Uma análise da força de trabalho civil do setor público do programa espacial brasileiro

Abstract

Para atuar em um setor como o espacial, que está na fronteira tecnológica, o profissional deve ter sólida formação acadêmica e técnica como pré-requisito para ocupação de um cargo efetivo de nível superior e integrar a carreira de Ciência e Tecnologia (C&T) nos diversos órgãos disponíveis, o que representa, em média, no mínimo 10 anos de desenvolvimento intelectual até a obtenção do título de Doutor e, posteriormente, a aprovação em um concurso público. Nesse cenário, este trabalho fez um levantamento da composição, perfil profissional, social e acadêmico do capital intelectual de 7 (sete) órgãos que compõem a carreira de C&T: Laboratório Nacional de Astrofísica (LNA), Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), Observatório Nacional (ON), Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (CEMADEN), Agência Espacial Brasileira (AEB) e Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST). O estudo busca analisar as causas preponderantes de perda de capital intelectual e os impactos na gestão do conhecimento.