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Please use this identifier to cite or link to this item: http://repositorio.unb.br/handle/10482/9224
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Title: Intervenção cognitivo-comportamental e comportamento de adesão ao tratamento anti-retroviral em pessoas vivendo com HIV/AIDS
Authors: Faustino, Quintino de Medeiros
Orientador(es):: Seidl, Eliane Maria Fleury
Assunto:: AIDS (Doença) - tratamento
Psicoterapia
Psicologia cognitiva
Issue Date: 8-Sep-2011
Citation: FAUSTINO, Quintino de Medeiros. Intervenção cognitivo-comportamental e comportamento de adesão ao tratamento anti-retroviral em pessoas vivendo com HIV/AIDS. 2006. 141 f., il. Dissertação (Mestrado em Psicologia)-Universidade de Brasília, Brasília, 2006.
Abstract: A aids tem sido responsável por esforços concentrados de pesquisa e atenção em saúde. Tais iniciativas conseguiram grandes avanços nas possibilidades terapêuticas, que vieram acompanhadas de novas exigências para as pessoas soropositivas em tratamento, como a necessidade de níveis elevados de adesão, da ordem de 95% das doses prescritas. O presente estudo teve como objetivo descrever e avaliar os efeitos de intervenção cognitivo-comportamental em grupo sobre o comportamento de adesão ao tratamento anti-retroviral de pessoas soropositivas, com dificuldades de adesão, em três momentos: antes da intervenção (linha de base I), ao término da realização do grupo (linha de base II) e três meses após a intervenção (linha de base III). Foram comparados o comportamento de adesão ao tratamento anti-retroviral e os resultados de variáveis psicológicas (estratégias de enfrentamento e expectativa de auto-eficácia para seguir prescrição anti-retroviral) e biológicas (CD4 e carga viral). A intervenção consistiu de cinco encontros, um por semana, com duração de duas horas cada. O comportamento de adesão foi avaliado pelo percentual de perda auto-relatada de doses dos medicamentos anti-retrovirais na última semana e/ou no último mês, considerado insatisfatório diante de perda superior a 5% das doses prescritas. Roteiros de entrevista e escalas padronizadas para a população brasileira foram usados na coleta de dados e na avaliação das linhas de base. Duas pessoas foram submetidas à intervenção (P1 e P2); e um participante (P3), que não aderiu ao grupo, funcionou como sujeito controle e foi entrevistado nas linhas de base I e III. Nas linhas de base II e III, P1 e P2 relataram níveis de adesão superiores a 95% das doses prescritas. Quanto às variáveis psicológicas, P1 apresentou, na terceira avaliação, aumento significativo nos escores de auto-eficácia (t=4,56; p<0,001) e do enfrentamento focalizado no problema (t=4,46; p<0,001), ao lado de níveis adequados das demais estratégias de enfrentamento. P2 também apresentou aumento significativo no escore de auto-eficácia (t=5,26; p<0,001), e do enfrentamento focalizado no problema (t=3,85; p=0,002). P3 manteve a conduta de não adesão e não apresentou mudança na medida de auto-eficácia na linha de base III; no entanto, observou-se aumento nos escores de todas as modalidades de enfrentamento. Para os indicadores de CD4 e carga viral, percebeu-se melhora nos indicadores de P1, um quadro grave de imunodeficiência para P2, sem melhora durante o estudo, e piora nos indicadores de P3. Os resultados encontrados indicam a possibilidade de aplicação satisfatória da intervenção em grupo, de base cognitivo-comportamental, e dos instrumentos utilizados no estudo, para o atendimento de pessoas HIV+ com dificuldades de adesão. O reduzido número de participantes, bem como o emprego do auto-relato como medida principal da adesão, levam à necessidade de parcimônia quanto às conclusões acerca da eficácia da intervenção e à generalização dos resultados desse trabalho. ___________________________________________________________________________________ ABSTRACT
The aids has been responsible for concentrated efforts of research and care in health. Such initiatives had obtained great advances in the therapeutical possibilities, which had come followed by new requirements for the soropositive people in treatment, as the need of high levels of adherence, that consists on 95% of the prescribed doses. The current study objectified to describe and evaluate, in group, the effects of cognitive-behavioral intervention on the behavior of adherence to the anti-retroviral treatment for soropositive people, with difficulties of adherence, at three moments: before the intervention (base line I), to the end of the realization of the group (base line II) and three months after the intervention (base line III). The behavior of adherence to the antiretroviral treatment and the results of the psychological (strategies of coping and expectation of self-efficacy to follow anti-retroviral prescription) and biological (CD4 and viral load) variables had been compared. The intervention consisted of five meetings, one per week, with two hours of duration each one. The adherence behavior was evaluated by the percentage of the selfrelated loss of doses of antiretroviral medicines in the last week and/or the last month, considered unsatisfactory ahead loss larger than 5% of the prescribed doses. Scripts of interview and standardized scales for Brazilian population had been used in the factgathering of data and in the evaluation of the base lines. Two people had been submitted to the intervention (P1 and P2); and one participant (P3), who didn’t adhere to the group, functioned as a control subject and he was interviewed in the base lines I and III. In the base lines II and III, P1 and P2 had told levels of adherence superior than 95% of the prescribed doses. About the psychological variables, P1 presented, in the third evaluation, significant increase in scores of self-efficacy (t=4,56; p<0,001) and of the coping focused on the problem (t=4,46; p<0,001), closed to adequate levels of the others strategies of coping. P2 also presented significant increase in his scores of self-efficacy (t=5,43; p<0,001), and of the coping focused on the problem (t=3,85; p-=0,002). P3 kept the behavior of no adherence and he didn’t present any changing in the measure of selfefficacy in the base line III; however, an increasing in the scores of all the coping modalities was observed. For the indicators of CD4 and viral load, it was perceived improvement in the indicators of P1, a serious picture of immunodeficiency for P2, without improvement during the study, and worsening in the indicators of P3. The found results indicate the possibility of satisfactory application of the intervention in group, of cognitive-behavioral base, and the instruments used in the study, for the care with people living with HIV/Aids. The reduced number of participants, as well as the use of the selfreport as main measure of adherence, leads to the need of parsimony related to the effectiveness of the intervention and the generalization of the results of this study.
Description: Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, 2006.
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