http://repositorio.unb.br/handle/10482/23201
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Título: | Perspectivas de pesquisa na educação de jovens e adultos da penitenciária feminina do DF sob a ótica do materialismo histórico dialético |
Autor(es): | Roza Pinel, Walace Rêses, Erlando da Silva |
Assunto: | Educação de jovens e adultos Identidade social Prisões Gênero |
Data de publicação: | Nov-2016 |
Editora: | Faculdade de Educação - UFMG |
Referência: | ROZA PINEL, Walace; RÊSES, Erlando da Silva. Perspectivas de pesquisa na educação de jovens e adultos da penitenciária feminina do DF sob a ótica do materialismo histórico dialético. In: SIMPÓSIO, EDUCAÇÃO, MARXISMO E SOCIALISMO, 1., 2016, Belo Horizonte. Anais eletrônicos... Belo Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais, Faculdade de Educação, 2017. p. [1-13]. Disponível em: <https://media.wix.com/ugd/8c63f4_2bc3d5165ae546ef8e00ee839e25c21c.pdf>. Acesso em: 6 abr. 2017. |
Resumo: | O presente artigo, de cunho bibliográfico e documental, apresenta a possibilidade de utilização do Materialismo Histórico-Dialético (MHD) na pesquisa em Educação de Jovens e Adultos (EJA) na Penitenciária Feminina do Distrito Federal (PFDF). O MHD figura-se como uma das principais epistemologias das teorias críticas sociais, tratandose de descobrir as leis fundamentais que definem os modos de organização das pessoas em sociedade mediante a história. No método, as categorias de essência e de aparência são tratadas dialeticamente de forma contínua – em contraste com a relação entre causa e efeito –, de modo a se retroalimentarem constantemente. Para Pinel (2015), mulheres na cultura brasileira e latina que praticam delitos afastam-se do estereótipo tipicamente feminino, rompendo o padrão esperado em relação ao comportamento social de gênero, transgredindo o paradigma social construído ao longo de séculos de dominação cultural e social masculina sobre o papel da mulher na família e na sociedade. O crime não é visto como atividade feminina, negando-se, mesmo no cárcere, a condição de sujeitas autoras de sua história. Para Gaudad (2015) o encarceramento de mulheres deu-se em números maiores que a prisão de homens; e isso tem ocorrido de forma paradoxal, tendo em vista a maior presença e incorporação de mulheres às economias latinas, assim como uma expansão do uso e consumo de drogas nesses países. O ensino nas prisões não está contemplado na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394/96) como modalidade específica, mas como corolário da Educação de Jovens e Adultos. Apenas no início da segunda década do século XXI, por meio da Resolução CNE/CEB nº 2 de 19 de maio de 2010, surgem diretrizes nacionais específicas para a educação no regime de privação de liberdade, acompanhada do Decreto nº 7.626/2011, que incluiu o plano estratégico de educação no âmbito do sistema prisional. Rangel (2007), nos aponta que quando a terceirização se impõe, os interesses das pessoas em cumprimento de pena caem para o segundo plano nos países da América Latina, da Ásia e da África que estão desenvolvendo programas educativos centrados principalmente na formação para o trabalho mediante oficinas de produção. Diante do exposto, este artigo, analisa as relações históricas entre sociedade, sistema carcerário feminino brasileiro e educação, situando-as no contexto do MHD. |
Unidade Acadêmica: | Faculdade de Educação (FE) Departamento de Teoria e Fundamentos (FE TEF) |
Licença: | Autorização para disponibilização concedida ao Repositório Institucional da Universidade de Brasília (RIUnB) pelo organizador do evento, em 3 de abril de 2017, com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 4.0 Internacional, que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho, desde que seja citado o autor e licenciante. Não permite o uso para fins comerciais nem a adaptação desta. |
Aparece nas coleções: | Trabalhos apresentados em evento |
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