Campo DC | Valor | Idioma |
dc.contributor.advisor | Barbosa, Sidney | pt_BR |
dc.contributor.author | Paula, Sideny Pereira de | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2024-10-14T20:24:54Z | - |
dc.date.available | 2024-10-14T20:24:54Z | - |
dc.date.issued | 2024-10-14 | - |
dc.date.submitted | 2023-12-19 | - |
dc.identifier.citation | PAULA, Sideny Pereira de. Do teatro da floresta para o palco da cidade: travessias literárias e recriações da grande cobra-canoa no universo mítico dos Desana- Kêhíripõrã. 2023. 177 f., il. Tese (Doutorado em Literatura) — Universidade de Brasília, Brasília, 2023. | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://repositorio.unb.br/handle/10482/50593 | - |
dc.description | Tese (doutorado) — Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Teoria Literária e Literaturas, Programa de Pós-Graduação em Literatura, 2023. | pt_BR |
dc.description.abstract | Esta pesquisa é sobre oralidade, escrita indígena, mito e literatura, teatro e também sobre
ancestralidade e de como um elemento feminino, a “Não Criada”, a que cria-se por si mesma e
que depois de criar-se, dá início à criação do mundo e de todas as coisas. Ela invoca cinco
trovões; os “Avôs do Mundo” juntamente com o “Bisneto do Universo” ou Umukonehkü, que
não tem corpo físico, criado por ela logo depois. Ela dá ordem para que eles embarquem em
um grande Trovão-Cobra-Canoa e viajem pelo Lago de Leite e adentrem o rio, criando o mundo
e todas as coisas que nele habitam. Essa força criadora, que inicialmente é feminina, perde seu
poder para o masculino e o matriarcado cede lugar ao patriarcado, temáticas contidas na obra
aqui analisada e que foi passada através da oralidade ancestral dessa nação do pai, Umusi
Parõkumu (Firmiano Arantes Lana) para o filho, Tõrãmu Kehíri (Luiz Gomes Lana), com
ilustrações feitas por este último e por seu primo-irmão Feliciano Lana. Luiz Lana se dispôs a
transcrever para o papel as histórias dessa nação pelo viés de um de seus quatro clãs: os DesanaKehiriporã (os filhos (dos desenhos) do sonho). Essas histórias foram narradas por seu pai no
início dos anos 60, e a obra resultante desses escritos foi publicada em duas versões; uma no
ano de 1980, para o público externo, e outra em 1995, voltada exclusivamente para o público
indígena, como parte da coleção Intitulada Narradores do Rio Negro, composta inicialmente
por oito obras e da qual essa aqui analisada é a de número 1. Esse diálogo do mito com a
literatura se fará através da obra resultante da narrativa: Antes o mundo não existia-Mitologia
dos antigos Desana-Kêhíripõrã (1995) publicada com o auxílio de um padre católico, Casimiro
Beksta, que durante muitos anos conviveu com os Desana e com os povos do Alto Rio Negro,
no município de São Gabriel da Cachoeira. com a peça teatral Dessana Desana (Teatro I, 1997),
escrita por Márcio Souza, que também ajudou na publicação dessa obra de autoria indígena e
também em sua divulgação. Utilizou-se uma abordagem qualitativa de cunho exploratório com
procedimentos técnicos de pesquisa documental e bibliográfica. Os teóricos escolhidos para
fundamentar a pesquisa foram principalmente os que dialogam com a temática desta, a saber:
Mircea Eliade, com Mito e realidade (2019) entre outra obras suas aqui citadas que tratam sobre
o assunto em questão; Bronislaw Malinowski, que escreveu Argonautas do pacifico ocidental:
um relato do empreendimento e da aventura dos nativos nos arquipélagos da Nova Guiné
melanésia (1976) um tratado teórico que lançou as bases do observador-participante, que para
entender a cultura de um povo, precisa estabelecer uma relação de convívio com o mesmo;
Marcos Frederico Kruger, com sua obra Amazônia: mito e realidade (2005) vai fazer nesta o
diálogo do mito com a literatura, analisando também os mitos dos Desana. | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.title | Do teatro da floresta para o palco da cidade: travessias literárias e recriações da grande cobra-canoa no universo mítico dos Desana- Kêhíripõrã | pt_BR |
dc.type | Tese | pt_BR |
dc.subject.keyword | Literatura indígena | pt_BR |
dc.subject.keyword | Teatro contemporâneo | pt_BR |
dc.subject.keyword | Mitologia indígena | pt_BR |
dc.subject.keyword | Oralidade indígena | pt_BR |
dc.rights.license | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.unb.br, www.ibict.br, www.ndltd.org sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra supracitada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data. | pt_BR |
dc.description.abstract1 | This research is about orality, indigenous writing, myth and literature, theater and also about
ancestry and how a female element, the “Uncreated”, the one that creates itself and that after
creating itself, initiates the creation of the world and of all things. She invokes five thunderbolts;
the "Grandfathers of the World" together with the "Great-Grandson of the Universe" or
Umukonehkü, who has no physical body, created by her sludge later and gives the order for
them to board a great Thunder-Snake-Canoe and travel across the Lake of Milk and into the
river, creating the world and all the things that inhabit it. This creative force, which is initially
feminine, loses its power to the masculine and matriarchy gives way to patriarchy, themes
contained in the work analyzed here and which was passed through the ancestral orality of this
nation from the father, Umusi Parõkumu (Firmiano Arantes Lana) to the son, Tõrãmu Kehíri
(Luiz Gomes Lana), with illustrations made by the latter and his cousin Feliciano Lana. Luiz
Lana was willing to transcribe to paper the stories of this nation through the bias of one of its
four clans: the Desana-Kehiriporã (the children (of the drawings) of the dream). These stories
were narrated by his father in the early 1960s, and the work resulting from these writings was
published in two versions; one in 1980, for the external public, and another in 1995, aimed
exclusively at the indigenous public, as part of the collection entitled Narrators of River Black,
initially composed of eight works, of which the one analyzed here is number 1. This dialogue
between myth and literature will be done through the work resulting from the narrative: Before
the world did not exist-Mythology of the ancients Desana-Kêhíripõrã (1995) published with the
help of a Catholic priest, Casimiro Beksta, who for many years lived with the Desana and with
the peoples of the Alto Rio Negro, in the municipality of São Gabriel da Cachoeira. with the
play. Dessana Desana (Teatro I, 1997), written by Marcio Souza, who also helped in the
publication of this indigenous work and also in its dissemination. A qualitative approach of an
exploratory nature was used with technical procedures of documentary and bibliographical
research. The theorists chosen to base the research were mainly those who dialogue with its
theme, namely: Mircea Eliade, with Myth and reality (2019) among other works of his cited
here that deal with the subject in question; Bronislaw Malinowski, who wrote Argonauts of the
Western Pacific: an account of the enterprise and adventure of the natives in the archipelagos
of Melanesian New Guinea (1976), a theoretical treatise that laid the foundations of the
participant-observer, who, in order to understand the culture of a people, needs to establish a
relationship of conviviality with it; Marcos Frederico Kruger, with his work Amazonia: myth
and reality (2005), will establish a dialogue between myth and literature, also analyzing the
myths of the Desana. | pt_BR |
dc.description.abstract2 | Esta investigación trata sobre la oralidad, la escritura indígena, el mito y la literatura, el teatro
y también sobre la ascendencia y cómo un elemento femenino, el “Increado”, el que se crea a
sí mismo y que después de crearse a sí mismo inicia la creación del mundo y de todas las cosas.
Ella invoca cinco rayos; los "Abuelos del Mundo" junto con el "Bisnieto del Universo" o
Umukonehkü, que no tiene cuerpo físico, creado por su lodo más tarde y les da la orden de
abordar una gran Canoa-Serpiente-Trueno y viajar a través del Lago de Leche y hacia el río,
creando el mundo y todas las cosas que lo habitan. Esta fuerza creadora, inicialmente femenina,
pierde su poder ante lo masculino y el matriarcado da paso al patriarcado, temas contenidos en
la obra aquí analizada y que fue trasmitida por la oralidad ancestral de esta nación desde el
padre, Umusi Parõkumu (Firmiano Arantes Lana) hasta el hijo, Tõrãmu Kehiri (Luiz Gomes
Lana), con ilustraciones realizadas por este último y su primo Feliciano Lana. Luiz Lana estuvo
dispuesto a transcribir al papel las historias de esta nación a través de la parcialidad de uno de
sus cuatro clanes: los Desana-Kehiriporã (los hijos (de los dibujos) del sueño). Estas historias
fueron narradas por su padre a principios de la década de 1960, y la obra resultante de estos
escritos se publicó en dos versiones; una en 1980, para el público externo, y otra en 1995,
dirigida exclusivamente al público indígena, como parte de la colección titulada Narradores do
Rio Negro, inicialmente compuesta por ocho obras, de las cuales la aquí analizada es la número
1. Este diálogo entre mito y literatura se realizará a través de la obra resultante de la narración:
Antes de que el mundo no existiera-Mitología de los antiguos Desana-Kêhíripõrã (1995)
publicada con la ayuda de un sacerdote católico, Casimiro Beksta, que por muchos años
convivió con los Desana y con los pueblos del Alto Rio Negro, en el municipio de São Gabriel
da Cachoeira. con la obra. Dessana Desana (Teatro I, 1997), escrito por Márcio Souza, quien
también ayudó en la publicación de esta obra indígena y también en su difusión. Se utilizó un
enfoque cualitativo de carácter exploratorio con procedimientos técnicos de investigación
documental y bibliográfica. Los teóricos escogidos para fundamentar la investigación fueron
principalmente aquellos que dialogan con su temática, a saber: Mircea Eliade, con Mito y
realidad (2019) entre otras obras suyas aquí citadas que tratan el tema en cuestión; Bronislaw
Malinowski, quien escribió Argonautas del Pacífico Occidental: un relato de la empresa y
aventura de los nativos en los archipiélagos de la Nueva Guinea Melanesia (1976), un tratado
teórico que sentó las bases del observador-participante, quien, para comprender la cultura de un
pueblo, necesita establecer una relación de convivencia con él; Marcos Frederico Kruger, con
su obra Amazonia: mito y realidad (2005), establecerá un diálogo entre mito y literatura,
analizando también los mitos de la Desana. | pt_BR |
dc.description.unidade | Instituto de Letras (IL) | pt_BR |
dc.description.unidade | Departamento de Teoria Literária e Literaturas (IL TEL) | pt_BR |
dc.description.ppg | Programa de Pós-Graduação em Literatura | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado
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