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Title: Biossegurança em tuberculose e os profissionais de enfermagem do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho da UFRJ
Authors: Souza, Soraia Riva Goudinho de
Orientador(es):: Alves, Elioenai Dornelles
Assunto:: Tuberculose - segurança do trabalho
Saúde e trabalho
Issue Date: 18-May-2010
Citation: SOUZA, Soraia Riva Goudinho de. Biossegurança em tuberculose e os profissionais de enfermagem do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho da UFRJ. 2009. 116 f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde)-Universidade de Brasília, Brasília, 2009.
Abstract: Introdução: Quando se observam as tendências e preocupações em relação à biossegurança em tuberculose, pensa-se no profissional de enfermagem não apenas como um integrante na promoção da saúde, mas como um profissional que desenvolve suas atividades próximas aos pacientes bacilíferos. Objetivo: Conhecer os riscos da Tuberculose ou da Infecção Latente por Tuberculose entre os (as) enfermeiros (as) do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho na cidade do Rio de Janeiro. Métodos: Estudo qualitativo, exploratório e descritivo, efetuado com 31 indivíduos, sendo 07 chefes de setor e 24 líderes. Os dados foram coletados por meio de um questionário, para delinear o perfil dos profissionais e por uma entrevista com roteiro semiestruturado, para caracterizar o comportamento e o conhecimento frente às medidas de biossegurança. Para o tratamento dos dados, utilizou-se a análise de conteúdos, com modalidade temática, e as respostas foram analisadas de maneira descritiva e caracterizadas de forma a possibilitar a visualização e interpretação, utilizando percentuais simples. Resultados e Discussão: Predomínio de profissionais do sexo feminino, faixa etária de 31 a 50 anos, com vínculo empregatício efetivo, atuam como líderes, no setor de 1 a 9 anos. Recém formados(as) (10 meses a 5 anos), com pósgraduação Lato-Sensu, sendo que a maioria não possui ou não recebeu nenhuma formação ou treinamento específico. Fatores de risco identificados pelos profissionais foram: ser profissional da saúde 74,2%, ter contato com pacientes bacilíferos 71%,diagnóstico tardio 61,3%, imunossupressão 45,2%, uso inadequado do Equipamento de Proteção Individual(EPI) 19,3%. Quanto à identificação das medidas, somente 9,4% foram capazes de citar a orientação e o uso da máscara cirúrgica pelo paciente e o controle da Prova Tuberculínica em profissionais, como medidas de biossegurança. No momento da admissão, apenas 10(32,2%) disseram se preocupar com a máscara cirúrgica no paciente, e 11(35,4%) com o filtro High Efficiency Particulate Air Filter (HEPA) ligado. Isto se reflete, quando 54% dizem não saber nada sobre o filtro, e aqueles que tinham algum conhecimento, demonstraram dúvidas. Apenas duas profissionais foram capazes de descrever com segurança, a função e o que fazer para que o filtro cumpra sua função. Quanto ao uso da máscara N95, apenas uma disse não usar sempre. Outros fatos nos preocuparam como: o uso “coletivo” por meio de uma máscara cirúrgica sob a mascara respirador N95, interferindo na vedação no rosto (66,6%); e quanto à guarda da máscara; 35,5% não a fazem, e o restante, quando não as deixam soltas, as guardam em sacos plásticos. Conclusão: Existe o risco de Infecção Latente por Tuberculose ou do adoecimento por tuberculose entre os profissionais de Enfermagem no Hospital. Identificamos falhas por despreparo no atendimento, no fornecimento de material e deficiências no conhecimento, e consequentemente, na aceitação e adesão dos profissionais, às medidas de biossegurança. ______________________________________________________________________________________ ABSTRACT
Introduction: When watching the trends and concerns related to biosafety in tuberculosis, the nursing professional is remembered not only as having an integral role in health promotion, but as a professional that develops his/her activities around the TB patients. Objective: Knowing the risk of Tuberculosis or latent tuberculosis infection among the nurses of Hospital Universitário Clementino Fraga Filho in city Rio de Janeiro. Methods: Qualitative, exploratory and descriptive study, made with 31 individuals, being 07 heads of industry and 24 leaders. The data were collected through a questionnaire, in order to outline the profile of professionals and through an interview with semi-structured script, so as to characterize the behavior and knowledge of biosecurity measures at front. For the treatment of the data, the analysis of contents in thematic form was used, and the answers were analyzed in a descriptive way and characterized so as to allow the visualization and interpretation, using simple percentages. Results and Discussion: Predominance of female professionals, ranging from 31 to 50 years old, with effective employment, work as leaders in the sector from 1 to 9 years. Recently graduated (10 months to 5 years), with a Lato Sensu Post-Graduation, the majority do not have or received any training or specific training. The risk factors identified by the practitioners were: Being a health professional 74.2%, having contact with Tuberculosis patients 71%, late diagnosis 61.3%, immunosuppression 45.2%, and inadequate use of Personal Protective Equipment (PPE) 19.3%. With reference to the identification of measures, only 9.4% were able to mention the orientation, the use of a surgical mask by the patient and the control of tuberculin skin testing in professionals, as bio-security measures. At the time of admission, only 10 (32.2%) people said they worried about the surgical mask used in the patient, and 11 (35.4%) with the filter High Efficiency particulate Air Filter (HEPA) attached. This is reflected, when 54% say they do not know anything about the filter and those who had some knowledge expressed doubts. Only two were able to describe adequately, the function and what to do for the HEPA filter fulfills its function. Regarding the use of N95 mask, only one said he/she did not wear. Other events caused concern: the “public” use through a surgical mask on the N95, interfering with the seal on the face (66.6%), and concerning the keeping of the mask, 35.5% do not do it, and the remaining, when they are not let loose, they are kept in plastic bags. Conclusion: There is a risk of latent tuberculosis infection or of tuberculosis illness among the nursing professionals in the Hospital. Failures were identified by the lack of care in the provision of equipment and deficiencies in knowledge, and consequently, in the acceptance and adherence of professionals to bio-security measures.
metadata.dc.description.unidade: Faculdade de Ciências da Saúde (FS)
Description: Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2009.
metadata.dc.description.ppg: Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde
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