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Título: La nación estadounidense en la obra tardía de Samuel Huntington : una crítica poscolonial al modelo hegemónico de identidad nacional en los Estados Unidos (1991-2020)
Autor(es): Rodrigues, Rafael Antonio
Orientador(es): Rufer, Mario Alberto
Oliveira, Susane Rodrigues de
Assunto: Identidade nacional
Minorias étnicas
Raça
Cultura
Colonialismo
Data de publicação: 25-Jul-2023
Referência: RODRIGUES, Rafael Antonio. La nación estadounidense en la obra tardía de Samuel Huntington: una crítica poscolonial al modelo hegemónico de identidad nacional en los Estados Unidos (1991-2020). 2022. 307 f. Tese (Doutorado em História) — Universidade de Brasília, Brasília, 2022.
Resumo: O objetivo da seguinte tese é refletir sobre o conceito de nação estadunidense na obra tardia de Samuel Huntington a fim de compreender sua funcionalidade política no seio do corpus social do Estados Unidos contemporâneo. A produtividade política desse conceito está ligada à sua capacidade de articulação com uma certa leitura da história americana, na qual se reintroduz uma dada noção de raça e cultura que passa a atestar a “autenticidade” do status de cidadania estadunidense. No entanto, a raça é deslocada da biologia para a cultura e se ressignifica dentro de um novo regime racial que, diferentemente das velhas ordens raciais que se estruturavam em torno de um racismo explícito e biológico, opera a partir do silêncio e de sua própria negação. Isso a torna ainda mais eficaz porque consegue se invisibilizar no discurso nacional e deixar de ser reconhecida como um elemento estruturante e atual da hierarquia social dos Estados Unidos. Consequentemente, a cultura estadunidense, que nos términos huntingtonianos é denominada como essencialmente protestante e anglo-saxônica, aparece como uma totalidade harmoniosa e homogênea que, ao se apresentar como a única categoria válida na definição da identidade nacional, repudia o uso da raça na explicação dos conflitos sociais que ocorrem na sociedade estadunidense. Isso permite que Huntington elimine todo e qualquer significado teórico que associe os EUA a uma história manchada pelos espólios da guerra e do colonialismo, possibilitando um sentido de cultura nacional que está livre de laços políticos e da própria violência colonial. As novas modalidades de racismo e colonialismo, contudo, não deixaram de promover paradigmas identitários que selecionam e filtram o acesso daqueles que desejam integrar a comunidade nacional. Os imigrantes e minorias étnicas que não possuem os requisitos de raça exigidos pelos formatos hegemônicos de identidade nacional, dessa forma, vivem sob uma condição de pertencimento ambígua e incerta que lhes nega o reconhecimento pleno e o direito à participação política efetiva dentro da nação.
Abstract: The main goal of the following thesis is to reflect upon the concept of the American nation in the late work of Samuel Huntington in order to understand its political functionality within the social corpus of the contemporary United States. The political productivity of this concept is linked to its ability to articulate itself to a certain view of American history, which reintroduces a particular notion of race and culture that goes on to certify the "authenticity" of the status of US citizenship. Race, however, is dislocated from biology to culture and is resignified within a new racial regime that, unlike the old racial orders which were structured around an explicit and biological racism, operates from silence and its own denial. This makes it even more effective because it manages to become invisible in the national discourse and ceases to be recognized as a structuring and current element of the social hierarchy of the United States. Consequently, American culture, which in Huntington´s terms is described as essentially Protestant and Anglo-Saxon, appears as a harmonious and homogeneous totality that, by presenting itself as the only valid category in the definition of the national identity, disavows the use of race in the explanation of the social struggles that take place in American society. This allows Huntington to eradicate all and any theoretical meaning that associates the US with a history stained by colonialism and the spoils of war, enabling a sense of national culture that is free from political conflicts and colonial violence. Nonetheless, the new forms of racism and coloniality have not ceased to promote identity paradigms that select and filter the access of those who wish to integrate themselves into the US national community. Immigrants and ethnic minorities who do not have the race requirements requested by the hegemonic formats of national identity, therefore, live under an ambiguous and uncertain membership condition that denies their full recognition and the right to have effective political participation within the US nation.
Resumen: El objetivo de la siguiente tesis es reflexionar acerca del concepto de nación estadounidense en la obra tardía de Samuel Huntington para comprender su funcionalidad política en el seno del corpus social del Estados Unidos contemporáneo. La productividad política de dicho concepto está ligada a su capacidad de articularse con una cierta lectura de la historia americana, la cual reintroduce una dada noción de raza y cultura que pasa a certificar la “autenticidad” del estatus de ciudadanía estadounidense. No obstante, la raza es dislocada de la biología para la cultura y es resignificada dentro de un nuevo régimen racial que, a diferencia de los antiguos ordenes raciales que estaban estructurados en torno a un racismo explícito y biológico, opera a partir del silencio y de su propia negación. Esto le da una efectividad todavía mayor porque logra invisibilizarse en el discurso nacional y deja de ser reconocida como un elemento estructurante y actual de la jerarquía social de los Estados Unidos. Por consiguiente, la cultura estadounidense, que en los términos huntingtonianos es denominada como esencialmente protestante y anglosajona, aparece como una totalidad armónica y homogénea que, al presentarse como la única categoría válida en la definición de la identidad nacional, desautoriza el uso de la raza en la explicación de las contiendas sociales que se llevan a cabo en la sociedad estadounidense. Eso le permite a Huntington eliminar toda y cualquier acepción teórica que asocia los EUA a una historia manchada por el despojo de la guerra y del colonialismo, habilitando un sentido de cultura nacional que está libre de amarras políticas y de la propia violencia colonial. Las nuevas modalidades de racismo y colonialidad, sin embargo, no han dejado de propiciar los paradigmas identitarios que seleccionan y filtran el acceso de aquellos que desean integrar la comunidad nacional. Los inmigrantes y las minorías étnicas que no poseen los requisitos de raza solicitados por los formatos hegemónicos de identidad nacional, de esta forma, viven bajo una condición de membresía ambigua e incierta que les niega el reconocimiento pleno y el derecho de participación política efectiva al interior de la nación.
Unidade Acadêmica: Instituto de Ciências Humanas (ICH)
Departamento de História (ICH HIS)
Informações adicionais: Tese (doutorado) — Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em História, 2022.
Programa de pós-graduação: Programa de Pós-Graduação em História
Aparece nas coleções:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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