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dc.contributor.advisorSanz, Cláudia Linhares-
dc.contributor.authorSouza, Fabiane da Silva de-
dc.date.accessioned2024-06-20T02:45:40Z-
dc.date.available2024-06-20T02:45:40Z-
dc.date.issued2024-06-19-
dc.date.submitted2023-12-11-
dc.identifier.citationSOUZA, Fabiane da Silva de. Imagens de um mundo impaciente: ensaio sobre futuros nas fotografias no século de sua emergência. 2023. 165 f., il. Tese (Doutorado em Comunicação) — Universidade de Brasília, Brasília, 2023.pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/48336-
dc.descriptionTese (doutorado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Comunicação, Programa de Pós-Graduação em Comunicação, 2023.pt_BR
dc.description.abstractEm uma formulação muito original, Walter Benjamin (1987) viu na fotografia a presença de futuros passados. Entendeu que a fotografia abrigava um lugar imperceptível onde o futuro estaria aninhado e falando de tal modo que poderíamos descobri-lo com um olhar para trás. A fotografia, nesse sentido, aninha um futuro que só encontraremos depois, quando pudermos lê-lo com os olhos atualizados de outro presente. O gesto ensaístico desta pesquisa se desenvolve a partir dessa sugestão deixada por Benjamin de que as fotografias fazem um ninho com o futuro, recolhem centelhas do que foi sonhado por quem a fez e por quem foi fotografado, abrigam rastros de uma época, de sua cultura, de seus anseios. Assim, pudemos investigar e formular a respeito de formas de futuro manifestadas nas fotografias e nas suas redondezas no século de sua emergência, na cultura do século XIX. No primeiro capítulo, reconhecemos em fotografias feitas da janela, por seus inventores e admiradores, a expressão de uma ideia de futuro, a crença da participação da fotografia na história do progresso. No segundo capítulo, encontramos imagens impregnadas com a presença de uma permanência no tempo, de envios de expectativas passadas. Essas fotografias então ganham formas fantasmais — quando atualizadas, encarnam a presença de uma inclinação do futuro passado. No terceiro capítulo, investigamos como as fotografias científicas do século XIX trabalharam na constituição de experiências com o porvir, em um campo aberto de previsões e imprevistos disparados pelas imagens, vistas por novos olhos. Esta tese apresentou um caminho possível tomado pelo elo histórico entre fotografias e futuro. Um vínculo de sentidos fluidos, que, por fim, nos convoca a pensar sobre como nos relacionamos atualmente com as fotografias e se, com elas, ainda sonhamos e somos fisgados pelo futuro.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.titleImagens de um mundo impaciente: ensaio sobre futuros nas fotografias no século de sua emergênciapt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.subject.keywordFotografiapt_BR
dc.subject.keywordModernidadept_BR
dc.subject.keywordExperiência visualpt_BR
dc.description.abstract1In a very particular formulation, Walter Benjamin (1987) found in photography the presence of past futures. He understood that photography harbored an imperceptible place where the future was nested and where it speaks in such a way that we could discover it with a retrospective look. In this sense, photography nestles a future that we will only find later, when we can read it with the updated eyes of another present. The essayistic gesture of this research develops itself based on the suggestion left by Benjamin that photographs nestle the future, collect sparks of what was dreamt of by those who made it and those who were photographed, harbor traces of an era, its culture, its longings. Thus, we were able to investigate and compose of the future manifested in photographs and their surroundings in the century of their emergence, in 19th century culture. In the first chapter, we discover in photographs taken from the window, by their inventors and admirers, the expression of an idea of the future, the belief in photography's participation in the history of progress. In the second chapter, we find images permeated with the presence of a permanence in time, of sendings of past expectations. These photographs then take on phantasmal forms — when actualized, they embody the presence of an inclination from the past future. In the third chapter we investigate how 19th century scientific photographs worked to create experiences of the future, in an open field of predictions and unforeseen events triggered by images seen through new eyes. This thesis has presented a possible path taken by the historical link between photographs and the future. A link of fluid meanings, which finally summons us to think about how we currently relate to photographs and whether, with them, we still dream and are hooked by the future.pt_BR
dc.description.unidadeFaculdade de Comunicação (FAC)pt_BR
dc.description.ppgPrograma de Pós-Graduação em Comunicaçãopt_BR
Appears in Collections:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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