http://repositorio.unb.br/handle/10482/48206
Fichier | Description | Taille | Format | |
---|---|---|---|---|
MariaClaraDaSilveira_DISSERT.pdf | 1,94 MB | Adobe PDF | Voir/Ouvrir |
Titre: | Influência da ecolocalização na variação morfométrica do crânio de morcegos frugívoros da família Phyllostomidae |
Auteur(s): | Silveira, Maria Clara da |
Orientador(es):: | Aguiar, Ludmilla Moura de Souza |
Assunto:: | Ecolocalização Chiroptera Morfometria Phyllostomidae |
Date de publication: | 6-jui-2024 |
Data de defesa:: | 20-oct-2023 |
Référence bibliographique: | SILVEIRA, Maria Clara da. Influência da ecolocalização na variação morfométrica do crânio de morcegos frugívoros da família Phyllostomidae. 2023. 69 f., il. Dissertação (Mestrado em Zoologia) - Universidade De Brasília, Universidade de Brasília, Brasília, 2023. |
Résumé: | A ecolocalização é a capacidade de percepção do ambiente por meio da emissão de um chamado e da recepção do eco refletido pelos objetos. O crânio dos morcegos atua como uma câmara de ressonância para uma emissão apropriada do chamado de ecolocalização. Com este trabalho analisei a correlação entre a morfologia do crânio e o chamado de ecolocalização de filostomídeos frugívoros, com o uso de morfometria geométrica para a coleta dos dados morfológicos e análises filogenéticas comparativas. Espera-se que haja correlação da morfologia com os parâmetros espectrais e temporais dos chamados, especialmente a frequência, e que os crânios se diferenciem pelo tipo de emissão. Os resultados sugerem que os filostomídeos frugívoros seguem a hipótese alométrica, ou seja, a frequência máxima do chamado de ecolocalização se correlaciona de forma negativa com o tamanho do crânio, e espécies que emitem frequências mais altas terão um rostro e maxila mais encurtados. Além disso, os emissores nasais apresentaram crânios maiores e um rostro mais alargado em comparação aos emissores orais, que por sua vez apresentaram um palato mais longo e a região nasal menos desenvolvida. O fato de não encontramos correlação entre a morfologia do crânio e os parâmetros de ecolocalização (exceto para a frequência máxima e largura de banda), sugere que o chamado pode ser muito mais plástico do que determinado por limitações físicas das estruturas morfológicas cranianas e corrobora com a hipótese de que a dieta influenciou mais a morfologia do crânio do que as pressões seletivas associadas à ecolocalização nesse grupo. Por outro lado, o tamanho do crânio e o tamanho do rostro podem ter criado limitações na direcionalidade do chamado, visto que ela diminui com o tamanho da fonte emissora. Assim, é possível que algumas espécies de morcegos frugívoros utilizem a emissão oral como forma de compensar a limitação na direcionalidade do chamado associadas a morfologia do crânio. |
Abstract: | Echolocation is the ability to perceive the environment by issuing a call and receiving the echo reflected by objects. The skull of bats acts as a resonance chamber for proper emission of echolocation calls. With this work, I analyzed the correlation between skull morphology and the echolocation call of frugivorous phyllostomids, using geometric morphometrics to collect morphological data and comparative phylogenetic analyses. It is expected that there will be a correlation between morphology and the spectral and temporal parameters of the calls, especially frequency, and that the skulls will differ by the type of emission. The results suggest that frugivorous phyllostomids follow the allometric hypothesis, that is, the maximum frequency of the echolocation call correlates negatively with the size of the skull, and species that emit higher frequencies will have a shorter rostrum and maxilla. Furthermore, nasal emitters had larger skulls and a wider rostrum compared to oral emitters, which in turn had a longer palate and a less developed nasal region. The fact that we found no correlation between skull morphology and echolocation parameters (except for maximum frequency and bandwidth) suggests that calling may be much more plastic than determined by physical limitations of cranial morphological structures and corroborates with the hypothesis that diet influenced skull morphology more than selective pressures associated with echolocation in this group. On the other hand, the size of the skull and the size of the face may have created limitations in the directionality of the call, as it decreases with the size of the emission source. Thus, it is possible that some species of fruit bats use oral emission as a way to compensate for the limitation in call directionality associated with skull morphology. |
metadata.dc.description.unidade: | Instituto de Ciências Biológicas (IB) |
Description: | Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Programa de Pós-Graduação em Zoologia, 2023. |
metadata.dc.description.ppg: | Programa de Pós-Graduação em Zoologia |
Licença:: | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.unb.br, www.ibict.br, www.ndltd.org sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra supracitada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. |
Collection(s) : | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado |
Tous les documents dans DSpace sont protégés par copyright, avec tous droits réservés.