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Please use this identifier to cite or link to this item: http://repositorio.unb.br/handle/10482/8387
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Title: Absurdo, revolta, ação : Albert Camus
Authors: Machado, Patrícia de Oliveira
Orientador(es):: Brea, Gerson
Assunto:: Camus, Albert, 1913-1960
Literatura francesa - história e crítica
Filosofia
Irracionalismo (Filosofia)
Issue Date: 16-Jun-2011
Citation: MACHADO, Patrícia de Oliveira. Absurdo, revolta, ação: Albert Camus. 2010. 106 f. Dissertação (Mestrado em Filosofia)-Universidade de Brasília, Brasília, 2010.
Abstract: Em nossa dissertação, procuramos pensar a ação a partir do itinerário filosófico de Albert Camus. A princípio, investigaremos as possibilidades da ação a partir da fratura entre o homem e o mundo, ao que Camus denomina absurdo. Ação que não pode redundar em suicídio filosófico ou físico, posto que esses são modos de trair a constatação da absurdidade da vida. A ação absurda não pode mais visar o absoluto e se fiar em valores transcendentes e absolutos. Ela tem que respeitar os limites agora descobertos: a relatividade e a ignorância humana frente ao futuro. Por isso, a atitude coerente ao absurdo é “viver mais”, “bater todos os recordes”, já que o homem tem apenas o presente. Mas tal atitude não pode fundamentar uma regra de conduta, não pode oferecer uma referência para a ação frente aos outros homens. A ação tem de ser pensada a partir da revolta, pois ela pode nos revela um valor, em nome do qual o homem pode agir. Pela revolta, o homem toma consciência de um valor comum a todos os homens; é a descoberta de uma natureza humana. É a fidelidade a essa natureza que deve conduzir e limitar a ação revoltada. ________________________________________________________________________________________ ABSTRACT
In this dissertation we try to think actions from the philosophic itinerary of Albert Camus. At first, we investigate the possibilities of actions from the rupture of man and the world, what Camus denominates 'absurd'. Actions that cannot end in some kind of philosophical ou physical suicide, given that those are ways of betraying the verification of the absurdity of life. The absurd action cannot look for the absolute nor trust transcendental and absolute values. It has to respect the limits now discovered: human relativity and ignorance in face of the future. As a result, a coherent attitude towards the absurd is to 'live more', 'brake all records', given that man has only the present. But such an attitude cannot found a rule of conduct, cannot offer a reference for an action with regard to other men. The action has to be thought from the revolt itself, since it can reveal us a value, in the name of which man can act. By the revolt man becomes aware of a common value to all men; and that is the discovery of a human nature. It is the fidelity with respect to that nature that has to conduct and limit the revolted action.
metadata.dc.description.unidade: Instituto de Ciências Humanas (ICH)
Departamento de Filosofia (ICH FIL)
Description: Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Filosofia, 2010.
metadata.dc.description.ppg: Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Appears in Collections:Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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