Fluxeira : modos de florestação em processos escultóricos contemporâneos

Abstract

A pesquisa propõe-se a experimentar caminhos possíveis da escultura Fluxeira. Em breves palavras, uma escultura vegetal imbuída de alma. Tem alma todo ser que se alimenta e é alimentado para se manter em fluxo energético no mundo. Desse modo, acontece a florestação: se eu me alimento, se eu alimento a escultura e ela me retroalimenta, nos florestamos. O percurso dessa arte vivente manifesta-se a partir de residências artísticas. Ativo essa escultura assim como eu planto um jardim e percorro diferentes territórios e culturas para aprender com as plantas. Concomitantemente acontece uma pesquisa sobre transformação alquímica, biologia e antropologia vegetal. Impulsiono então a amálgama entre corpo escultórico e corpo vegetal, para engendrar outros fluxos escultóricos na contemporaneidade.