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Please use this identifier to cite or link to this item: http://repositorio.unb.br/handle/10482/49524
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Title: Mobilidade urbana como determinação social da saúde: a intersetorialidade no enfrentamento de iniquidades
Authors: Silva, Silmara Vieira da
Orientador(es):: Pires, Maria Celia Delduque Nogueira
Coorientador(es):: Dall’Alba, Rafael
Assunto:: Mobilidade urbana
Planejamento urbano
Promoção da saúde
Intersetorialidade
Issue Date: 5-Aug-2024
Citation: SILVA, Silmara Vieira da. Mobilidade urbana como determinação social da saúde: a intersetorialidade no enfrentamento de iniquidades. 2023. 100 f., il. Dissertação (Mestrado Profissionalizante em Saúde Coletiva) — Universidade de Brasília, Brasília, 2023.
Abstract: As diferentes condições e possibilidades de mobilidade urbana para as populações podem gerar iniquidades em saúde, especialmente em grandes metrópoles. Fatores de risco, como poluição do ar, acidentes de trânsito, inatividade física, ruído do tráfego, falta de infraestrutura urbana adequada e dificuldades de acesso aos serviços de saúde devido a barreiras relacionadas ao sistema de mobilidade urbana, contribuem para desigualdades injustas e evitáveis. Este estudo defende uma investigação que vai além das aparências superficiais desses fenômenos, para alcançar as estruturas subjacentes que moldam as iniquidades existentes na nossa sociedade. Reconhecendo que a redução dessas iniquidades requer abordagens intersetoriais, buscamos entender como a intersetorialidade em políticas públicas pode contribuir para a redução de iniquidades em saúde determinadas pela mobilidade urbana. Para isso, foram analisadas a Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS) e na Política Nacional de Mobilidade Urbana (PNMU). A análise integrada desses instrumentos jurídico-políticos, com uma perspectiva de intersetorialidade e combate às iniquidades em saúde, foi orientada pelos conceitos de Totalidade e Reificação. Partiu-se do pressuposto de que, quanto mais as políticas e planos se alinharem ao conceito de Totalidade, maior será a possibilidade de intersetorialidade e mais abrangência terão as iniciativas intersetoriais no enfrentamento às iniquidades. Por outro lado, a adesão ao conceito de Reificação resulta em iniciativas menos abrangentes e com menor potencial para enfrentar desigualdades e injustiças. Os resultados da análise integrada, por meio da lente conceitual de Totalidade e Reificação, possibilitaram discussões sobre as implicações decorrentes do afastamento da política de uma visão mais totalizante. Considera-se que a abordagem metodológica sobre intersetorialidade apresentada neste trabalho pode funcionar como uma "amálgama política", capaz de reduzir as fragmentações setoriais e os obstáculos que impedem a operacionalização da intersetorialidade na prática. Por fim, de forma subjacente, este estudo reflete que, para combater as iniquidades em saúde decorrente da mobilidade, é necessário que a intersetorialidade entre as duas áreas apresente estratégias e iniciativas alinhadas à superação do modelo hegemônico de mobilidade urbana centrado no automóvel particular e, consequentemente, ao modelo capitalista e neoliberal de produção de cidades.
Abstract: The different conditions and possibilities of urban mobility for populations can generate health inequities, especially in large metropolises. Risk factors such as air pollution, traffic accidents, physical inactivity, traffic noise, lack of adequate urban infrastructure, and difficulties in accessing healthcare services due to barriers related to the urban mobility system contribute to unjust and avoidable inequalities. This study advocates for an investigation that goes beyond the superficial appearances of these phenomena to reach the underlying structures that shape the existing inequities in our society. Recognizing that reducing these inequities requires intersectoral approaches, we seek to understand how intersectorality in public policies can contribute to reducing health inequities determined by urban mobility. For this purpose, the National Health Promotion Policy (NHPP) and the National Urban Mobility Policy (NUMP) were analyzed. The integrated analysis of these legal and political instruments, from an intersectoral and health inequities combat perspective, was guided by the concepts of Totality and Reification. It was assumed that the more policies and plans align with the concept of Totality, the greater the possibility of intersectorality, and the broader the scope of intersectoral initiatives in addressing inequities. On the other hand, adherence to the concept of Reification results in less comprehensive initiatives with less potential to address inequalities and injustices. The results of the integrated analysis, through the conceptual lens of Totality and Reification, allowed for discussions on the implications arising from the distancing of policy from a more holistic view. It is considered that the methodological approach to intersectorality presented in this work can function as a "political amalgam," capable of reducing sectoral fragmentations and the obstacles that hinder the operationalization of intersectorality in practice. Finally, underlying this study is the reflection that to combat health inequities resulting from mobility, it is necessary for intersectorality between the two areas to present strategies and initiatives aligned with overcoming the hegemonic model of car-centered urban mobility and, consequently, with the capitalist and neoliberal model of city production.
metadata.dc.description.unidade: Faculdade de Ciências da Saúde (FS)
Description: Dissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, 2023.
metadata.dc.description.ppg: Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, Mestrado Profissionalizante
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