Limiares sonoros : breve retrospecto histórico e atualizações

Abstract

Limiares Sonoros - É uma pesquisa baseada numa prática/teórica da qual partiremos para traçar despretensiosamente um breve retrospecto histórico e atualizações sobre limites, paralelos, territórios e fronteiras das múltiplas relações semânticas possíveis entre o Som/Música e suas variantes como protagonista nas Artes Visuais; Performances; Audiovisuais; Instalações Sonoras; Paisagens; Arquiteturas e Objetos Sonoros dentre outras formas que compõem a rica e múltipla Arte Contemporânea nos limiares da primeira década do século XXI. Como sabemos, as circunstâncias atuais só são presentes e possíveis graças a visionários e vanguardistas que, curiosos e inconformados, se arriscaram em caminhos e descaminhos nos abrindo novos horizontes para nossas produções atuais. Por isso apresentaremos aqui um breve recorte histórico-conceitual-científico no qual abordaremos desde os primórdios nas experimentações em Arte Sonora, mesmo antes de ser assim chamada, até seus paralelos na arte contemporânea miscigenada que se propõe a explorar o som como elemento primordial na criação de narrativas e nas explorações do espaço, tentando assim traçar um breve panorama sobre essa pluri-ambigüidade atual. Esclarecemos ainda que a produção sonora tratada aqui não é propriamente música, pois ultrapassa as dimensões e os parâmetros músicais. Também não se enquadra nos demais seguimentos do fazer artístico, pois tem o som como base. Tão pouco encontra um campo próprio dentre as áreas de concentração do conhecimento se não seja o da própria arte contemporânea em sua totalidade. É uma exploração, a partir de contaminações e nomadismo entre o som, a música (em sua concepção tradicional ou não) e a extrapolação dela, estabelecendo paralelos gramaticais e sintáticos voltados para suas sutilezas e seu destaque como dimensão fundante em propostas que transitam entre o áudio-visual, as artes visuais e suas derivações como, por exemplo: vídeo-arte, instalações sonora, objetos sonoros, áudio-arte, design sonoro, intervenções sonoras urbanas e, quiçá landart sonora. É sobre um fazer semelhante a um quebra-cabeça ou um jogo de possibilidades combinatórias e inter-relacionais entre: som, música, artes visuais e audiovisual. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT

Sonorous Thresholds is a research based upon a practical/theoretical research from which we will unpretentiously trace a brief historical retrospective, as well as, an update about the limits, parallels, territories and borders of the multiple possibilities of semantic relations between Sound/Music and its variants as a protagonist in Visual Arts; Performances; Audiovisuals; Sound Installations; Landscapes; Sound Architectures and Objects amongst other forms that compose the rich multiple Art Contemporary in the thresholds of the first decade of twenty-first century. We know that the current circumstances are only present and possible thanks to visionaries and vanguard-artists that, curious and reluctant, have taken risks in ways and embezzlements which have opened new horizons for our current productions. This is the reason why we will present a brief historical-conceptual-scientific aspect of these accomplishments in which we will approach the beginnings of experimentations in Sound Art, even before thus being called, until its parallels in mixed contemporary art, which considers to explore sound as primordial element in the creation of narratives and in the explorations of the space, thus trying to trace a brief panorama about this current pluri-ambiguity. Furthermore we stress that the sonorous production treated here is not properly music because it exceeds certain musical dimensions and parameters. On the other hand it also does not fit into any segment of the visual arts since it is based on sound. Therefore, the proper field within any area of knowledge would be that of contemporary art in its totality. It is an exploration, exerted due to contaminations and nomadic-flux between sound, music (in its traditional conception or not) and beyond, establishing grammatical and syntactic parallelisms directed towards subtleties and in a way that prominences a new dimension in visual proposals that transit between audiovisual, visual arts and other derivations such as, for example: video-art; sound installations; sound objects; audio-art; sound design; urban sound interventions and, even sound land-art. It is similar to a puzzle or a game of possibilities, combinations and relations between.