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Título : Ceilândia, minha quebrada é maior que o mundo : análise, registro e prática pedagógica para a valorização da cultura local
Autor : Adriano, Ingreth da Silva
Orientador(es):: Bôas, Rafael Litvin Villas
Assunto:: Patrimônio cultural
Teatro do Oprimido
Arte e educação
Fecha de publicación : 18-ene-2024
Citación : ADRIANO, Ingreth da Silva. Ceilândia, minha quebrada é maior que o mundo: análise, registro e prática pedagógica para a valorização da cultura local. 2023. 144 f., il. Dissertação (Mestrado em Artes Cênicas) — Universidade de Brasília, Brasília, 2023.
Resumen : A presente pesquisa tece reflexões sobre a valorização dos patrimônios culturais de Ceilândia – DF e a prática pedagógica que deu origem ao livro coletivo “Ceilândia minha quebrada é maior que o mundo” desenvolvido em parceria entre a Secretaria de Educação do DF e o Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional (IPHAN). Ancorada na pesquisa qualitativa de caráter etnográfico (MATTOS, 2011) e na pesquisa-ação crítica (FRANCO, 2005), a pesquisa parte das seguintes indagações: como a arte e a educação podem transformar ou ressignificar um território fomentando a relação de pertencimento? Quais metodologias podem ser significativas para este tipo de experiência? Como a relação “centro-periferia” afeta as produções artísticas? Como desenvolver práticas pedagógicas que possibilitem a produção de autonomia e o protagonismo estudantil? Contextualiza-se os caminhos do entendimento do que são os patrimônios culturais no Brasil na perspectiva de Maria Fonseca (1997); os conceitos de identidade pela perspectiva de Hall (1997) e Castells (2008); cultura por Boal (1979), Rincón (2021) e Barbero (2015); territorialidade por Santos (1978), Saquet (2007) e Haesbaert (2004); e pertencimento por Lestinge (2004) e Cousin (2010). Investiga-se a cidade como território de experiências artísticas e como isso se conecta às relações de pertencimento por meio da memória e da construção da identidade a partir da gênese da construção de Brasília e da formação de Ceilândia. São apresentadas as contradições presentes no discurso hegemônico da história de Brasília à luz de Holston (2010), Paviani (2010) e Gouvêa (1995) explorando a abordagem midiática e artística em relação à cidade. Por fim, apresento o relato da experiência do processo de exploração das práticas artístico pedagógicas desenvolvidas para a construção coletiva do livro “Ceilândia, minha quebrada é maior que o mundo” aplicadas no Centro de Ensino Fundamental 27 de Ceilândia. A pesquisa apresenta como via de reflexão os inventários participativos em educação patrimonial, o Teatro do Oprimido de Augusto Boal e a experiência audiovisual. As concepções discorrem sobre questões culturais, imagéticas e sociais, arte educação, alfabetização estética, memória em âmbito escolar e valorização do patrimônio cultural local.
Abstract: The present research reflects on the appreciation of the cultural heritage of Ceilândia – DF and the pedagogical practice that gave rise to the collective book “Ceilândia Minha Quebrada é Maior que o mundo” developed in partnership between the Department of Education of the DF and the Instituto do Patrimônio National Artistic History (IPHAN). Anchored in qualitative ethnographic research (MATTOS, 2011) and critical action research (FRANCO, 2005), the research starts from the following questions: how can art and education transform or re-signify a territory by fostering the relationship of belonging? What methodologies can be meaningful for this type of experience? How does the “center-periphery” relationship affect artistic productions? How to develop pedagogical practices that enable the production of autonomy and student protagonism? The ways of understanding what are the cultural heritages in Brazil are contextualized in the perspective of Fonseca (1997); the concepts of identity from the perspective of Hall (1997) and Castells (2008); culture by Boal (1979), Rincón (2021) and Barbero (2015); territoriality by Santos (1978), Saquet (2007) and Haesbaert (2004); and belonging by Lestinge (2004) and Cousin (2010). The city is investigated as a territory of artistic experiences and how this connects to the relationships of belonging through memory and the construction of identity from the genesis of the construction of Brasília and the formation of Ceilândia. The contradictions present in the hegemonic discourse of the history of Brasilia are presented in the light of Holston (2010), Paviani (2010) and Gouvêa (1995) exploring the media and artistic approach to the city. Finally, I present the report of the experience of the process of exploring the artistic-pedagogical practices developed for the collective construction of the book “Ceilândia, my broken is bigger than the world” applied in the Elementary School Center 27 of Ceilândia. The research presents as a means of reflection the participatory inventories in heritage education, Augusto Boal's Theater of the Oppressed and the audiovisual experience. The concepts discuss cultural, imagery and social issues, art education, aesthetic literacy, memory in the school environment and appreciation of the local cultural heritage.
metadata.dc.description.unidade: Instituto de Artes (IdA)
Departamento de Artes Visuais (IdA VIS)
Descripción : Dissertação (Mestrado) — Universidade de Brasília, Instituto de Artes, Departamento de Artes, Programa de Pós- Graduação em Artes Cênicas, Brasília, 2023.
metadata.dc.description.ppg: Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas
Aparece en las colecciones: Teses, dissertações e produtos pós-doutorado

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