Viés no desempenho e sensibilidade ao reforçamento em esquemas concorrentes

Abstract

Sete pombos, experimentalmente ingênuos, após terem sido modelados a bicar os discos de respostas, passaram por cinco diferentes condições experimentais. Os reforços eram pro - gramados por esquemas concorrentes de intervalo variável (conc VI VI). A cada condição era variado o número de reforços que os sujeitos podiam obter de cada um dos discos. A mudança de uma condição experimental para outra foi determinada por cinco critérios de estabilidade. Cada sujeito permanecia em uma condição, até que seu comportamento se mostrasse estável de acordo com cinco critérios, e o mais rigoroso deles requereu 30 sessões. Se algum dos quatro critérios não fosse alcançado até as 30 sessões, o sujeito deveria permanecer nessa condição até que o último critério fosse alcançado. Os dados foram analisados quanto à sua adequação a lei generalizada de igualação, expressa pela equação (B^/B^) k (r^/r^)3. Verificou-se que os parâmetros k e a, para cada sujeito foram diferentes para diferentes critérios de estabilidade. Os resultados indicam que o número médio de sessões por condição experimental para que um critério seja alcançado, parece influenciar na determinação dos parâmetros k e a. Sugere-se que a variabilidade encontrada na literatura sobre esquemas concorrentes quanto aos valores de k e a pode ser devida, em parte, à ausência de uniformidade quantos aos critérios de estabilidade utilizados.