Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Oliveira, Andréia de | pt_BR |
dc.contributor.author | Scalzavara, Fernanda | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2024-08-14T20:04:37Z | - |
dc.date.available | 2024-08-14T20:04:37Z | - |
dc.date.issued | 2024-08-14 | - |
dc.date.submitted | 2023-07-21 | - |
dc.identifier.citation | SCALZAVARA, Fernanda. PARTICIPAÇÃO SOCIAL NA PERSPECTIVA DE INTEGRANTES DA LUTA ANTIMANICOMIAL DO DISTRITO FEDERAL. 2023. 163f. Tese (Doutorado em Política Social) — Universidade de Brasília, Brasília, 2023. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/49882 | - |
dc.description | Tese (doutorado) — Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas, Departamento de Serviço Social, Programa de Pós-Graduação em Política Social, 2023. | pt_BR |
dc.description.abstract | A presente tese buscou analisar elementos favorecedores, dificuldades existentes, e possíveis
estratégias para potencializar o protagonismo de pessoas usuárias na participação social em
saúde mental no Distrito Federal. Procuramos conhecer, compreender e analisar trajetórias de
participação social nas narrativas de pessoas reconhecidas como sujeitos atuantes na defesa da
saúde mental antimanicomial, integral e participativa. A perspectiva teórica norteadora deste
estudo fundamenta-se no materialismo histórico e na teoria social crítica. Como caminho
metodológico escolhemos a história oral em sua técnica de história de vida, visando dar
destaque às narrativas dos participantes. Ao total, contribuíram com este estudo, doze
participantes, sendo seis deles pessoas usuárias de serviços da Rede de Atenção Psicossocial
(RAPS) do DF, e outros seis trabalhadores(as) do campo da saúde mental que atuam em
instituições de ensino superior, em serviços da Raps e ou movimentos sociais. A pesquisa teve
aprovação do comitê de ética e pesquisa da Universidade de Brasília e seguiu todas as
recomendações e os cuidados éticos vigentes. O conteúdo das narrativas foi analisado na relação
com as teorias sobre participação social, Reforma Psiquiátrica Brasileira, cidadania e políticas
sociais. Na análise dos resultados emergiram quatro eixos temáticos centrais: 1) Vivências
estimuladoras do ‘despertar’ participativo e sentidos atribuídos à participação social em saúde
mental; 2) Condições objetivas e subjetivas ao engajamento e à vinculação às lutas sociais por
uma política de saúde mental integral e participativa; 3) Dificuldades para o protagonismo de
pessoas usuárias nas lutas por uma saúde mental antimanicomial e 4) Estratégias mobilizadoras
de protagonismo das pessoas usuárias e a constituição de sujeitos coletivos de luta na saúde
mental. Em síntese, encontramos, nas narrativas dos participantes, elementos que apontam para
a necessidade de potencializar outros dispositivos participativos para além daqueles
formalmente instituídos nas políticas sociais, visando maior engajamento e protagonismo de
pessoas usuárias. Identificamos que a participação social é fomentada a partir de diversas
situações, entre elas: vivências e experiências coletivas e participativas no ambiente escolar,
em dispositivos comunitários e religiosos, em espaços de lazer, em campeonatos esportivos
(futebol), em espaços ligados a arte e cultura, em serviços de atenção, cuidado e convivência
em saúde mental, em coletivos e movimentos sociais, em projetos de extensão universitária de
formação política e capacitação. Em geral, esses espaços promovem acolhimento, escuta,
respeito às pluralidades e especificidades das pessoas em sofrimento psíquico, tornando-se
dispositivos potencializadores de protagonismo e de formação política em saúde mental.
Contudo, existem dificuldades ainda a serem vencidas. Entre elas, a desmistificação de estigmas
e preconceitos que ainda existem em torno da saúde mental, a qualificação dos profissionais
que atuam nos serviços assistenciais, assim como a superação das barreiras de acesso aos
direitos sociais, garantidores das condições de subsistência. Nesse sentido, é necessário avançar
nas discussões sobre os dispositivos participativos das políticas públicas, de forma que possam
contemplar a pluralidade e as singularidades dos diferentes grupos populacionais e das diversas
formas de cidadania. Defender e lutar por uma participação social mais popular e comunitária,
desburocratizada e autônoma em relação a gestão governamental e os interesses privados do
capital deve ser central para qualquer política de saúde, que se pretende universal. | pt_BR |
dc.language.iso | Português | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | Participação social na perspectiva de integrantes da luta antimanicomial do Distrito Federal | pt_BR |
dc.type | Tese | pt_BR |
dc.subject.keyword | Política social - Distrito Federal (Brasil) | pt_BR |
dc.subject.keyword | Participação social - Distrito Federal (Brasil) | pt_BR |
dc.subject.keyword | Saúde mental | pt_BR |
dc.subject.keyword | Reforma psiquiátrica | pt_BR |
dc.rights.license | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.unb.br, www.ibict.br, www.ndltd.org sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra supracitada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. | pt_BR |
dc.description.abstract1 | This thesis aimed to analyze enabling elements, existing challenges, and possible strategies to
enhance the role of users in social participation in mental health in the Federal District. We
sought to understand and analyze trajectories of social participation in the narratives of
individuals recognized as active agents in advocating for anti-asylum mental health,
comprehensive and participatory. The guiding theoretical perspective of this study is based on
historical materialism and critical social theory. As a methodological approach, we chose oral
history, focusing on life stories, to highlight participants' narratives. In total, twelve participants
contributed to this study, six of whom were users of the Federal District's Psychosocial Care
Network (RAPS), and the other six were mental health workers engaged in higher education
institutions, RAPS services, or social movements. The research was approved by the ethics and
research committee of the University of Brasília and followed all relevant ethical
recommendations and precautions. The content of the narratives was analyzed in relation to
theories of social participation, the Brazilian Psychiatric Reform, citizenship, and social
policies. Four central thematic axes emerged from the results analysis: 1) Experiences that
stimulate participatory awakening and meanings attributed to social participation in mental
health; 2) Objective and subjective conditions for engagement and involvement in social
struggles for comprehensive and participatory mental health policy; 3) Challenges for the user's
protagonism in struggles for anti-asylum mental health; and 4) Mobilizing strategies for user
protagonism and the formation of collective subjects in mental health advocacy. In summary,
the narratives of the participants point to the need to enhance other participatory mechanisms
beyond those formally established in social policies, aiming for greater engagement and user
protagonism. Participation in social activities is fostered through various situations, such as
collective and participatory experiences in educational environments, community and religious
settings, recreational spaces, sports championships (football), art and cultural spaces, mental
health care and coexistence services, social collectives and movements, and university
extension projects for political education and training. However, there are still challenges to
overcome, including the destigmatization of mental health, the training of professionals in
support services, and addressing barriers to accessing social rights that ensure subsistence
conditions. Therefore, advancing discussions on participatory mechanisms in public policies is
necessary to encompass the plurality and uniqueness of different population groups and forms
of citizenship. Advocating for a more popular and community-oriented social participation, one
that is less bureaucratic and autonomous from government management and private capital
interests, should be central to any universal health policy. | pt_BR |
dc.description.abstract2 | La presente tesis buscó analizar elementos favorecedores, dificultades existentes y posibles
estrategias para potenciar el protagonismo de personas usuarias en la participación social en
salud mental en el Distrito Federal. Procuramos conocer, comprender y analizar trayectorias de
participación social en las narrativas de personas reconocidas como sujetos activos en la defensa
de la salud mental antimanicomial, integral y participativa. La perspectiva teórica rectora de
este estudio se fundamenta en el materialismo histórico y en la teoría social crítica. Como
camino metodológico, elegimos la historia oral en su técnica de historia de vida, con el objetivo
de destacar las narrativas de los participantes. En total, contribuyeron con este estudio doce
participantes, siendo seis de ellos personas usuarias de servicios de la Red de Atención
Psicosocial (RAPS) del DF, y otros seis trabajadores(as) del ámbito de la salud mental que
actúan en instituciones de enseñanza superior, en servicios de la RAPS y/o movimientos
sociales. La investigación contó con la aprobación del comité de ética e investigación de la
Universidad de Brasilia y siguió todas las recomendaciones y cuidados éticos vigentes. El
contenido de las narrativas se analizó en relación con las teorías sobre participación social, la
Reforma Psiquiátrica Brasileña, la ciudadanía y las políticas sociales. En el análisis de los
resultados emergieron cuatro ejes temáticos centrales: 1) Vivencias estimuladoras del
'despertar' participativo y sentidos atribuidos a la participación social en salud mental; 2)
Condiciones objetivas y subjetivas para el compromiso y la vinculación a las luchas sociales
por una política de salud mental integral y participativa; 3) Dificultades para el protagonismo
de personas usuarias en las luchas por una salud mental antimanicomial; y 4) Estrategias
movilizadoras de protagonismo de las personas usuarias y la constitución de sujetos colectivos
de lucha en salud mental. En resumen, encontramos en las narrativas de los participantes
elementos que apuntan a la necesidad de potenciar otros dispositivos participativos más allá de
aquellos formalmente instituidos en las políticas sociales, con miras a una mayor implicación y
protagonismo de las personas usuarias. Identificamos que la participación social se fomenta a
partir de diversas situaciones, entre ellas: vivencias y experiencias colectivas y participativas
en el entorno escolar, en dispositivos comunitarios y religiosos, en espacios de ocio, en
competencias deportivas (fútbol), en espacios vinculados al arte y la cultura, en servicios de
atención, cuidado y convivencia en salud mental, en colectivos y movimientos sociales, en
proyectos de extensión universitaria de formación política y capacitación. En general, estos
espacios promueven la acogida, la escucha, el respeto a las pluralidades y especificidades de
las personas en sufrimiento psíquico, convirtiéndose en dispositivos potenciadores de
protagonismo y formación política en salud mental. Sin embargo, todavía existen dificultades
por superar. Entre ellas, la desmitificación de los estigmas y prejuicios que aún rodean a la salud
mental, la capacitación de los profesionales que trabajan en los servicios de asistencia, así como
la superación de las barreras de acceso a los derechos sociales, garantizadores de las
condiciones de subsistencia. En este sentido, es necesario avanzar en las discusiones sobre los
dispositivos participativos de las políticas públicas, de manera que puedan contemplar la
pluralidad y las singularidades de los diferentes grupos poblacionales y las diversas formas de
ciudadanía. Defender y luchar por una participación social más popular y comunitaria, desburocratizada y autónoma con respecto a la gestión gubernamental y los intereses privados
del capital debe ser fundamental para cualquier política de salud que se pretenda universal. | pt_BR |
dc.description.unidade | Instituto de Ciências Humanas (ICH) | pt_BR |
dc.description.unidade | Departamento de Serviço Social (ICH SER) | pt_BR |
dc.description.ppg | Programa de Pós-Graduação em Política Social | pt_BR |
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