http://repositorio.unb.br/handle/10482/50986
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FelipeAlvesMachado_TESE.pdf | 3,31 MB | Adobe PDF | View/Open |
Title: | Efeitos do treinamento de oclusão vascular parcial em pacientes com osteoartrite de joelho : overview de revisões sistemáticas |
Authors: | Machado, Felipe Alves |
Orientador(es):: | Martins, Wagner Rodrigues |
Assunto:: | Joelhos - ferimentos e lesões Restrição do fluxo sanguíneo Hipertrofia muscular Osteoartrite Articulações - amplitude de movimento Qualidade de vida Metanálise Treinamento de força |
Issue Date: | 19-Nov-2024 |
Data de defesa:: | 30-Aug-2024 |
Citation: | MACHADO, Felipe Alves. Efeitos do treinamento de oclusão vascular parcial em pacientes com osteoartrite de joelho: overview de revisões sistemáticas. 2024. 255 f., il. Tese (Doutorado em Educação Física) — Universidade de Brasília, Brasília, 2024. |
Abstract: | Introdução: Osteoartrite (OA) do joelho é uma condição musculoesquelética dolorosa e debilitante muito comum em pessoas idosas e mulheres. A fraqueza muscular do quadríceps é um dos principais achados clínicos relacionados à dor no joelho. O fortalecimento é pensado como uma terapia de primeira linha, porém o exercício resistido de baixa intensidade (LIRT) falha ao estimular hipertrofia muscular e exercício resistido de alta intensidade (HIRT) pode não ser possível ou até deletério nestes pacientes. Uma ferramenta que tem sido utilizada é o exercício resistido de baixa intensidade com restrição do fluxo sanguíneo (LIBFR). Várias revisões sistemáticas foram publicadas recentemente avaliando as evidências e sumarizando as informações sobre o tema. Entretanto, observamos discordâncias nos achados destas revisões. Objetivo: Realizar uma overview de revisões sistemáticas para sumarizar a evidência do efeito do LIBFR em pacientes com OA de joelho. Métodos: Dois autores e um bibliotecário pesquisaram de maio a julho de 2023 as bases de dados MEDLINE, Embase, Cochrane Library, Web of Science, CINAHL, Sports Discuss, PEDro, Epistemonikos e literatura cinzenta via ProQuest e Global ETD Search por revisões sistemáticas de ensaios clínicos randomizados (ECR) de intervenções LIBFR em OA de joelho. Incluímos revisões de LIBFR em exercícios de cadeia cinética aberta e cadeia cinética fechada com frequência semanal de 2 a 3 sessões por 4 semanas ou mais de acompanhamento. Critérios de exclusão eram revisões com atletas e pósoperatório de artroscopia ou artroplastia. Os resultados das buscas eletrônicas foram exportados para o Rayyan e a elegibilidade e extração dos dados realizada pelos mesmos dois autores. Avaliamos em duplicidade a qualidade metodológica das revisões incluídas usando AMSTAR2 e a certeza da evidência através do GRADE. Avaliamos o grau de sobreposição dos ECRs entre as revisões. Como a sobreposição era muito alta, utilizamos uma abordagem hierárquica para selecionar as revisões a partir das quais relatar os dados; comparamos os resultados das revisões selecionadas com os resultados de outras revisões. Desfechos primários: dor, força e hipertrofia muscular, funcionalidade e função autorrelatada; desfechos secundários: qualidade de vida e eventos adversos. Principais resultados: Encontramos 18 revisões sistemáticas, incluindo 57 ECRs (5.656 participantes). Algumas revisões eram específicas a respeito da efetividade da LIBFR na OA de joelho e outras revisões analisaram a OA de joelho como subgrupo. A sobreposição de estudos primários incluídos nas revisões foi classificada como moderado, porém quando analisamos apenas as revisões de LIBFR na OA de joelho observamos uma alta sobreposição. Revisões sistemáticas sem metanálises eram mais favoráveis ao uso da LIBFR, enquanto as revisões com metanálise divergiam em relação a recomendação ou não. A qualidade metodológica das revisões foi classificada como criticamente baixa a moderada. Nove revisões realizaram metanálises com estimativas de efeito das intervenções. Em seis revisões refizemos as metanálises incluindo apenas OA de joelho. Para os desfechos clínicos dor, funcionalidade e função autorrelatada as revisões sistemáticas não demonstraram melhores resultados no LIBFR comparado ao LIRT ou HIRT apenas. Para os desfechos clínicos força (SMD 0,75; 95% CI [0,40 to 1,10]) e hipertrofia (SMD 0.81; 95% CI [0.10 to 1.52]) muscular observamos que o LIBFR é mais eficaz do que o LIRT com certeza da evidência muito baixa; e tem menos eventos adversos (RR 0.26; [95% CI 0.09 to 0.72]) do que HIRT com certeza da evidência moderada. Conclusões dos autores: LIBFR é melhor para força e hipertrofia muscular do quadríceps do que o LIRT e tem menos eventos adversos do que o HIRT. Não há evidencia que apoie o uso de LIBFR para dor, funcionalidade e função autorrelata. Não houve dados que apoiassem uma estimativa do efeito do LIBFR na qualidade de vida de pacientes com OA de joelho. Sugerimos ECRs com maiores tamanhos amostrais, avaliação da qualidade de vida e acompanhamento a longo prazo. |
Abstract: | Background: Knee osteoarthritis (OA) is a painful and debilitating musculoskeletal condition that is very common in older people and women. Quadriceps muscle weakness is one of the main clinical findings related to knee pain. Strengthening is considered a first-line therapy, however, low-intensity resistance training (LIRT) fails to stimulate muscle hypertrophy, while high-intensity resistance training (HIRT) may not be possible or may even be harmful in these patients. One tool that has been used in OA is low-intensity resistance training with blood flow restriction (LIBFR). Although several systematic reviews (SR) have recently been published that evaluate the evidence and summarize information about this topic, we observed disagreements in the findings of these reviews. Objective: To carry out an overview of SR to summarize the evidence on the effect of LIBFR in patients with knee OA. Methods: Two authors and a librarian searched the databases MEDLINE, Embase, Cochrane Library, Web of Science, CINAHL, Sports Discuss, PEDro, Epistemonikos, and the gray literature - ProQuest and Global ETD, from May to July 2023 for systematic reviews of randomized clinical trials (RCT) with LIBFR interventions in knee OA. We included systematic reviews of LIBFR in open kinetic chain and closed kinetic chain exercises with a weekly frequency of 2 to 3 sessions for 4 weeks or more of follow-up. Exclusion criteria were systematic reviews with athletes and post-operative arthroscopy or arthroplasty. The results of the electronic searches were exported to Rayyan and eligibility and data extraction were carried out by the same two authors. We double-assessed the methodological quality of the included reviews using AMSTAR 2 and the certainty of evidence using GRADE. We assessed the overlap of RCTs between reviews. Because overlap was very high, we used a hierarchical approach to select the systematic reviews from which to report data; we compared the results of the selected reviews with the results of other reviews. Primary outcomes were: pain, muscle strength and hypertrophy, and functionality and self-reported function; and secondary outcomes were: quality of life and adverse events. Main results: We found 18 reviews, including 57 RCTs (5,656 participants). Some reviews were specific to the effectiveness of LIBFR in knee OA and other reviews looked at knee OA as a subgroup. The overlap of primary studies included in the reviews was moderate, however, when we analyzed only the reviews on LIBFR in knee OA, we observed a high overlap. Systematic reviews without meta-analyses were more favorable to the use of LIBFR, while reviews with meta-analyses differed regarding whether LIBFFR should be recommended or not. The methodological quality of the reviews was classified as critically low to moderate. Nine reviews carried out meta-analyses with intervention effect estimates. In six reviews we reperformed the meta-analyses including only patients with knee OA. For the clinical outcomes of pain, functionality, and self-reported function, the systematic reviews did not demonstrate better results for LIBFR compared to LIRT or HIRT alone. For the outcomes muscle strength (SMD 0.75; 95% CI [0.40 to 1.10]) and hypertrophy (SMD 0.81; 95% CI [0.10 to 1.52]) we observed that LIBFR is more effective than LIRT, with very low certainty of evidence, and has fewer adverse events (RR 0.26; [95% CI 0.09 to 0.72]) than HIRT, with moderate certainty of evidence. Authors' conclusions: LIBFR is more effective for quadriceps muscle strength and hypertrophy compared to LIRT and has fewer adverse events than HIRT. There is no evidence to support the use of LIBFR for pain, functionality, and self-reported function. There were no data to support an estimate of the effect of LIBFR on the quality of life in patients with knee OA. We suggest further RCTs be carried out with larger sample sizes, assessment of quality of life, and a long-term follow-up. |
metadata.dc.description.unidade: | Faculdade de Educação Física (FEF) |
Description: | Tese (doutorado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Educação Física, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, 2024. |
metadata.dc.description.ppg: | Programa de Pós-Graduação em Educação Física |
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