http://repositorio.unb.br/handle/10482/44399
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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2022_MárcioTavaresdosSantos.pdf | 3,85 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Título: | A arte como inimiga : as redes reacionárias e a guerra cultural (2013-2021) |
Outros títulos: | Art as enemy : the reactionary networks and the cultural war |
Autor(es): | Santos, Márcio Tavares dos |
Orientador(es): | Mari, Marcelo |
Assunto: | Censura Guerra cultural Arte e política Reacionarismo Queermuseu |
Data de publicação: | 3-Ago-2022 |
Data de defesa: | 22-Out-2021 |
Referência: | SANTOS, Márcio Tavares dos. A arte como inimiga: as redes reacionárias e a guerra cultural (2013-2021). 2021. 396 f., il. Tese (Doutorado em Artes Visuais) — Universidade de Brasília, Brasília, 2021. |
Resumo: | Desde 2013, o Brasil acompanha o avanço de um movimento condenatório à arte protagonizado por setores reacionários. A partir do ano de 2016, abriu-se um cenário em que as direitas passaram a ocupar as estruturas de poder político e uma ofensiva contra o campo cultural e artístico ganhou proporções que não eram vistas no país desde a ditadura militar. Em 2017, a exposição Queermuseu foi censurada em Porto Alegre, a partir de iniciativa da própria instituição realizadora (o Santander Cultural), como resultado de uma campanha difamatória orquestrada pelas redes reacionárias. Esses grupos avançariam nos anos seguintes em seu projeto de constrangimento à arte e cultura, tornando a “guerra cultural” um tema central para as discussões políticas, sociais, culturais e artísticas no país. Esses agrupamentos operam a partir de uma ideologia reacionária que deita raízes na história brasileira e nos demais grupos de extrema direita que avançam pelo mundo, sobretudo nos Estados Unidos recentemente. Em 2019, Jair Bolsonaro toma posse e a guerra cultural se torna uma política de governo afetando duramente as condições para o exercício livre da atividade cultural e artística. Nesta pesquisa, delineamos a forma como esse processo se desenvolveu e como a produção artística e cultural é atingida com o avanço do reacionarismo. |
Abstract: | Since 2013, Brazil has followed the advance of an anti-art movement led by reactionary sectors. As of 2016, a scenario emerged in which the right-wing forces began to occupy the structures of political power and an offensive against the cultural and artistic field gained proportions that had not been seen in the country since the military dictatorship. In 2017, the Queermuseu exhibition was censored in Porto Alegre, at the initiative of the promoting institution itself (Santander Cultural), because of a defamatory campaign orchestrated by reactionary networks. These groups would advance in the following years in their project to constrain art and culture, making the "cultural war" a central theme for political, social, cultural, and artistic discussions in the country. These groupings operate from a reactionary ideology that takes root in Brazilian history and in other far-right groups that are advancing around the world, especially in the United States recently. In 2019, Jair Bolsonaro takes office, and the “cultural war” becomes a government policy, severely affecting the conditions for the free exercise of cultural and artistic activity. In this research, we outline how this process developed and how artistic and cultural production is affected by the advance of reactionaryism. |
Unidade Acadêmica: | Instituto de Artes (IdA) Departamento de Artes Visuais (IdA VIS) |
Informações adicionais: | Tese (doutorado) — Universidade de Brasília, Instituto de Artes, Departamento de Artes Visuais, Programa de Pós-Graduação em Artes, 2021. |
Programa de pós-graduação: | Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais |
Agência financiadora: | Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado |
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