Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Castilho, Ela Wiecko Volkmer de | pt_BR |
dc.contributor.author | Costa, Natália Albuquerque Dino de Castro e | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2024-01-17T21:18:28Z | - |
dc.date.available | 2024-01-17T21:18:28Z | - |
dc.date.issued | 2024-01-17 | - |
dc.date.submitted | 2023-02-27 | - |
dc.identifier.citation | COSTA, Natália Albuquerque Dino de Castro e. Segurar o céu, a terra e os direitos: o que falta para uma política de segurança pública para e com os povos indígenas no Brasil. 2023. 309 f. Dissertação (Mestrado em Direito) - Universidade de Brasília, Brasília, 2023. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/47330 | - |
dc.description | Dissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Direito, Programa de Pós-Graduação em Direito, 2023. | pt_BR |
dc.description.abstract | A presente dissertação tem por objetivo demonstrar a ausência da reflexão e da formulação
política necessárias para a implementação no Brasil de uma política de segurança pública que
proteja de forma eficaz os direitos e territórios dos povos indígenas, respeitando as suas
demandas e as suas especificidades socioculturais. Sob as perspectivas da descolonialidade, da
criminologia crítica e da segurança humana, analisaram-se as políticas de segurança pública
implementadas no Brasil desde a Constituição de 1988, em nível federal e estadual, mediante
levantamento e análise crítica de normas, documentos e planos, além de consultas por meio da
Lei de Acesso à Informação aos órgãos públicos envolvidos na temática. No primeiro capítulo,
aborda-se o paradigma protetivo dos direitos dos povos indígenas e os conceitos de
territorialidade e território, compreendendo este como condição indispensável para o exercício
da autonomia sociocultural dos povos indígenas. No segundo capítulo, aborda-se o conceito de
segurança pública, compreendendo esta em uma dupla acepção, como dever fundamental do
Estado e direito fundamental de todos, inclusive dos povos indígenas, apresentando-se os
desafios à implementação de uma política de segurança voltada à sua proteção. No terceiro e
no quarto capítulo, apresentam-se os resultados da pesquisa empírica empreendida, que
demonstraram que o tema dos direitos indígenas nunca foi abordado nos Planos Nacionais de
Segurança Pública editados pós-redemocratização, que há sobreposição de competências
federativas, que faltam parâmetros bem-definidossobre quais órgãos devem atuar e sobre como
o exercício da força policial deve ser desempenhado em ações que envolvam povos e territórios
indígenas, à luz de seus direitos socioculturais especificamente protegidos pelo regramento
constitucional e convencional vigente no Brasil. Conclui-se pela necessidade de uma política
pública de segurança que atenda às especificidades socioculturais indígenas, na prevenção e na
repressão de crimes, mediante diálogo intercultural com os grupos historicamente excluídos
desse debate, visando superar os paradigmas do monismo, do integracionismo e do
autoritarismo, que ainda se manifestam na relação entre o Estado brasileiro e os povos
indígenas. Nas conclusões, apresentam-se caminhos possíveis para melhor proteger os
territórios indígenas contra invasores e atender, ainda, a demandas de criminalidade comum,
reconhecendo e respeitando a autonomia dos povos indígenas para gestão territorial e resolução
de conflitos, sobretudo em um contexto de escalada de violência que ameaça suas existências
individuais e coletivas, acentuada por fatores como a falta de políticas públicas transversais,
grilagem de terras, problemas devidos a álcool e drogas, crimes ambientais, criminalidade
organizada transfronteiriça e garimpo ilegal. | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | Segurar o céu, a terra e os direitos : o que falta para uma política de segurança pública para e com os povos indígenas no Brasil | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.subject.keyword | Segurança pública - Brasil | pt_BR |
dc.subject.keyword | Povos indígenas | pt_BR |
dc.subject.keyword | Território indígena | pt_BR |
dc.subject.keyword | Autonomia (Direito) | pt_BR |
dc.rights.license | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.unb.br, www.ibict.br, www.ndltd.org sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra supracitada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. | pt_BR |
dc.description.abstract1 | This dissertation aims to demonstrate the absence of reflection and political formulation
necessary for the implementation in Brazil of a public security policy that effectively protects
the rights and territories of indigenous peoples, respecting their demands and their sociocultural
specificities. From the perspectives of decoloniality, critical criminology and human security,
the public security policies implemented in Brazil since the 1988 Constitution were analyzed,
at the federal and state levels, through a survey and critical analysis of norms, documents and
plans, in addition to of consultations through the Law of Access to Information to the public
agencies involved in the subject. In the first chapter, the protective paradigm of the rights of
indigenous peoples and the concepts of territoriality and territory are addressed, understanding
this as an indispensable condition for the exercise of sociocultural autonomy of indigenous
peoples. In the second chapter, the concept of public security is addressed, understanding this
in a double sense, as a fundamental duty of the State and a fundamental right of all, including
indigenous peoples, presenting the challenges to the implementation of a security policy aimed
at your protection. In the third and fourth chapters, the results of the empirical research carried
out are presented, which demonstrated that the issue of indigenous rights was never addressed
in the National Public Security Plans edited after redemocratization, that there is overlapping
of federative competences, that there is a lack of clear parameters on which bodies should act
and on how the exercise of the police force should be carried out in actions involving
indigenous peoples and territories, in the light of their socio-cultural rights specifically
protected by the constitutional and conventional regulations in force in Brazil. It concludes that
there is a need for a public security policy that meets indigenous sociocultural specificities, in
the prevention and repression of crimes, through intercultural dialogue with groups historically
excluded from this debate, aiming to overcome the paradigms of monism, integrationism and
authoritarianism, that still manifest themselves in the relationship between the Brazilian State
and indigenous peoples. In the conclusions, possible ways are presented to better protect
indigenous territories against invaders and also meet the demands of common criminality,
recognizing and respecting the autonomy of indigenous peoples for territorial management and
conflict resolution, especially in a context of escalating violence that threatens their individual
and collective existence, accentuated by factors such as the lack of transversal public policies,
land grabbing, problems due to alcohol and drugs, environmental crimes, cross-border
organized crime and illegal mining. | en |
dc.description.unidade | Faculdade de Direito (FD) | pt_BR |
dc.description.ppg | Programa de Pós-Graduação em Direito | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado
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