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Título : Tawá-Tinga : o rio, a cidade e a onça : resistência cultural das mulheres do Mercado Sul em Taguatinga, Brasília
Autor : Figueira, Anie Caroline Afonso
Silva, Carolina Pescatori Candido da
Assunto:: Taguatinga (DF)
Teatro
Insurgência
Mulheres
Fecha de publicación : 2024
Editorial : DINÂMIA’CET-IUL
Citación : FIGUEIRA, Anie Caroline; PESCATORI, Carolina. Tawá-Tinga: o rio, a cidade e a onça: resistência cultural das mulheres do Mercado Sul em Taguatinga, Brasília. In: ANDRÉ, Paula (ed.). (2024). Antologia de Ensaios. Laboratório Colaborativo: dinâmicas urbanas, património, artes. X Seminário de Investigação, Ensino e Difusão. Lisboa: DINÂMIA’CET-IUL, 2024. p. 51-62. Disponível em: http://hdl.handle.net/10071/32388.
Resumen : O Mercado Sul é uma ocupação cultural que remonta a construção de Brasília e é constituída de pessoas que reivindicam os saberes ancestrais dos seus antepassados negros, nordestinos e indígenas que vieram em 1956 para construir a nova Capital. O objetivo é demonstrar a existência de vestígios da cultura material sertaneja como uma insurgência urbana que compõe a vida cotidiana na cidade, por meio da peça de Teatro Tawá-Tinga: O rio, a cidade e a onça. Sabemos o quanto a historiografia oficial tende a contar a história das periferias urbanas a partir das ausências- daquilo que não há nos territórios- numa perspectiva que reduz a experiência diversa e rica da vida cotidiana a um fracasso em termos de produção do espaço urbano cotidiano e coletivo. O método de pesquisa se dá em duas instâncias, a saber: 1) explicar as sobrevivências da vida cotidiana das cidade ; 2) colocando o foco sobre o âmbito da reprodução social (que problematiza e explica como o trabalho de cuidado da classe trabalhadora foi historicamente generificado e atribuído às mulheres adotar a abordagem de Lélia Gonzalez, que nos mostra os modos de trabalho impostos compulsoriamente às mulheres pretas e pardas. O argumento principal do artigo, desenvolverá as seguintes relações, está estruturado em 2 partes: 1) o conceito de sertão em Clóvis Moura e o Mercado Sul enquanto uma ocupação cultural insurgente; 2) o espetáculo da Onça Yayá, a Casa Moringa e as mulheres brincantes. A possível conclusão é a de que a produção cultural do Distrito Federal periférico, a maioria da cidade que compõe a Brasília metropolitana, é constituída das ruínas do processo colonial, da destruição dos povos quilombolas e originários e da sua sobrevivência nos traços culturais que constituem a identidade em disputa do que é ser brasiliense.
metadata.dc.description.unidade: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU)
Departamento de Projeto, Expressão e Representação (FAU PRO)
metadata.dc.description.ppg: Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo
metadata.dc.relation.publisherversion: http://hdl.handle.net/10071/32388
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