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Título : O palhaço e o sujeito do inconsciente : desdobramentos sobre o humor, o chiste e o cômico
Autor : Assis, Juscelino Moreira de
metadata.dc.contributor.email: marrecoclown@uol.com.br
Orientador(es):: Celes, Luiz Augusto Monnerat
Assunto:: Psicanálise e arte
Filosofia teatral
Palhaço
Cômico
Fecha de publicación : 13-jul-2023
Citación : ASSIS, Juscelino Moreira de. O palhaço e o sujeito do inconsciente: desdobramentos sobre o humor, o chiste e o cômico. 2022. 165 f., il. Tese (Doutorado em Psicologia Clínica e Cultura) — Universidade de Brasília, Brasília, 2022.
Resumen : Como proposta desta pesquisa, buscou-se articular áreas de abordagem como a Arte, a Psicanálise e a Filosofia, ao tecer um diálogo em que o objeto de estudo é o Palhaço, associando ainda de modo complementar a perspectiva da Filosofia Teatral. Trata-se de um estudo teórico, com a hipótese de que o Clown, com sua linguagem artística e seu processo criativo, por meio do Humor, do Chiste e/ou do Cômico, convoca o sujeito do inconsciente em sua atuação, o que confere uma reflexão sobre a subjetividade na cultura, à medida em que se depara com questões relacionadas ao psiquismo nas relações humanas. O humor, com sua rebeldia, mostra que se pode rir do ridículo, da vulnerabilidade humana e tirar proveito da situação, sublimando o que poderia ser algo doloroso. O chiste revela a verdade escondida en instâncias psíquicas, com características muitas vezes sexuais e agressivas, que aparecem principalmente com a palavra fora do lugar de modo inusitado, causando o riso validado pelo ouvinte. Já o cômico costuma ocorrer por meio dos gestos, imagens que apontam para a mecanização da vida, quando acontece um efeito de distração, em situações automáticas do cotidiano. O palhaço, portanto, faz poiesis como artista cênico, atua com sua presença na relação com o outro/Outro – Espectador, público, plateia e, utilizando-se de tais mecanismos, provoca o comparecimento do sujeito do inconsciente, esse que também se manifesta nos sonhos, atos-falhos, lapsos, sintomas: “O Palhaço encena em cena Outra cena”.
Abstract: As a proposal of this research, we sought to articulate areas of approach such as Art, Psychoanalysis and Philosophy, by weaving a dialogue in which the object of study is the Clown, still associating in a complementary way the perspective of Theatrical Philosophy. This is a theoretical study, with the hypothesis that the Clown, with its artistic language and its creative process, through Humor, Joke and/or Comic, summons the subject of the unconscious in its performance, which gives a reflection on subjectivity in culture, as it comes across issues related to the psyche in human relationships. Humor, with its rebelliousness, shows that one can laugh at the ridiculous, at human vulnerability and take advantage of the situation, sublimating what could be something painful. The joke reveals the truth hidden in psychic instances, with characteristics that are often sexual and aggressive, which appear mainly with the word out of place in an unusual way, causing laughter validated by the listener. The comic, on the other hand, usually occurs through gestures, images that point to the mechanization of life, when there is a distraction effect, in automatic everyday situations. The clown, therefore, makes poiesis as a scenic artist, acts with his presence in the relationship with the other/Other - Spectator, public, audience and, using such mechanisms, causes the appearance of the subject of the unconscious, which is also manifested in dreams, parapraxis, slips, symptoms: “The Clown stages in scene Another scene”.
Resumen: Como propuesta de esta investigación, buscamos articular áreas de abordaje como el Arte, el Psicoanálisis y la Filosofía, tejiendo un diálogo en el que el objeto de estudio es el Payaso, aún asociando de manera complementaria la perspectiva de la Filosofía Teatral. Se trata de un estudio teórico, con la hipótesis de que el Clown, con su lenguaje artístico y su proceso creativo, a través del Humor, Chiste y/o Cómic, convoca al sujeto del inconsciente en su actuación, lo que da una reflexión sobre la subjetividad en la cultura, ya que se encuentra con cuestiones relacionadas con la psique en las relaciones humanas. El humor, con su rebeldía, demuestra que uno puede reírse del ridículo, de la vulnerabilidad humana y sacar ventaja de la situación, sublimando lo que podría ser algo doloroso. El chiste revela la verdad oculta en instancias psíquicas, con características muchas veces sexuales y agresivas, que aparecen principalmente con la palabra fuera de lugar de forma inusual, provocando risas validadas por el oyente. Lo cómico, en cambio, suele darse a través de gestos, imágenes que apuntan a la mecanización de la vida, cuando hay un efecto de distracción, en situaciones cotidianas automáticas. El payaso, por lo tanto, hace poiesis como artista escénico, actúa con su presencia en la relación con el otro/Otro - Espectador, público, audiencia y, valiéndose de tales mecanismos, provoca la aparición del sujeto del inconsciente, que también se manifiesta en sueños, actos fallidos, lapsus, síntomas: “El Payaso escenifica en escena Otra escena”.
metadata.dc.description.unidade: Instituto de Psicologia (IP)
Departamento de Psicologia Clínica (IP PCL)
Descripción : Tese (doutorado ) — Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Programa de Pós-graduação em Psicologia Clínica e Cultura, 2022.
metadata.dc.description.ppg: Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica e Cultura
Aparece en las colecciones: Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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