http://repositorio.unb.br/handle/10482/50176
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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BrunaDeMeloSantana_DISSERT.pdf | 903,72 kB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Título: | Uso de dispositivos móveis como estratégia para o autogerenciamento de indivíduos com dor lombar crônica : síntese de evidências e proposta de desenvolvimento tecnológico |
Outros títulos: | brunamelobms@gmail.com |
Autor(es): | Santana, Bruna de Melo |
Orientador(es): | Carregaro, Rodrigo Luiz |
Assunto: | Fisioterapia Dor lombar Assistência médica Telemedicina |
Data de publicação: | 26-Ago-2024 |
Data de defesa: | 27-Mar-2023 |
Referência: | SANTANA, Bruna de Melo. Uso de dispositivos móveis como estratégia para o autogerenciamento de indivíduos com dor lombar crônica: síntese de evidências e proposta de desenvolvimento tecnológico. 2023. 68 f., il. Dissertação (Mestrado em Ciências da Reabilitação) — Universidade de Brasília, Brasília, 2023. |
Resumo: | Introdução: A dor lombar é a principal causa de incapacidade no mundo, e ocasiona grande impacto socioeconômico e nos sistemas de saúde. Indivíduos acometidos por condições crônicas foram amplamente afetados pela pandemia. Nesse cenário, a saúde móvel (m-Health) tornou-se popular. Apesar do número considerável de aplicativos para dor lombar disponíveis, a sua eficácia não está estabelecida e há lacunas quanto às evidências do uso isolado de aplicativos no manejo da dor lombar. Objetivos: Investigar a eficácia de intervenções por meio do uso da mobile-health na melhora da dor e incapacidade de indivíduos com dor lombar crônica, comparado a cuidados usuais ou nenhum tratamento. Métodos: Foi realizada revisão sistemática (PROSPERO-CRD42022338759) com metanálise comparando a m-Health com cuidados usuais ou nenhuma intervenção. Os termos de busca foram relacionados a dor lombar e m-Health. Foram incluídos apenas ensaios clínicos aleatórios (ECA), e os desfechos primários foram intensidade da dor e incapacidade, e o desfecho secundário a qualidade de vida. Foram realizadas buscas nas seguintes bases, sem restrição de data ou idioma: PubMed, SCOPUS, EMBASE, PEDro, Cochrane e Opengray, além das referências dos artigos. O risco de viés foi analisado pela escala PEDro e os dados foram sumarizados descritivamente e por meio de metanálise (dor e incapacidade). Na metanálise, os estudos elegíveis foram combinados considerando homogeneidade clínica e metodológica. A certeza da evidência foi avaliada por meio do GRADE. Resultados: Foram identificadas 1.824 publicações relevantes. Após a exclusão das duplicatas e a seleção por título e resumo, 18 foram elegíveis para a leitura completa. Foram incluídos 5 ECA totalizando 894 participantes (n: 447 alocados no grupo m-health e n: 445 no grupo de cuidados usuais) e apresentavam estrutura metodológica e intervenções semelhantes. O follow-up variou de 6 semanas a 12 meses. Os estudos não demonstraram diferenças significantes para dor (DM -0,86; IC95% -2,29;0,58) e para incapacidade (DMP -0,24; IC95% -0,69; 0,20) na comparação entre m-Health e cuidados usuais. A maioria dos estudos apresentou vieses, com destaque para alocação não oculta e não cegamento do avaliador de desfechos. A certeza da evidência foi classificada como baixa nos desfechos analisados. Conclusão: A m-Health isolada não foi mais efetiva quando comparada a cuidados usuais ou nenhum tratamento, na melhora da intensidade da dor e da incapacidade de indivíduos com dor lombar. Devido aos vieses encontrados e a baixa certeza da evidência, as evidências permanecem inconclusivas e futuros ensaios clínicos de qualidade são necessários. |
Abstract: | Background: Low back pain is the main cause of disability in the world, causing serious socioeconomic and health systems impact. Individuals with chronic conditions have been widely affected by the pandemic. In this context, mobile health (m-Health) has become popular. Despite the considerable number of applications for low back pain available in the app store, their effectiveness has not been established and there is a lack of evidence regarding the effectiveness of the isolated use of mobile applications in the self management of low back pain. Objectives: Investigate the effectiveness of interventions using mobile health in improving pain and disability of individuals with chronic low back pain, compared to usual healthcare strategies or no treatment. Methods: A systematic review (PROSPERO-CRD42022338759) with meta-analysis comparing m-Health to usual care or no intervention. The search terms used were related to low back pain and m-Health. Pain intensity and disability were included as primary outcomes, and quality of life as a secondary outcome. Only randomized clinical trials (RCT) were included, and the primary outcomes were pain intensity and disability, and the secondary outcome was quality of life. Searches were carried out in the following databases, without date or language restriction: PubMed, SCOPUS, EMBASE, PEDro, Cochrane and Opengray, in addition to article references. The risk of bias was analyzed using the PEDro scale. Data were summarized descriptively and through meta-analysis (pain and disability). In the meta-analysis, eligible studies were combined considering clinical and methodological homogeneity. The certainty of evidence was assessed using GRADE. Results: 1,824 relevant publications were identified. After excluding duplicates and selecting by title and abstract, 18 were eligible for full reading. Five RCTs were included, totaling 894 participants (n: 447 allocated to the m-Health group and n: 445 to the usual care group) and they had similar methodological structure and interventions. Follow-up ranged from 6 weeks to 12 months. The studies did not demonstrate significant differences for pain (MD -0.86; CI95% -2.29;0.58) and disability (SMD -0.24; CI95% - 0.69; 0.20) when comparing m-Health and usual care. Most studies showed biases, with emphasis on non-concealed allocation and non-blinding of the outcome evaluator. The certainty of the evidence was rated as low for the analyzed outcomes. Conclusion: m-Health alone was no more effective compared to usual care or no treatment in improving pain intensity and disability in individuals with low back pain. Due to the biases found and the low certainty of the evidence, the evidence remains inconclusive and future quality clinical trials are needed. |
Unidade Acadêmica: | Faculdade UnB Ceilândia (FCE) |
Informações adicionais: | Dissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação, 2023. |
Programa de pós-graduação: | Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação |
Agência financiadora: | Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) |
Aparece nas coleções: | Teses, dissertações e produtos pós-doutorado |
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