http://repositorio.unb.br/handle/10482/9230
Fichero | Descripción | Tamaño | Formato | |
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2006_GoiaraMendonçaCastilho.pdf | 1,15 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Título : | Raciocínio condicional : o uso de modelos mentais influenciados pelo acesso da informação na memória |
Autor : | Castilho, Goiara Mendonça de |
Orientador(es):: | Janczura, Gerson Américo |
Assunto:: | Raciocínio (Psicologia) Memória Psicologia cognitiva |
Fecha de publicación : | 12-sep-2011 |
Data de defesa:: | 18-dic-2006 |
Citación : | CASTILHO, Goiara Mendonça de. Raciocínio condicional: o uso de modelos mentais influenciados pelo acesso da informação na memória. 2006. xv, 186 f. Tese (Doutorado em Psicologia)-Universidade de Brasília, Brasília, 2006. |
Resumen : | O objetivo deste estudo foi investigar o raciocínio condicional considerando a utilização de modelos mentais e a influência da memória semântica. De acordo com a teoria de modelos mentais, os padrões de conclusões no raciocínio condicional seriam explicados em função dos tipos de modelos construídos como representações da regra “Se P, então Q”. Entretanto uma questão pouco investigada pela teoria dos modelos mentais diz respeito à construção de modelos adicionais que permitiriam refutar uma conclusão inicial. Com o intuito de esclarecer os processos que afetam a construção destes modelos, três hipóteses principais foram exploradas: 1) a força associativa e o tamanho do conjunto de associadas afetam os processos de ativação e busca na memória semântica de contraexemplos; 2) a redução do campo semântico influencia a interpretação dos condicionais; e, 3) quanto mais complexa for a inferência mais prováveis serão os erros em função dos limites de processamento impostos pela memória de trabalho. Duas variáveis dependentes foram coletadas: decisões em problemas de raciocínio condicional e os julgamentos de certeza acerca destas conclusões. As hipóteses foram testadas em três experimentos com delineamentos fatoriais mistos, onde a força associativa (forte e fraca) foi manipulada entre sujeitos, e o tamanho da categoria (grande, pequena) e tipo de inferência (modus ponens, modus tollens, afirmação do conseqüente, negação do antecedente) foram manipuladas intra-sujeitos. No Experimento 1, 66 participantes escolheram conclusões para 48 problemas condicionais constituídos por palavras associadas coletadas através de normas sem contexto. No Experimento 2, 59 estudantes escolheram conclusões para 36 problemas condicionais constituídos por palavras coletadas por normas de associação semântica com contexto. No Experimento 3, 45 estudantes fizeram a tarefa de seleção de Wason, sendo utilizados os estímulos do Experimento 1. Nos Experimentos 1 e 2, as coletas de dados foram realizadas em salas de aula com grupos grandes de alunos. A coleta foi individual no Experimento 3. No primeiro experimento, os resultados evidenciaram que categorias pequenas com membros fortemente associados favoreceram a ocorrência das decisões modus ponens e modus tollens. No segundo experimento, categorias contextualizadas com membros fracamente associados levaram a interpretações adequadas da regra condicional. Por outro lado, contextos com categorias e membros fortemente associados favoreceram interpretações bicondicionais. No último experimento foi observado o padrão clássico de respostas na tarefa de seleção de Wason: a maior ocorrência das inferências baseadas na afirmação do conseqüente e modus ponens. Na tarefa metacognitiva observou-se que maiores graus de certeza ocorreram nas inferências modus ponens. Os resultados foram interpretados como evidências da limitação de processamento imposto pela memória de trabalho. Adicionalmente, os efeitos encontrados quanto à força associativa e tamanho da categoria evidenciaram que o raciocínio condicional é influenciado pela probabilidade de ativação de contra-exemplos. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT This study investigates conditional reasoning within the mental model framework and the influences of semantic memory. Conclusions in conditional reasoning are explained in terms of mental models for the “If P then Q” rule, according to Johnson-Laird (2001). However, mental model theory has explored very little on the elaboration of additional models which could allow refuting preliminary conclusions. This study explores the processes that might influence those models production. Three main hypotheses were tested: 1) associative strength and set size influence the activation and searching of counterexamples in semantic memory; 2) the reduction of the semantic field influences conditional interpretations, and 3) inferences with higher levels of complexity are associated with higher levels of errors due to working memory processing limits. Two dependent variables were collected: decisions for conditional reasoning problems and confident judgments for those decisions. The experimental hypotheses were tested on 3 experiments applying a mixed factorial design. Associative strength (strong, weak) was manipulated between subjects and set size (large, small) and inference type (modus pones, modus tollens, affirmation of the consequent, denial of the antecedent) were manipulated within subjects. Experiment 1 tested 66 participants for 48 conditional problems that included categories and members collected through norms of free association. Experiment 2 tested 59 participants for 36 conditional problems using norms of categories contextualized in sentences. In Experiment 3, 45 students were tested on the Wason´s selection task. Group testing was administered in Experiments 1-2, and individual testing in Experiment 3. The experiments showed that associative strength collected with and without context, and inference type influenced conditional reasoning. The first experiment showed that small categories and strong category members were associated to modus ponens and modus tollens decisions. Results from the second experiment showed that weak members from contextualized categories were related to adequate conditional decisions. Results for the Wason´s selection task replicated previous studies: subjects were more likely to produce modus ponens and affirmation of the consequent decisions. Higher confidence judgments were observed for modus ponens decisions. Results are discussed as evidences favoring working memory processing limitations. Also, it has been showed that conditional reasoning is influenced by the activation probability of counter-examples as measured by associative strenght and category set size. |
Descripción : | Tese (doutorado)-Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, 2006. |
Aparece en las colecciones: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado |
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