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ARTIGO_DesobedienciaEpistemologicaPesquisa.pdf | 575,99 kB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Título: | A desobediência epistemológica da pesquisa (auto)biográfica : outros tempos, outras narrativas e outra universidade |
Autor(es): | Souza, Rodrigo Matos de |
ORCID: | https://orcid.org/0000-0002-8788-4966 |
Afiliação do autor: | Universidade de Brasília, Faculdade de Educação, Departamento de Métodos e Técnicas |
Assunto: | Pesquisa (auto)biográfica Educação Teorias da educação |
Data de publicação: | 16-Dez-2022 |
Editora: | Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (PROEC) - Universidade Federal de Goiás |
Referência: | MATOS-DE-SOUZA, Rodrigo. A desobediência epistemológica da pesquisa (auto)biográfica: outros tempos, outras narrativas e outra universidade. Revista UFG, Goiânia, v. 22, n. 28, 2022. DOI: https://doi.org/10.5216/revufg.v22.72988. Disponível em: https://revistas.ufg.br/revistaufg/article/view/72988. Acesso em: 9 jan. 2023. |
Resumo: | A noção de tempo epistemológico tem sido ressignificada nas últimas décadas, por um lado, pela hiperespecialização e pela aceleração da produção acadêmica nas ciências humanas, influenciadas pelo avanço dos padrões globais de circulação do conhecimento em contextos ainda locais; e por outro, por processos cada vez mais claros de resistência epistêmica, que marcam outros tempos de produção e outras formas de se perceber a produção acadêmica, e dessa maneira configuram algum tipo de oposição às formas aceleradas de apreensão do real. A educação está imersa nesse imbróglio e traduz essa dicotomia entre o fazer técnico-aplicado e a crítica educacional como únicas vias possíveis. Aqui, pensamos em uma terceira via, um campo que emerge como possibilidade concreta de compreensão dos tempos escolares e não escolares, do tempo marcado pelas subjetividades, que é a pesquisa (auto)biográfica. Nosso objetivo com esse texto é questionar as formas mais tradicionais de pesquisa em educação, pensando-as como metodologias que ignoram a temporalidade inscrita no fazer educativo e nas relações entre os sujeitos em diferentes espaços formativos. Este ensaio se inscreve na pesquisa (auto)biográfica e, a partir dela, num exercício de bricolagem, revisita alguns debates sobre o fazer biográfico e autobiográfico no âmbito da pesquisa em Ciências Humanas para afirmar seu caráter de campo científico marcado pela desobediência ao proposto pela educação que se anuncia regrada pelo mercado e campo de produção no qual outros corpos, outros tempos ganham materialidade e resistência a partir da narrativa. |
Abstract: | The notion of epistemological time has been re-signified in recent decades, on the one hand, by hyper-specialization and by the acceleration of academic production in the human sciences, influenced by the advance of global patterns of circulation of knowledge in contexts that are still local; and, on the other hand, by increasingly clear processes of epistemic resistance, which mark other times of production and other ways of perceiving academic production, and thus configure some kind of opposition to the accelerated forms of apprehension of reality. Education is immersed in this imbroglio and translates this dichotomy between the technical-applied and the critical educational approach as the only possible ways. Here, we think of a third way, a field that emerges as a concrete possibility of understanding school and non-school times, the time marked by subjectivities, which is (auto)biographical research. Our goal with this text is to question the most traditional forms of research in education, thinking of them as methodologies that ignore the temporality inscribed in the educational process and the relationships between subjects in different formative spaces. This essay is inscribed in the (auto)biographical research and, from there, in a bricolage exercise, revisits some debates about the biographical and autobiographical research in Human Sciences to affirm its character as a scientific field marked by the disobedience to what is proposed by education that announces itself as ruled by the market and a production field in which other bodies, other times gain materiality and resistance from the narrative. |
Resumen: | La noción de tiempo epistemológico se ha visto resignificada en las últimas décadas, por un lado, por la hiperespecialización y por la aceleración de la producción académica en las ciencias humanas, influida por el avance de los patrones globales de circulación del conocimiento em contextos todavía locales; y por otro lado, por procesos cada vez más claros de resistencia epistémica, que marcan outros tiempos de producción y otras formas de percibir la producción académica, y configuran así algún tipo de oposición a las formas aceleradas de aprehensión de la realidad. La educación está inmersa en este embrollo y traduce esta dicotomía entre la práctica técnico-aplicada y la crítica educativa como las únicas vías posibles. Aquí pensamos en una tercera vía, un campo que emerge como posibilidad concreta de entender los tiempos escolares y no escolares, el tiempo marcado por las subjetividades, que es la investigación (auto)biográfica. Nuestro objetivo con este texto es cuestionar las formas más tradicionales de investigación en educación, pensándolas como metodologías que ignoran la temporalidad inscrita en el proceso educativo y en las relaciones entre los sujetos en los diferentes espacios formativos. Este ensayo se inscribe en la investigación (auto)biográfica y, a partir de ella, en un ejercicio de bricolaje, revisa algunos debates sobre la investigación biográfica y autobiográfica en Ciencias Humanas para afirmar su carácter de campo científico marcado por la desobediencia a lo propuesto por la educación que se anuncia como regida por el mercado y campo de producción en el que otros cuerpos, outros tiempos ganan materialidad y resistencia desde la narrativa. |
Unidade Acadêmica: | Faculdade de Educação (FE) Departamento de Métodos e Técnicas (FE MTC) |
Licença: | (CC BY) |
DOI: | https://doi.org/10.5216/revufg.v22.72988 |
Aparece nas coleções: | Artigos publicados em periódicos e afins |
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