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Título: Ciberinterculturalidade, relações étnico-raciais e educação nas redes digitais
Outros títulos: Cyberinterculturality, ethnic-racial relations and education on digital networks
Ciberinterculturalidad, relaciones étnico-raciales y educación en las redes digitales
Autor(es): Martins, Kelly Cristina Monteiro
Oliveira, Alessandro Roberto de
ORCID: https://orcid.org/0009-0008-8115-8905
https://orcid.org/0000-0003-4390-2883
Afiliação do autor: Universidade de Brasília
Universidade de Brasília, Faculdade de Educação, Departamento de Teoria e Fundamentos
Assunto: Educação antirracista
Educação intercultural
Etnografia digital
Comunicação e tecnologia
Cibercultura
Data de publicação: 22-Abr-2024
Editora: Instituto Politécnico de Bragança
Referência: MARTINS, Kelly Cristina Monteiro; OLIVEIRA, Alessandro Roberto de. Ciberinterculturalidade, relações étnico-raciais e educação nas redes digitais. EduSer., [S.l.], v. 16, n. 1, 2024. DOI: https://doi.org/10.34620/eduser.v16i1.275. Disponível em: https://www.eduser.ipb.pt/index.php/eduser/article/view/275. Acesso em: 13 nov. 2024.
Resumo: Este artigo aborda a temática das relações étnico-raciais no ciberespaço e suas possibilidades como ambiente não formal de educação. O objetivo é discutir a interface entre educação, comunicação e tecnologia em uma perspectiva intercultural. Por meio de uma etnografia digital, a pesquisa acompanhou quatro influenciadores(as) negros(as) nas plataformas Twitter (atual “X”) e Instagram, a partir da viralização da hashtag #BlackLivesMatter, em maio de 2020, até a ascendência da hashtag #WakandaForever, em agosto do mesmo ano. Os dados sistematizados revelam uma intensificação dos debates sobre racismo e identidade negra e apontam potencial das redes como ambientes educativos promissores na luta antirracista. Ao mesmo tempo, deve-se levar em consideração os limites dessas plataformas, como a efemeridade e superficialidade das discussões e seu próprio caráter neoliberal que mantém a reprodução de padrões hegemônicos e facilita a disseminação de desinformação, o que pode ser negativo em termos de aprendizagem, urgindo a necessidade de uma alfabetização midiática.
Abstract: This paper discusses the theme of ethnic-racial relations in cyberspace and its possibilities as a non-formal education environment. The objective is to discuss the interface between education, communication and technology in an intercultural perspective. Through a digital ethnography, the research accompanied four black influencers on platforms such as Twitter (currently “X”) and Instagram, from the viralization of the hashtag #BlackLivesMatter, in May 2020, to the rise of the hashtag #WakandaForever, in August of the same year. The systematized data reveal an intensification of debates on racism and black identity that points to the potential of social networks as promising educational environments in the anti-racist cause. At the same time, these platforms limits must be taken into account, such as the ephemerality and superficiality of the discussions and their own neoliberal identity that maintains the reproduction of hegemonic standards and facilitates the misinformation dissemination, which can be negative when it comes to learning, showing up the need for media literacy education.
Resumen: Este artículo aborda el tema de las relaciones étnico-raciales en el ciberespacio y sus posibilidades como entorno educativo no formal. El objetivo es discutir la interfaz entre educación, comunicación y tecnología desde una perspectiva intercultural. A través de la etnografía digital, la investigación siguió a cuatro influencers negros(a) en las plataformas Twitter (actualmente “X”) e Instagram, desde la viralización del hashtag #BlackLivesMatter, en mayo de 2020, hasta el ascenso del hashtag #WakandaForever, en Agosto del mismo año. Los datos sistematizados revelan una intensificación de los debates sobre el racismo y la identidad negra y apuntan al potencial de las redes como entornos educativos prometedores en la lucha antirracista. Al mismo tiempo, hay que tener en cuenta los límites de estas plataformas, como lo efímero y superficial de las discusiones y su propio carácter neoliberal que mantiene la reproducción de estándares hegemónicos y facilita la difusión de desinformación, lo que puede ser negativo en términos de aprendizaje, lo que resulta en la necesidad de una alfabetización mediática.
Unidade Acadêmica: Faculdade de Educação (FE)
Departamento de Teoria e Fundamentos (FE TEF)
Licença: (CC-BY) Este trabalho encontra-se publicado com a Licença Internacional Creative Commons Atribuição 4.0.
DOI: https://doi.org/10.34620/eduser.v16i1.275
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