Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Souza, Cristiano Guedes de | pt_BR |
dc.contributor.author | Santos, Débora Barros dos | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2024-08-14T20:04:36Z | - |
dc.date.available | 2024-08-14T20:04:36Z | - |
dc.date.issued | 2024-08-14 | - |
dc.date.submitted | 2023-02-27 | - |
dc.identifier.citation | SANTOS, Débora Barros dos. O povo Tupinikim do Espirito Santo, processos históricos de (des)territorialização e as políticas socias no contexto da pandemia de covid-19. 2023. 141 f., il. Dissertação (Mestrado em Política Social) — Universidade de Brasília, Brasília, 2023. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/49880 | - |
dc.description | Dissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de Serviço Social, Programa de Pós-Graduação em Política Social, 2023. | pt_BR |
dc.description.abstract | Esta dissertação teve por objetivo compreender o acesso do povo indígena
Tupinikim do estado do Espírito Santo aos serviços do Subsistema de Saúde Indígena,
durante a pandemia de Covid-19, considerando sua compreensão de território e a noção
de direito à saúde. Para tanto, realizei uma pesquisa empírica qualitativa a fim de entender
o significado de território e territorialidade do povo Tupinikim, a partir da percepção dos
próprios indígenas; além de compreender o conceito de direito a saúde na percepção dos
indígenas e identificar e analisar as dificuldades do povo indígena Tupinikim no acesso
aos serviços do subsistema de saúde indígena, durante a pandemia de Covid-19, dentro e
fora do território legalmente demarcado. A pesquisa foi realizada a partir de uma
abordagem teórica fundamentada no método materialista histórico-dialético, de
inspiração marxista, associada a uma abordagem descritiva qualitativa de caráter
etnográfico, utilizando ainda uma perspectiva decolonial na análise dos dados. O projeto
de pesquisa foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa antes da etapa
empírica do estudo. Os dados foram coletados a partir de entrevistas semiestruturadas,
pela qual se buscou reunir elementos para análise do acesso do Povo Tupinikim a política
de saúde indígena em meio à pandemia de Covid-19, além de análises bibliográficas sobre
como o Estado tem lidado com a política indigenista. As diferentes etapas da pesquisa
foram realizadas no período compreendido do ano de 2020 até o ano de 2022. Os dados
coletados mostraram como a proteção do território é fundamental para a garantia da
saúde, conforme a perspectiva e visão de mundo dos Tupinikim, e como o Estado tem
promovido o desmonte das políticas sociais, sobretudo a política de saúde, restringindo o
acesso por meio da expropriação territorial, violando o caráter universal da saúde. Este
estudo não pretende, de forma alguma, esgotar qualquer discussão acerca da saúde
indígena, mas enfatizar a importância de promover a ampliação e continuação desta
discussão, tendo em vista a construção de políticas sociais para povos indígenas, com
respeito ao pleno exercício da cidadania, enquanto povos originários, através da
universalidade do acesso. | pt_BR |
dc.language.iso | Português | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | O povo Tupinikim do Espirito Santo, processos históricos de (des)territorialização e as políticas socias no contexto da pandemia de covid-19 | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.subject.keyword | Política social - Brasil | pt_BR |
dc.subject.keyword | Povos indígenas | pt_BR |
dc.subject.keyword | Território indígena | pt_BR |
dc.subject.keyword | Povos indígenas - saúde | pt_BR |
dc.subject.keyword | Covid-19 | pt_BR |
dc.rights.license | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.unb.br, www.ibict.br, www.ndltd.org sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra supracitada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. | pt_BR |
dc.description.abstract1 | This dissertation has the objective to understand the access of Tupinikim
indigenous people in the Espírito Santo state in Indigenous Health Subsystem, during the
Covid-19 pandemic, considering the territory understanding and the concept of health
rights. For this, I realized a qualitative empirical research to understand the meaning of
territory and territoriality of Tupinikim indigenous people, from the perception of
indigenous people; in addition to understand the concept of health rights in indigenous
vision and identify and how to analyze the difficulty of Tupinikim indigenous people in
access to services of indigenous health subsystem, during the Covid-19 pandemic, inside
and outside of legality demarcated territory. The research was carried out based on a
theoretical approach based on the historical-dialectical materialist method, of marxist
inspiration, associated with the descriptive and qualitative approach of ethnography
character, still using a decolonial perspective in the data analysis. The research project
was submitted and approved by the Research Ethics Committee before the empirical stage
of study. Data was collected from the semi-structured interviews, which reunited
elements for analysis of access of indigenous people Tupinikim to the indigenous health
policies in the midst of the Covid-19 pandemic, in addition to bibliographical analysis on
how the State has dealt with indigenous policy. The different stages of research were
carried out between 2020 and 2022. The data collected showed how the protection of
territory is fundamental for the health guarantee, according to the perspective and world
view of indigenous Tupinikim, and how the State has promoted the disassembly of social
policies, especially the health policy, restricting the access through territorial
expropriation, breaking the universal character of health. This study does not wish, no
way, to end the discussions about indigenous health, but emphasizes the importance of
promoting their ampliation and continuation, visualizing the social policies constructed
for indigenous peoples, with respect to the full exercise of citizenship, as native peoples,
through the access universality. | pt_BR |
dc.description.unidade | Instituto de Ciências Humanas (ICH) | pt_BR |
dc.description.unidade | Departamento de Serviço Social (ICH SER) | pt_BR |
dc.description.ppg | Programa de Pós-Graduação em Política Social | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado
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