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2007-Carlos Henrique Romão de Siqueira.pdf3,79 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir
Título : A alegoria patriarcal : escravidão, raça e nação nos Estados Unidos e Brasil
Autor : Siqueira, Carlos Henrique Romão de
Orientador(es):: Cancelli, Elizabeth
Assunto:: Freyre, Gilberto, 1900-1987
Escravidão - poder
Características nacionais
Fecha de publicación : jun-2007
Citación : SIQUEIRA, Carlos Henrique Romão de. A alegoria patriarcal: escravidão, raça e nação nos Estados Unidos e Brasil. 2007. 280 f. Tese (Doutorado em Ciêcias Sociais)-Universidade de Brasília, Brasília, 2007.
Resumen : Neste trabalho discuto a formação, o desenvolvimento e os usos de um vocabulário político acerca do significado da escravidão e da raça na textualização da nação produzida por autores do Sul dos Estados Unidos e do Brasil. O que busco é compreender e analisar a forma como tais temas foram narrados no interior dos textos que tentavam definir, prescrever e fixar propostas de identidade, assim como encaixar a instituição da escravidão e a diferença racial na grande-narrativa nacional. Na primeira parte da tese, parto de uma discussão com Michel Foucault e Giorgio Agamben para argumentar em favor da compreensão da instituição da escravidão colonial como um fenômeno biopolítico e um longo estado de exceção sustentado pelo discurso pastoral moderno. Na segunda parte, identifico a teorização dessa instituição biopolítica e desse estado de exceção escravista na obra de autores do Sul dos Estados Unidos no período antebellum, como Thomas R. Dew, John C. Calhoun , Thornton Stringfellow e George Fitzhugh. Em seguida, analiso a literatura memorial escrita no período postbellum como uma narrativa nostálgica sobre a decadência da civilização sulista e o fim da antiga ordem escravocrata. Por fim, na terceira parte, analiso como a narrativa de Gilberto Freyre sobre a história do Brasil lida com os legados e a memória da escravidão na formação da identidade nacional. ____________________________________________________________________________________ ABSTRACT
In this work I discuss the formation and the development of a political vocabulary about the themes of slavery and race in the textualization of nation produced by authors of the Southern states of US and Brazil. What I search is understand how these themes was narrated in the texts which proposes and prescribes models of national or regional identities. In the same way I try to analyze how the intitution of slavery and the racial difference was articulated in the national 'master-narratives'. In the first part of this work, by a discussion with Michel Foucault and Giorgio Agamben, I suggest to understand the institution of colonial slavery as biopolitical phenomenon and a prolongated 'state of exception' sustained by the modern pastoral discourse. In the second part, I identify the theorization of these slavocrat 'state of exception' and biopolitical institution in the defense of slavery produced by southern authors of United States like Thomas R. Dew, John C. Calhoun, Thornton Stringfellow and George Fitzhugh. I analyze too the memorial literature wrote in the post-bellum period as a narrative about the decandece of the South, and the destuction of the ancient slavery order. In the third part, I analyze how the narrative of Gilberto Freyre about the Brazilian history deals with the legacies and memories of slavery in the formation of national identity.
Descripción : Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Centro de Pesquisa e Pós-Graduação sobre as Américas, 2007.
Aparece en las colecciones: Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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