Atitudes frente ao doente mental : influências do tipo de contato e do nível de escolaridade

Abstract

A presente investigação, através de pesquisa empírica, examina as influências do tipo de contato e do nível de escolaridade sobre as atitudes frente ao doente mental de indivíduos com dezoito (18) anos ou mais de idade, moradores do Distrito Federal. Partiu-se de três tipos de contato (familiar, profissional e sem contato) e de três níveis de escolaridade (1º, 2º e 3º graus) para se confrontar as diferenças atitudinais em relação ao doente mental, medidas pela Escala de Atitudes frente ao Doente Mental - ADM (Pasquali et al., 1982 b). No tocante ao nível de escolaridade, os resultados obtidos são consistentes com as pesquisas existentes sobre o assunto, no sentido de que quanto maior a escolaridade mais positivas são as atitudes frente ao doente mental. Quanto a variável contato, descobriu-se que os profissionais possuem atitudes mais positivas em relação ao doente mental do que os familiares, e estes, de modo geral, atitudes semelhantes aos sem contato. Os resultados obtidos e sua importância para pesquisas futuras são examinados.