reumatoide Prolactina Atividade de doença |
Date de publication: | 17-mar-2022 |
Data de defesa:: | 24-nov-2021 |
Référence bibliographique: | SANTANA, Lidiana Bandeira de. Características clínicas e laboratoriais de mulheres com diagnóstico de artrite reumatóide e sua associação com as concentrações séricas de prolactina. 2021. 161 f., il. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) — Universidade de Brasília, Brasília, 2021. |
Résumé: | Introdução: Novos conhecimentos despertam para a necessidade de uma avaliação mais detalhada das ações extra-hipofisarias da prolactina e de seu principal regulador, a dopamina. A artrite reumatoide com suas manifestações inflamatórias e metabólicas, representa um cenário para avaliação da interação do sistema endócrino e imunológico na fisiopatologia e manifestações da doença. Objetivo: Avaliar a frequência de hiperprolactinemia e a associação das concentrações da prolactina com manifestações clínicas e laboratoriais da artrite reumatoide. Métodos: Foi realizado um estudo observacional transversal analítico com pacientes voluntárias do sexo feminino que fazem acompanhamento regular no ambulatório de Artrite reumatoide do Hospital Universitário de Brasília (HUB). A amostra foi categorizada em relação às concentrações séricas de prolactina e atividade inflamatória da doença aplicando os escores DAS28 ou CDAI. Resultados: Uma coorte de 72 mulheres com artrite reumatoide foi recrutada, sendo que 61% da amostra encontrava-se em remissão ou com baixos escores de atividade inflamatória. Hiperprolactinemia foi identificada em 9,1% da amostra. Pacientes com piores escores de atividade inflamatória tiveram o diagnóstico de artrite reumatoide numa idade mais jovem (p=0,03), tinham mediana mais elevada de escores de HAQ-DI (p<0,00) e de fadiga (p=0,01). Em relação aos achados laboratoriais entre os pacientes com piores escores de atividade, era mais prevalente o achado de concentrações de glicemia inferiores a 100 (p=0,02) e uma mediana de concentração de SDHEA mais baixa (p=0,04). Ao analisar os pacientes com hiperprolactinemia, independente do status inflamatório, esse grupo tinha uma mediana inferior de glicemia (p=0,04), sendo esse achado predominante com concentrações de prolactina > 15,45 ng/ml em comparação aos menores quartis de prolactina. (OR 16,89, IC 1,83-156,28). Conclusão: A hiperprolactinemia foi mais prevalente em mulheres com artrite reumatoide do que na população em geral. As concentrações de prolactina não se correlacionaram com os escores de atividade inflamatória da doença, mas no grupo com quartis mais elevados de prolactina houve uma predominância de valores de glicemia inferiores a 100 mg/dl. |
Abstract: | Introduction: New knowledge raises the need for a more detailed assessment of prolactin extra- pituitary actions and its main regulator, dopamine. Rheumatoid arthritis, along with its inflammatory and metabolic manifestations, represents a scenario for evaluating the interaction of the endocrine and immune systems regarding the pathophysiology and manifestations of the disease. Objective: To evaluate the frequency of hyperprolactinemia and the association of prolactin concentrations with clinical and laboratory manifestations of rheumatoid arthritis. Methods: An analytical cross-sectional observational study was conducted with female volunteers who are regularly monitored at the Rheumatoid Arthritis Outpatient Clinic of Hospital Universitário de Brasilia (HUB). The sample was classified in terms of serum prolactin concentrations and disease inflammatory activity using DAS28 or CDAI scores. Results: A cohort of 72 women with rheumatoid arthritis was recruited, with 61% of the sample being in remission or with low inflammatory activity scores. Hyperprolactinemia was identified in 9.1% of the sample. Patients with worse inflammatory activity scores were diagnosed with rheumatoid arthritis at a younger age (p=0.03), had higher median HAQ-DI scores (p<0.00) and fatigue (p=0. 01). As to laboratory findings among patients with the worst activity scores, the most prevalent finding was blood glucose concentrations below 100 (p=0.02) and a lower median SDHEA concentration (p=0.04). When studying patients with hyperprolactinemia, regardless of inflammatory status, they had a lower median glycemia (p=0.04), being this finding predominant when prolactin concentrations were > 15.45 ng/ml compared to the lowest quartiles of prolactin (OR 16.89, CI 1.83-156.28). Conclusion: Hyperprolactinemia was more prevalent in women with rheumatoid arthritis than in general population. Prolactin concentrations did not correlate with disease inflammatory activity scores, yet the group with the highest prolactin quartiles showed a predominance of blood glucose values below 100 mg/dl. |
metadata.dc.description.unidade: | Faculdade de Ciências da Saúde (FS) |
Description: | Dissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2021. |
metadata.dc.description.ppg: | Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde |
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Collection(s) : | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado |
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